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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.”
Romanos 5:8 ARA
“Em Seu papel de sacerdote, Cristo não Se assentou com o Pai no trono. Diante do trono está Aquele que ‘tomou sobre Si as nossas enfermidades e sobre Si levou as nossas doenças’; [...]”
O Grande Conflito – p. 176 e 177
Capítulo 23 – O santuário
📄 Plano de leitura
Pág. 176, 177 e 178
◉ Os dois compartimentos
◉ O mistério é solucionado
◉ A purificação
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 82
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 23 - O santuário - Parte 2 de 3
Os Dois Compartimentos
O lugar santo do santuário celestial é representado pelos dois compartimentos do santuário terrestre. João recebeu uma visão do templo de Deus no Céu. Ali ele viu ardendo "diante do trono [...] sete tochas de fogo". Viu um anjo "que trazia um incensário de ouro [...]. A ele foi dado muito incenso para oferecer com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro diante do trono" (Ap 4:5, ARA; 8:3). Nessa visão, o profeta contemplou o primeiro compartimento do santuário celestial e enxergou ali "sete tochas de fogo" e o "altar de ouro", que o candelabro de ouro e o altar de incenso representavam no santuário terreno.
Mais uma vez, "foi aberto o santuário de Deus nos Céus" e ele olhou dentro do véu, no santíssimo. Ali contemplou "a arca da Sua aliança", representada pelo móvel que Moisés construiu e guardava a lei de Deus (Ap 11:19).
Os fiéis, ao estudarem o assunto, encontraram provas da existência de um santuário no Céu. João declarou que tinha visto o santuário no Céu.
No templo celestial, dentro do lugar santíssimo, está a lei de Deus. A arca que guarda a lei é coberta pelo propiciatório, em frente ao qual Cristo suplica pelos pecadores, apresentando Seu sangue em resgate. Essas coisas representam a união entre justiça e misericórdia, união esta que enche todo o Céu de surpresa. Este é o mistério da misericórdia que os anjos gostariam de compreender - que Deus pode ser justo ao mesmo tempo que justifica o pecador arrependido; o fato de Cristo ter Se rebaixado para elevar grande número de pessoas das ruínas e revesti-las com o manto imaculado de Sua justiça.
Zacarias falou sobre a obra de Cristo como nosso intercessor: "Ele construirá o templo do Senhor, será revestido de majestade e Se assentará em Seu trono [do Pai] para governar. Ele será sacerdote no trono. E haverá harmonia entre os dois" (Zc 6:13).
"Ele construirá o templo do Senhor". Por meio de Seu sacrifício e de Sua mediação, Cristo é o alicerce e o edificador da igreja de Deus, como a "pedra angular, no qual todo o edifício é ajustado e cresce para tornar- se um santuário santo no Senhor" (Ef 2:20, 21).
"Será revestido de majestade." O cântico dos salvos será: "Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do Seu sangue. [...] A Ele sejam glória e poder para todo o sempre!" (Ap 1:5, 6).
"E Se assentará em Seu trono para governar. Ele será sacerdote no trono." O reino da glória ainda não chegou. Somente quando a obra de mediador de Cristo terminar, Deus lhe dará um reino que "jamais terá fim" (Lc 1:33). Em Seu papel de sacerdote, Cristo não Se assentou com o Pai no trono. Diante do trono está Aquele que "tomou sobre Si as nossas enfermidades e sobre Si levou as nossas doenças"; "como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado", a fim de poder ser "capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados" (Is 53:4; Hb 4:15; 2:18). As mãos feridas, o lado traspassado, os pés marcados rogam pela humanidade caída, cuja redenção Jesus comprou pagando um preço tão elevado.
"E haverá harmonia entre os dois." O amor do Pai é a fonte da salvação para a raça perdida. Jesus disse aos discípulos: "O próprio Pai os ama" (Jo 16:27). Deus "em Cristo estava reconciliando consigo o mundo" (2Co 5:19). "Deus amou o mundo que deu o Seu Filho unigênito" (Jo 3:16).
O Mistério é Solucionado
O "verdadeiro tabernáculo" no Céu é o santuário da nova aliança. Quando Cristo morreu, o ritual simbólico do santuário terreno terminou. Uma vez que Daniel ?:?? se estende até nossa era, o santuário ao qual se refere precisa ser o santuário da nova aliança. Por isso, a profecia : "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado" (ARA) aponta para o santuário celestial.
Então o que seria essa purificação do santuário? Seria possível haver alguma coisa no Céu que necessita sse ser purificada? Hebreus 9 ensina com toda a clareza a purificação tanto do santuário terreno quanto do celestial: "De fato, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão. Portanto, era necessário que as cópias das coisas que estão nos Céus fossem purificadas com esses sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios superiores" (Hb ?:TT , 23), ou seja, o precioso sangue de Cristo.
A Purificação
A purificação no cerimonial verdadeiro no Céu deveria ser realizada por meio do sangue de Cristo. " Sem derramamento de sangue, não há remissão" (ARA). A remissão, ou descarte do pecado, é a obra a ser realizada.
Como pode então haver pecado conectado ao santuário celestial? Podemos encontrar a resposta olhando para o cerimonial simbólico, uma vez que os sacerdotes terrenos serviam na "cópia e sombra daquele que está nos Céus" (Hb ?:?).
A ministração no santuário terreno consistia em duas partes. Os sacerdotes ministravam todos os dias no lugar santo, ao passo que, uma vez por ano, o sumo sacerdote desempenhava uma obra especial de expiação no santíssimo, a fim de purificar o santuário. Dia após dia, os pecadores arrependidos levavam suas ofertas. Colocavam as mãos sobre a cabeça da vítima, transferindo os pecados de si para os sacrifícios inocentes. Então os animais eram mortos. "A vida da carne está no sangue" (Lv 17:11). A quebra da lei de Deus exigia a vida do transgressor. O sacerdote levava o sangue, que representava a vida do pecador cuja culpa a vítima carregava, para dentro do lugar santo e o aspergia em frente ao véu, atrás do qual estava a lei que o pecador havia transgredido. Essa cerimônia transferia o pecado de maneira simbólica para o santuário. Em alguns casos, o sacerdote não levava o sangue para o lugar santo, mas comia a carne do sacrifício. Ambas as cerimônias simbolizavam a transferência do pecado do pecador arrependido para o santuário.
Essa era a obra que acontecia ao longo do ano. Os pecados de Israel eram transferidos dessa maneira para o santuário e se tornava necessário um rito especial para removê-los.
O Grande Conflito, páginas 176, 177 e 178.
Ação do Dia
Em oração, fique alguns minutos meditando no sacrifício de Cristo. Em seguida agradeça por esse amor inexplicável.
❓Ficaram dúvidas?
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