⚔️ 54º dia da Jornada
Receba todos os dias pelo WhatsApp. Clique aqui.
🎶 Louvor
Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.
Música de hoje: A DEUS DEMOS GLÓRIA
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre.”
Isaías 32:17 ARA
“Os ensinos da Bíblia teriam implantado no coração das pessoas os princípios da justiça, temperança e verdade, os quais consistem na pedra fundamental da prosperidade de uma nação.”
O Grande Conflito – p. 120
Capítulo 15 – A revolução
📄 Plano de leitura
Pág. 119 e 120
◉ Petulância e heresia
◉ A deusa da Razão
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 54
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 15 - A revolução - Parte 3 de 5
Petulância e Heresia
Um dos "sacerdotes" da nova ordem disse: "Deus, se Tu existes, vinga Teu nome profanado. Eu Te desafio! Tu permaneces em silêncio. Não ousas mandar Teus trovões. Depois disto, quem crerá em Tua existência?" 6 Que eco da declaração de faraó: "Quem é o Senhor, para que eu Lhe obedeça e deixe Israel sair?" ( Êx 5:2).
"Diz o tolo em seu coração: 'Deus não existe'. Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça o bem" (Sl 14:1). E o Senhor declara: "Não irão longe, porém; como no caso daqueles, a sua insensatez se tornará evidente a todos" (2Tm 3:9). Depois que a França renunciou à adoração do Deus vivo, desceu à idolatria degradante da adoração à deusa da razão, uma mulher imoral. E isso aconteceu na assembleia representativa da nação! "Uma das cerimônias dessa época insana não se iguala a nenhuma outra em absurdo, bem como no insulto a Deus. As portas da Convenção foram abertas. [...] Os membros do governo da cidade entraram em solene procissão, cantando um hino de louvor à liberdade e escoltando, como objeto de sua adoração futura, uma mulher velada, a quem chamaram de deusa da razão. Ela foi conduzida à frente, onde foi exibida com grande cerimônia e colocada bem em frente ao presidente. As pessoas a reconheceram como uma das dançarinas da ópera."
A Deusa da Razão
"Por toda a nação, onde quer que os habitantes desejavam mostrar que haviam aderido plenamente à Revolução, as pessoas imitavam essa apresentação da deusa da Razão." 7
Quando a "deusa" foi trazida para dentro da Convenção, o orador a tomou pela mão, voltou-se para a assembleia e disse: "Mortais, parem de tremer diante dos trovões impotentes de um Deus criado por seus temores. De agora para frente, não reconheçam nenhum deus além da Razão. Ofereço- lhes sua mais nobre e pura imagem. Se precisam ter ídolos, sacrifiquem somente a esta. [...]
"A deusa, depois de ser abraçada pelo presidente, se assentou em um veículo magnífico e foi levada para a catedral de Notre Dame, a fim de tomar o lugar de Deus. Ali foi elevada em um grande altar e adorada por todos os presentes." 8
A igreja havia começado a obra que o ateísmo estava terminando, conduzindo a França a passos largos para a ruína. Ao se referir aos horrores da Revolução, os escritores dizem que esses excessos foram culpa dos reis e da igreja (ver o Apêndice). Para se fazer real justiça, é necessário atribuí-los apenas à igreja. O sistema papal havia envenenado a mente dos reis contra a Reforma. O espírito de Roma inspirava a crueldade e a opressão que emanavam do trono.
Em todos os lugares onde as pessoas aceitavam o evangelho, a mente era desperta. Homens e mulheres começavam a se livrar das cadeias que os haviam mantido na escravidão da ignorância e das superstições. Os reis percebiam isso e temiam perder o poder.
Roma aproveitou cada oportunidade para inflamar esses temores. Em 1525, o papa disse ao regente da França: "Esta mania [o protestantismo] derrotará e destruirá não só a religião, mas todos os estados, toda a nobreza, todas as leis, ordens e posições." Um oficial do papa advertiu o rei: "Os protestantes subverterão toda a ordem civil, bem como a religiosa. [...] O trono corre tanto risco quanto o altar." 9 Roma conseguiu colocar a França contra a Reforma.
Os ensinos da Bíblia teriam implantado no coração das pessoas os princípios da justiça, temperança e verdade, os quais consistem na pedra fundamental da prosperidade de uma nação. "O pecado é uma vergonha para qualquer povo" (Pv 14:34). "O trono se firma pela justiça" (Pv 16:12; Is 32:17). O indivíduo que obedece à lei de Deus é o que mais respeita e obedece verdadeiramente às leis do país. Mas a França proibiu a Bíblia. Século após século, cristãos íntegros, dotados de força intelectual e moral, que tinham fé suficiente para sofrer pela fé, trabalharam como escravos nas galeras dos navios, morreram queimados ou apodreceram em celas subterrâneas. Por 250 anos após o início da Reforma, milhares só encontraram segurança ao partir da França.
"Dificilmente houve uma geração de franceses durante aquele longo período que não visse os discípulos do evangelho fugirem da fúria insana do perseguidor, levando consigo a inteligência, a arte, a indústria, a ordem, nos quais costumavam ser os melhores do país, para enriquecer as terras onde encontravam refúgio. [...] Se a França houvesse permanecido com todos aqueles a quem repeliu, que [...] país grandioso, próspero e feliz - um padrão para as nações - ela teria sido! Mas um fanatismo cego e implacável caçou de seu solo todo mestre da virtude, todo promotor da ordem, todo defensor honesto do trono. [...] Por fim, a ruína do estado foi completa." 10 A Revolução, com todos os seus horrores, foi o resultado.
O Grande Conflito, páginas 119 e 120.
Ação do Dia
Converse com Deus hoje sobre o quanto Ele tem sido o primeiro em sua vida e o quanto você deseja coloca-lo em primeiro lugar.
❓Ficaram dúvidas?
Se você ficou com alguma dúvida sobre o material de hoje, entre em contato no privado com João (clique aqui) ou Cristina (clique aqui).
⚔️ 54º dia da Jornada percorrido ✅