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Música de hoje: O JUÍZO

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.

[...Jesus], porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada.


Mateus 24:2 ARA

Cristo lhes apresentou uma síntese de acontecimentos importantes antes do fim dos tempos. A profecia que proferiu tinha dois significados. Enquanto prefigurava a destruição de Jerusalém, também predizia os terrores do grande dia final.

O Grande Conflito – p. 16

Capítulo 1 – A destruição

📄 Plano de leitura

Pág. 15, 16 e 17

◉ Condenação

◉ Paciência

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.


Dia 5

O Grande Conflito

Escrito por Ellen G. White

Capítulo 1 - A destruição - Parte 2 de 4


Condenação

 Dois dias antes da Páscoa, Cristo foi novamente com os discípulos ao Monte das Oliveiras, que dava vista para a cidade. Mais uma vez, contemplou o templo em seu magnífico esplendor, uma coroa de joia. Salomão, o mais sábio dos monarcas de Israel, fez o primeiro templo, a mais esplendorosa construção que o mundo já viu. Depois que Nabucodonosor o destruiu, foi reconstruído cerca de quinhentos anos antes do nascimento de Cristo.

 

 O segundo templo não foi tão grandioso quanto o primeiro. Nenhuma nuvem de glória e nenhum fogo do Céu desceram sobre seu altar. A arca, o propiciatório e as tábuas da lei não estavam lá. Nenhuma voz do Céu revelou ao sacerdote a vontade de Deus. O segundo templo não foi honrado com a nuvem da glória de Deus, mas com a presença viva daquele que é o próprio Deus revelado em carne. O "Desejado de todas as nações" foi ao templo quando o Homem de Nazaré ensinou e curou em seus átrios sagrados. Mas Israel recusou esse Dom do Céu. Quando o humilde Mestre deixou suas portas douradas naquel e dia, a glória partiu do templo para sempre. As palavras do Salvador se cumpriram: "Eis que a casa de vocês ficará deserta" (Mt 23:38).

 

 Os discípulos ficaram surpresos com a predição da destruição do templo feita por Cristo e quiseram entender o que Suas palavras significavam. Herodes, o Grande, havia doado generosamente tesouros tanto romanos quanto judaicos para o templo. Blocos gigantescos de mármore branco foram enviados de Roma, formando parte de sua estrutura. Os discípulos chamaram a atenção para eles, dizendo: "Olha, Mestre! Que pedras enormes! Que construções magníficas!" (Mc 13:1).

 

 Jesus deu uma resposta solene, que os deixou perplexos: "Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas" (Mt 24:2). O Senhor havia contado aos discípulos que viria uma segunda vez. Por isso, quando mencionou os juízos sobre Jerusalém, a mente deles se voltou para essa vinda e perguntaram: "Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o sinal da Tua vinda e do fim dos tempos?" (Mt 24:3).

 

 Cristo lhes apresentou uma síntese de acontecimentos importantes antes do fim dos tempos. A profecia que proferiu tinha dois significados. Enquanto prefigurava a destruição de Jerusalém, também predizia os terrores do grande dia final.

 

 Recairiam juízos sobre Israel por rejeitar e crucificar o Messias. "Assim, quando vocês virem 'o sacrilégio terrível', do qual falou o profeta Daniel, no Lugar Santo - quem lê, entenda - então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes (Mt 24:15, 16; Lc 21:20, 21). Quando os estandartes pagãos dos romanos fossem fincados no solo sagrado fora dos muros da cidade, os seguidores de Cristo deveriam fugir em busca de segurança. Para escapar, não deveriam permitir nenhuma demora. Por causa de seus pecados, Deus havia decretado juízo contra Jerusalém. Sua descrença obstinada tornara certa sua ruína.

 

 Os habitantes de Jerusalém acusaram Cristo de ser a causa de todos os problemas que lhes sobrevieram por causa dos próprios pecados. Embora soubessem que Ele não tinha pecado, declararam que Sua morte era necessária para a segurança da nação. Concordaram com a decisão do sumo sacerdote de que seria melhor um homem morrer do que a nação inteira perecer (Jo 11:47-53).

 

 Enquanto matavam o Salvador porque Ele havia condenado seus pecados, consideravam-se o povo favorecido de Deus e esperavam que o Senhor os livrasse de seus inimigos!


Paciência

 Por quase quarenta anos, o Senhor adiou Seus juízos. Ainda havia muitos judeus que desconheciam o caráter e a obra de Cristo. E os filhos não tinham a luz que seus pais haviam rejeitado. Deus fez a luz brilhar sobre eles por meio da pregação dos apóstolos. Eles veriam como as profecias haviam se cumprido não só por meio do nascimento e da vida de Cristo, mas também de Sua morte e ressurreição. Deus não condenou os filhos pelos pecados dos pais; mas, quando aqueles rejeitaram a luz adicional que lhes concedeu, tornaram-se participantes dos pecados de seus progenitores e encheram a taça de sua iniquidade.

 

 Em sua recusa obstinada em se arrepender, os judeus rejeitaram a última oferta de misericórdia. Então Deus retirou deles Sua proteção. A nação foi deixada sob o controle do líder que havia escolhido. Satanás incitou as paixões mais vorazes e baixas. As pessoas perderam a razão. Passaram não só a ser controladas por impulso e raiva cega, mas a ser satânicas em sua crueldade. Amigos e parentes traíam uns aos outros. Pais matavam os filhos; e filhos, os pais. Os governantes não tinham poder para se dominar. As paixões descontroladas os tornavam tiranos. Os judeus aceitaram falso testemunho para condenar o Filho de Deus inocente. Agora, acusações falsas tornavam incerta sua vida. O temor do Senhor não os incomodava mais. Satanás era o chefe da nação.

 

 Líderes de grupos opostos atacavam as forças uns dos outros e matavam sem clemência. Nem mesmo a santidade do templo era capaz de restringir essas lutas vorazes. O santuário era contaminado com os corpos dos mortos. No entanto, os líderes por trás dessa obra maligna declaravam que não temiam que Jerusalém fosse destruída, pois era a cidade do próprio Deus! Até mesmo enquanto legiões romanas cercavam o templo, muitos judeus ainda acreditavam fortemente que o Altíssimo interviria para derrotar seus inimigos. Mas Israel voltara as costas à proteção divina e agora não tinha defesa alguma.


O Grande Conflito, páginas 15, 16 e 17.

Ação do Dia

Diante das profecias a respeito dos juízos de Deus, converse hoje com Jesus sobre o seu preparo pessoal para este evento!

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