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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.

Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!


Mateus 23:37 ARA

Cristo viu Jerusalém como símbolo do mundo endurecido em descrença e rebelião, apressando-se para enfrentar os juízos de Deus. Seu coração se emocionou em piedade pelos aflitos e sofredores da Terra. Como desejava conceder alívio a todos!

O Grande Conflito – p. 15

Capítulo 1 – A destruição

📄 Plano de leitura

Pág. 14 e 15

◉ A destruição

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.


Dia 4

O Grande Conflito

Escrito por Ellen G. White

Capítulo 1 - A destruição - Parte 1 de 4


 Do alto do Monte das Oliveiras, Jesus olhou para Jerusalém. A construção magnífica do templo estava plenamente à vista. Ao se pôr, o sol iluminava as paredes de mármore branquíssimo e resplendia na torre e no pináculo dourados. Que filho de Israel seria capaz de contemplar essa cena sem se emocionar com alegria e admiração? Mas eram outros os pensamentos que ocupavam a mente de Jesus. "Quando Se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela" (Lc 19:41).

 

 As lágrimas de Jesus não eram por Si mesmo, muito embora à Sua frente se encontrasse o Getsêmani, a cena da agonia que se aproximava, e o Calvário, o lugar de Sua crucifixão, não ficasse distante. Não eram essas cenas que lançavam sombra sobre Ele naquela ocasião de alegria. Ele chorava pelos milhares de condenados em Jerusalém.

 

 Jesus viu a história de mais de mil anos do favor especial de Deus e Seu cuidado protetor pelo povo escolhido. Deus havia honrado Jerusalém acima de toda a Terra. O Senhor escolhera "Sião, com o desejo de fazê-la Sua habitação" (Sl 132:13). Ao longo de eras, santos profetas deram suas mensagens de advertência. Diariamente, os sacerdotes ofereciam o sangue de cordeiros, apontando para o Cordeiro de Deus.

 

 Se a nação de Israel houvesse preservado sua lealdade ao Céu, Jerusalém teria permanecido para sempre como a cidade escolhida. Mas a história do povo que Deus favoreceu teve um histórico de apostasia e rebelião. Com o amor maior do que de um pai carinhoso, Deus teve "compaixão de Seu povo e do lugar de Sua habitação" (2Cr 36:15). Quando apelos e repreensões falharam, o Senhor enviou o melhor presente dos Céus, o próprio Filho, a fim de insistir com a cidade impenitente.

 

 Por três anos, o Senhor de luz e glória andou em meio a Seu povo, "fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo diabo", libertando os cativos, restaurando a vista aos cegos, fazendo os coxos andarem, os surdos ouvirem e pregando o evangelho aos pobres (At 10:38; Lc 4:18; Mt 11:5).

 

 Jesus viveu como um andarilho sem lar a fim de ministrar às necessidades das pessoas e a suas angústias, suplicando que aceitassem o dom da vida. As ondas de misericórdia, rebatidas pelos corações obstinados, retornavam em maré mais forte de amor simpático e inexprimível. Mesmo assim, Israel rejeitou seu melhor Amigo e único Ajudador, desprezando os apelos de Seu amor.

 

 O tempo de esperança e perdão rapidamente se passava. A nuvem que vinha se acumulando ao longo de eras de apostasia e rebelião estava prestes a desabar sobre o povo culpado. Os israelitas ridicularizaram, abusaram e rejeitaram o Único capaz de salvá-los do destino que se aproximava e logo O crucificariam.

 

 Ao olhar para Jerusalém, Cristo viu diante de Si a ruína de toda uma cidade e nação. Viu o anjo destruidor com a espada levantada contra a cidade que por tanto tempo fora a morada de Deus. Do mesmo local que Tito e seu exército ocupariam posteriormente, ele olhou pelo vale pelos átrios sagrados e passarelas cobertas do templo. Com os olhos cheios de lágrimas, Ele viu as forças estrangeiras cercando os muros. Ouviu o ruído dos passos dos exércitos marchando para guerrear, a voz de mães e filhos clamando por alimento na cidade sitiada. Viu o templo santo de Jerusalém, seus palácios e suas torres serem entregues às chamas, transformando-se em um montão de ruínas incandescentes.

 

 Olhando ao longo das eras, Ele viu o povo da aliança disperso em todas as terras, "como navios naufragados em uma praia deserta". A piedade divina e Seu amor anelante encontraram voz nas palavras de lamento: "Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes Eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram" (Mt 23:37).

 

 Cristo viu Jerusalém como símbolo do mundo endurecido em descrença e rebelião, apressando-se para enfrentar os juízos de Deus. Seu coração se emocionou em piedade pelos aflitos e sofredores da Terra. Como desejava conceder alívio a todos! Estava disposto a dar Seu último fôlego de vida para colocar a salvação a seu alcance.

 

 A Majestade do Céu em lágrimas! Essa cena mostra como é difícil salvar os culpados das consequências de violar a lei de Deus. Jesus viu o mundo envolvido em engano semelhante ao que causou a destruição de Jerusalém. O grande pecado dos judeus foi rejeitar a Cristo. O grande pecado do mundo seria rejeitar a lei de Deus, o fundamento de Seu governo no Céu e na Terra. Milhões de escravos do pecado, condenados à segunda morte, se recusariam a ouvir as palavras da verdade em seu dia de oportunidade .


O Grande Conflito, páginas 14 e 15.

Ação do Dia

Neste dia, passe alguns minutos em oração entregando todo seu ser a Cristo para que através do Espírito Santo Ele te molde!

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