⚔️ 81º dia da Jornada
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Música de hoje: SANTUÁRIO
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“[...] não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.”
Hebreus 9:12 ARA
“O santuário que Moisés construiu era a cópia. O esplendor do tabernáculo terreno refletia as glórias do templo celestial, onde Cristo ministra em nosso favor perante o trono de Deus.”
O Grande Conflito – p. 176
Capítulo 23 – O santuário
📄 Plano de leitura
Pág. 174, 175 e 176
◉ 23. O santuário
◉ “Conforme o modelo”
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 81
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 23 - O santuário - Parte 1 de 3
O texto bíblico que, acima de todos os outros, tinha sido não apenas o alicerce, mas a coluna central da fé adventista foi a declaração: "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado" (Dn 8:14, ARA). Essas eram palavras familiares para todos aqueles que acreditavam no breve retorno do Senhor. Mas Cristo não voltou. Os fiéis sabiam que a Palavra de Deus não pode falhar. Então era sua interpretação das profecias que deveria estar equivocada. Mas onde estava o erro?
Deus havia conduzido Seu povo durante o grande movimento adventista. Portanto, o Senhor não permitiria que ele terminasse em trevas e desapontamento, condenado como falso e fanático. Embora muitos tenham abandonado os cálculos dos períodos proféticos e negado o movimento que se baseou neles, outros não se mostraram dispostos a renunciar aos pontos de fé e à experiência que as Escrituras e o Espírito exaltaram. Era seu dever se apegar firmemente às verdades que já haviam compreendido. Com oração fervorosa, estudaram as Escrituras a fim de descobrir qual era o erro. Como não conseguiram encontrar erro nos cálculos dos períodos proféticos, examinaram mais de perto o tema do santuário.
Eles descobriram que não existe evidência bíblica para apoiar o ponto de vista popular de que a Terra é o santuário. No entanto, encontraram uma explicação completa nas Escrituras sobre o santuário, sua natureza, sua localização e seus ritos:
"Ora, a primeira aliança tinha regras para a adoração e também um santuário terreno. Foi levantado um tabernáculo; na parte da frente, chamada Lugar Santo, estavam o candelabro, a mesa e os pães da Presença. Por trás do segundo véu havia a parte chamada Lugar Santíssimo, onde se encontravam o altar de ouro para o incenso e a arca da aliança, totalmente revestida de ouro. Nessa arca estavam o vaso de ouro contendo o maná, a vara de Arão que floresceu e as tábuas da aliança. Acima da arca estavam os querubins da Glória, que com sua sombra cobriam a tampa da arca" (Hb 9:1-5).
O "santuário" era o tabernáculo que Moisés havia construído por ordem de Deus como morada terrena do Altíssimo. "E farão um santuário para Mim, e Eu habitarei no meio deles" (Êx 25:8) foi a instrução que Deus deu a Moisés. O tabernáculo era uma estrutura magnífica. Além do pátio externo, o tabernáculo em si consistia de dois cômodos ou compartimentos chamados lugar santo e santíssimo, separados por uma bela cortina ou um véu. Um véu semelhante fechava a entrada do primeiro compartimento.
"Conforme o Modelo"
No lugar santo, ficava um candelabro ao sul com sete lâmpadas iluminando tanto de dia quanto de noite. No lado norte, estava a mesa onde ficavam os pães da proposição. Em frente ao véu, separando o lugar santo do santíssimo, havia um altar de incenso feito de ouro, do qual uma nuvem de fragrância, com as orações de Israel, ascendia todos os dias diante de Deus.
No lugar santíssimo estava a arca, um baú revestido de ouro, a qual continha as tábuas com os dez mandamentos. Acima da arca, ficava o propiciatório, com dois anjos feitos de ouro maciço. Nesse compartimento, a presença divina aparecia na nuvem de glória entre os querubins.
Depois que os hebreus se estabeleceram em Canaã, o tabernáculo foi substituído pelo templo de Salomão. Embora fosse uma estrutura permanente e construída em maior escala, tinha as mesmas proporções e era mobiliado da mesma maneira. O santuário existiu dessa forma - com exceção do período em que permaneceu em ruínas nos tempos de Daniel - até os romanos o destruírem em 70 d.C. Esse é o único santuário na Terra sobre o qual a Bíblia fala - o santuário da primeira aliança. Mas a nova aliança não tem santuário?
Voltando-se mais uma vez para o livro de Hebreus, aqueles que buscavam a verdade descobriram que um segundo santuário, da nova aliança, era subentendido nas palavras já citadas: "Ora, a primeira aliança tinha regras para a adoração e também um santuário terreno." Voltando para o início do capítulo anterior, eles leram: "O mais importante do que estamos tratando é que temos um Sumo Sacerdote como esse, o qual Se assentou à direita do trono da Majestade nos Céus e serve no santuário, no verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem" (Hb ?:? , 2).
Aqui a Bíblia revela o santuário da nova aliança. Moisés fez o santuário da primeira aliança; já este foi construído pelo Senhor. No primeiro santuário, sacerdotes terrenos realizavam os ritos; neste, Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, ministra à destra de Deus. Um santuário ficava na Terra, o outro está no Céu.
O tabernáculo construído por Moisés seguiu um modelo. O Senhor instruiu: "Façam tudo como Eu lhe mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada utensílio" (Êx T?:?). "Tenha o cuidado de fazê-lo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte" (v. 40). O primeiro tabernáculo era "uma ilustração para os nossos dias, indicando [...] as ofertas e os sacrifícios oferecidos". Seus lugares santos eram "cópias das coisas que estão nos Céus". Os sacerdotes serviam "num santuário que é cópia e sombra daquele que está nos Céus". "Cristo não entrou em santuário feito por homens, uma simples representação do verdadeiro; Ele entrou nos Céus, para agora Se apresentar diante de Deus em nosso favor" (Hb 9:9, 23; 8:5; 9:24).
O santuário celestial é o grande original. O santuário que Moisés construiu era a cópia. O esplendor do tabernáculo terreno refletia as glórias do templo celestial, onde Cristo ministra em nosso favor perante o trono de Deus. O santuário terreno e seus serviços ensinavam verdades importantes não apenas sobre o santuário celestial, mas também sobre a nossa redenção.
O Grande Conflito, páginas 174, 175 e 176.
Ação do Dia
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