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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.

Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; [...]


Hebreus 9:24 ARA

Quando Cristo, pelo poder de Seu sangue, remover os pecados de Seu povo do santuário celestial no término de Sua ministração, Ele os colocará sobre Satanás, que suportará a pena final.

O Grande Conflito – p. 179

Capítulo 23 – O santuário

📄 Plano de leitura

Pág. 178 e 179

◉ O dia da purificação

◉ A realidade celestial

◉ Um julgamento

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.


Dia 83

O Grande Conflito

Escrito por Ellen G. White

Capítulo 23 - O santuário - Parte 3 de 3 


O Dia da Purificação

 Uma vez por ano, no grande dia da expiação, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo para a purificação do santuário. Dois bodes jovens eram trazidos e se lançava sortes sobre eles, "uma, para o Senhor, e a outra, para o bode emissário" (Lv 16:8, ARA). O bode para o Senhor era sacrificado como oferta pelos pecados do povo, e o sacerdote levava seu sangue além do véu e o aspergia em frente ao propiciatório e também no altar de incenso logo à frente do véu.


 "Então colocará as duas mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessará todas as iniquidades e rebeliões dos israelitas, todos os seus pecados, e os porá sobre a cabeça do bode. Em seguida enviará o bode para o deserto aos cuidados de um homem designado para isso. O bode levará consigo todas as iniquidades deles para um lugar solitário. E o homem soltará o bode no deserto" (Lv 16:21, 22). O bode expiatório nunca mais entraria no arraial de Israel.


 A cerimônia tinha o propósito de impressionar os israelitas quanto à santidade de Deus e Seu ódio ao pecado. Todos os israelitas tinham a obrigação de examinar o próprio coração enquanto essa obra de expiação prosseguia. Todos os negócios eram deixados de lado e Israel passava o dia em oração, jejuando e sondando o coração.


 Deus aceitava um substituto no lugar do pecador, mas o sangue da vítima não cancelava o pecado. Em vez disso, o pecado era transferido para o santuário. Ao oferecer o sangue, o pecador reconhecia a autoridade da lei, confessava seu pecado e expressava fé no Redentor por vir, mas ainda não estava completamente livre da condenação da lei. No dia da expiação, o sumo sacerdote pegava um sacrifício da congregação e entrava no lugar santíssimo. Ele aspergia o sangue dessa oferta no propiciatório, diretamente sobre a lei, a fim de satisfazer suas exigências. Como mediador, tomava os pecados sobre si e os trazia para fora do santuário. Colocando as mãos sobre a cabeça do bode emissário, transferia simbolicamente todos esses pecados de si para o bode. Então o bode era levado embora, e se considerava que os pecados haviam sido separados do povo para sempre.


A Realidade Celestial

 O que acontecia de maneira simbólica nos ritos do santuário terreno ocorre em realidade no santuário celestial. Após Sua ascensão, nosso Salvador começou a obra de Sumo Sacerdote: "Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; Ele entrou nos Céus, para agora se apresentar diante de Deus em nosso favor" (Hb ?:T?).


 O cerimonial do sacerdote no primeiro compartimento, "atrás do véu" que separava o lugar santo do pátio exterior, representa a obra que Cristo começou quando ascendeu. No serviço diário, o sacerdote apresenta perante Deus o sangue da oferta pelo pecado e também o incenso que subia com as orações de Israel. De maneira semelhante, Cristo apresentou Seu sangue diante do Pai em súplica pelos pecados e Lhe ofereceu as orações dos fiéis arrependidos com a fragrância de Sua justiça. Esse foi o ministério no primeiro compartimento do santuário celestial.


 Pela fé, os discípulos de Cristo O seguiram até esse primeiro compartimento quando Ele ascendeu ao Céu. Era nisso que suas esperanças se concentravam: " Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar, tornando-Se Sumo Sacerdote para sempre". "Pelo Seu próprio sangue, Ele entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, e obteve eterna redenção" (Hb 6:19, 20; 9:12).


 Por dezoito séculos, essa obra prosseguiu no primeiro compartimento do santuário. O sangue de Cristo obteve perdão e aceitação dos pecados arrependidos junto ao Pai, mas seus pecados continuavam registrados nos livros. Assim como no cerimonial simbólico havia uma obra de expiação no fim do ano, antes que a obra de Cristo em prol da humanidade termine, há um trabalho de expiação a ser feito para remover os pecados do santuário. Isso começou quando as T.?·· tardes e manhãs terminaram. Nessa ocasião, nosso Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo para purificar o santuário.


Um Julgamento

 Na obra da nova aliança, os pecados dos pecadores arrependidos são colocados sobre Cristo pela fé e transferidos de fato para o santuário celestial. Assim como a purificação simbólica do santuário terreno era realizada por meio da remoção dos pecados que o poluíam, a purificação verdadeira do santuário celestial ocorre pela remoção ou pelo apagamento dos pecados registrados ali. No entanto, antes que isso aconteça, deve haver um exame dos livros de registro para determinar quem, por meio de arrependimento e fé em Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação. Logo, a purificação do santuário envolve uma obra de investigação - uma obra de juízo - antes da vinda de Cristo; pois, quando Ele vier, Sua recompensa estará consigo para dar a cada um segundo suas obras (Ap 22:12).


 Assim, aqueles que seguiram a luz da palavra profética viram que, em lugar de vir à Terra no fim das 2.300 tardes e manhãs, em 1844, Cristo entrou no lugar santíssimo do santuário celestial a fim de realizar a obra final de expiação em preparo para Sua vinda.


 Quando Cristo, pelo poder de Seu sangue, remover os pecados de Seu povo do santuário celestial no término de Sua ministração, Ele os colocará sobre Satanás, que suportará a pena final. O bode emissário era mandado para uma terra desabitada, a fim de que nunca mais voltasse à congregação de Israel. Da mesma forma, Satanás será banido para sempre da presença de Deus e de Seu povo. Sua existência será apagada na destruição final tanto do pecado quanto dos pecadores.


O Grande Conflito, páginas 178 e 179.

Ação do Dia

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