⚔️ 6º dia da Jornada
Receba todos os dias pelo WhatsApp. Clique aqui.
🎶 Louvor
Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.
Música de hoje: VEM O GRANDE DIA
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda),”
Mateus 24:15 ARA
“Não temos como saber o quanto devemos a Cristo a paz e proteção que desfrutamos. O poder refreador de Deus impede que a humanidade se coloque sob o controle total de Satanás.”
O Grande Conflito – p. 19
Capítulo 1 – A destruição
📄 Plano de leitura
Pág. 17, 18 e 19
◉ Avisos
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 6
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 1 - A destruição - Parte 3 de 4
Avisos
Todas as predições que Cristo dera sobre a destruição de Jerusalém se cumpriram ao pé da letra. Sinais e maravilhas surgiram. Por sete anos, um homem subia e descia as ruas de Jerusalém, anunciando os desastres por vir. Esse estranho homem foi preso e açoitado; mas, diante do insulto e do abuso, respondeu apenas: "Ai, ai para Jerusalém!" Ele foi morto no cerco que predisse.1
Nenhum cristão morreu na destruição de Jerusalém. Depois que os romanos, sob a liderança de Céstio, cercaram a cidade, abandonaram o cerco inesperadamente quando tudo parecia pronto para o ataque. O general romano retirou suas forças sem nenhum motivo aparente. Os cristãos que aguardavam reconheceram o sinal prometido (Lc 21:20, 21).
Deus governou os acontecimentos de tal maneira que nem os judeus, nem os romanos poderiam impedir a fuga dos cristãos. Quando Céstio se retirou, os judeus os perseguiram; e, enquanto os dois exércitos estavam engajados no conflito, os cristãos de toda a terra conseguiram escapar para um lugar seguro, a cidade de Pella, sem sofrer interferências.
As forças judaicas perseguiram Céstio e seu exército e atacaram por trás as forças em fuga. Os romanos só conseguiram fazer sua retirada com grande dificuldade. Os judeus retornaram para Jerusalém em triunfo com seus espólios. No entanto, esse aparente sucesso só lhes causou mal. Inspirou neles o espírito de obstinada resistência aos romanos, o qual logo levou sofrimento indescritível à cidade condenada.
Terríveis foram os desastres que recaíram sobre Jerusalém quando Tito retomou o cerco. A cidade foi sitiada na época da Páscoa, ocasião em que milhões de judeus estavam reunidos dentro de seus muros. Suprimentos alimentares haviam sido destruídos em vingança das facções rivais. Os habitantes então vivenciaram os horrores da fome. As pessoas roíam o couro dos cintos, das sandálias e da cobertura de seus escudos. Grande número saía furtivamente à noite para pegar plantas silvestres que cresciam fora dos muros, mesmo que os romanos matassem a muitos com cruel tortura. Com frequência, os que conseguiam retornar em segurança eram roubados e perdiam o que haviam encontrado. Maridos roubavam da esposa e esposas, do marido. Filhos tiravam o alimento da boca dos pais idosos.
Os líderes romanos fizeram todos os esforços para infundir terror aos judeus e levá-los a se render. Os prisioneiros que resistiam à captura eram açoitados, torturados e crucificados em frente aos muros da cidade. Ao longo do vale de Josafá e no Calvário, os romanos colocaram cruzes em grande quantidade. Mal havia espaço para se mover entre elas. Essas coisas cumpriram a terrível maldição dita perante Pilatos, na cena do julgamento de Cristo: "Que o sangue dEle caia sobre nós e sobre nossos filhos!" (Mt 27:25).
Tito se encheu de terror quando viu os corpos em montes jogados nos vales. Como alguém em transe, olhou para o magnífico templo e deu a ordem de que ninguém tocasse em nenhuma de suas pedras. Fez um sério apelo para que os líderes judeus não o forçassem a contaminar com sangue aquele local sagrado. Se lutassem em qualquer outro local, nenhum romano violaria a santidade do templo! O próprio Josefo implorou que se rendessem, salvando a si mesmos, sua cidade e seu local de adoração. Mas, com maldições amargas, arremessaram dardos em seu último mediador humano. Os esforços de Tito para salvar o templo foram em vão. Alguém maior do que ele havia declarado que não restaria pedra sobre pedra.
Por fim, Tito decidiu tomar o templo, determinado, se possível, a salvá-lo da destruição. Mas as tropas desconsideraram suas ordens. Um soldado jogou uma tocha acesa em uma abertura do pórtico. Imediatamente, as salas revestidas de cedro em torno do local sagrado estavam em chamas. Tito se apressou até o local e ordenou aos soldados que apagassem o fogo. Suas palavras não foram ouvidas. Em fúria, os soldados jogaram tochas incandescentes nas salas anexas ao templo e mataram aqueles que estavam abrigados ali. Sangue corria pelos degraus do templo como se fosse água.
Depois que o templo foi destruído, a cidade inteira sucumbiu aos romanos. Os líderes dos judeus abandonaram suas torres inexpugnáveis. Tito declarou que tinha sido Deus quem os entregara em suas mãos, pois nenhuma máquina de guerra, por mais poderosa que fosse, seria capaz de vencer aquelas defesas estupendas. Tanto a cidade quanto o templo foram destruídos até os alicerces, e o solo, sobre o qual a santa casa ficava, estava arado "como um campo" (Jr 26:18). Mais de um milhão de pessoas morreram. Os sobreviventes foram levados cativos, vendidos como escravos, arrastados até Roma, jogados às bestas selvagens nos anfiteatros ou dispersos como peregrinos sem lar pela Terra.
Os judeus encheram por si sós a taça da vingança. Todos os problemas que se seguiram à sua dispersão foram a colheita daquilo que as próprias mãos haviam plantado. "Você foi destruído, ó Israel [...]. Seus pecados causaram sua queda!" (Os 13:9; 14:1). As pessoas costumam dizer que os sofrimentos dos judeus foram um castigo por decreto direto de Deus. É assim que o grande enganador tenta esconder a própria obra. Ao rejeitar de maneira obstinada o amor e a misericórdia divina, os judeus causaram a retirada da proteção divina sobre eles.
Não temos como saber o quanto devemos a Cristo a paz e proteção que desfrutamos. O poder refreador de Deus impede que a humanidade se coloque sob o controle total de Satanás. Os desobedientes e ingratos têm todos os motivos para agradecer pela misericórdia divina. Mas, quando as pessoas passam dos limites dos apelos pacientes de Deus, a força refreadora é retirada. Deus não age como executor da sentença contra a transgressão. Ele deixa os que rejeitam à Sua misericórdia colherem o que plantaram. Cada raio de luz rejeitado é uma semente lançada e produz uma colheita infalível. Quando se resiste com persistência ao Espírito de Deus, Ele, por fim, Se retira. Então não resta poder para controlar os desejos maus do coração, nenhuma proteção contra a maldade e o ódio de Satanás.
O Grande Conflito, páginas 17, 18 e 19.
Ação do Dia
Diante dos avisos de Deus por meio dos sinais que estão acontecendo no mundo, ore a Deus nesse dia pedindo que o Espírito Santo te conceda discernimento a respeito das profecias bíblicas.
❓Ficaram dúvidas?
Se você ficou com alguma dúvida sobre o material de hoje, entre em contato no privado com João (clique aqui) ou Cristina (clique aqui).
⚔️ 6º dia da Jornada percorrido ✅