⚔️ 55º dia da Jornada
Receba todos os dias pelo WhatsApp. Clique aqui.
🎶 Louvor
Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.
Música de hoje: DAI-NOS LUZ
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.”
Salmos 119:105 ARA
“Privadas da Bíblia e completamente entregues ao egoísmo, as pessoas eram envoltas em ignorância e afundaram no vício, sem qualquer aptidão para governar a si próprias.”
O Grande Conflito – p. 121
Capítulo 15 – A revolução
📄 Plano de leitura
Pág. 120, 121, 122 e 123
◉ O que poderia ter sido
◉ Consequências colhidas com sangue
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 55
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 15 - A revolução - Parte 4 de 5
O Que Poderia Ter Sido
"Com a fuga dos huguenotes, um declínio generalizado se instalou na França. Prósperas cidades manufatureiras caíram em decadência. [...] Estima-se que, na época em que a Revolução começou, duzentos mil pobres em Paris clamavam por caridade das mãos do rei. Somente os jesuítas prosperavam na nação decadente." 11
O evangelho teria dado à França a solução para os problemas que levavam perplexidade ao clero, ao rei e aos legisladores que finalmente fizeram a nação afundar em ruína. Sob o domínio de Roma, porém, as pessoas haviam perdido de vista as lições de sacrifício pessoal e amor altruísta pelo bem dos outros, ensinadas pelo Salvador. Os ricos não recebiam repreensão nenhuma por oprimir os pobres , e os pobres não eram ajudados em nada em sua condição de miséria. O egoísmo dos ricos e poderosos se tornou cada vez mais opressor. Ao longo de séculos, os ricos defraudavam os pobres, e os pobres odiavam os ricos.
Em muitas províncias, as classes trabalhadoras ficavam à mercê dos donos das propriedades onde moravam de aluguel e eram forçados a se submeter a exigências exorbitantes. As classes média e baixa pagavam impostos elevados às autoridades civis e ao clero. "Os fazendeiros e camponeses podiam passar fome que seus opressores não ligavam. [...] A vida dos trabalhadores agrícolas consistia em trabalho infindável e miséria sem alívio. Suas queixas [...] eram tratadas com desprezo insolente. [...] Os juízes eram conhecidos por aceitar suborno. [...] Menos de metade dos impostos chegava ao tesouro real ou eclesiástico. Os cobradores ficavam com o restante e desperdiçavam em vergonhosa autocondescendência. E aqueles que assim empobreciam seus compatriotas não precisavam pagar impostos e tinham direito, por lei ou costume, a todos os privilégios do estado. [...] Para que pudessem gratificar seus desejos egoístas, milhões eram condenados a uma vida degradante e sem esperança" (ver o Apêndice).
Por mais de meio século antes da Revolução, o rei Luís XV ocupou o trono. Ele era bem conhecido como um monarca preguiçoso, superficial e autoindulgente. Com o estado em dificuldades financeiras e o povo exasperado, não era necessário ser profeta para prever um terrível desfecho. Os conselheiros do rei insistiam quanto à necessidade de reforma, mas ele não dava ouvidos. A destruição que sobreviria à França foi bem retratada pela resposta egoísta do rei: "Depois de mim, o dilúvio!"
Roma havia influenciado os reis e as classes dominantes a manter o povo em cativeiro, com a intenção de atar a alma tanto dos governantes quanto das pessoas comuns em suas cadeias. A degradação moral era mil vezes mais terrível do que o sofrimento físico que resultava dessa política. Privadas da Bíblia e completamente entregues ao egoísmo, as pessoas eram envoltas em ignorância e afundaram no vício, sem qualquer aptidão para governar a si próprias.
Consequências Colhidas com Sangue
Em vez de manter o povo comum em cega submissão a seus ensinos, a obra de Roma acabou por transformá-lo em infiéis e revolucionários. As pessoas desprezavam o catolicismo romano como enganos dos padres. Mas o único Deus que conheciam era o deus de Roma. Achavam que a ganância e a crueldade de Roma eram fruto da Bíblia e não queriam saber dela por nada.
Roma havia representado incorretamente o caráter de Deus; por isso, o povo passou a rejeitar tanto a Bíblia quanto seu Autor. Em reação, Voltaire e seus associados colocaram a Palavra do Senhor totalmente de lado e espalharam seus ensinos anticristãos. Roma havia conservado as pessoas debaixo de sua pisada de ferro; então o povo, revoltado, passou a se livrar de toda e qualquer restrição. Enraivecidos, os indivíduos rejeitaram tanto a verdade quanto os erros.
No início da Revolução, embora relutante, o rei concedeu ao povo mais representação política do que a nobreza e o clero somados. Assim, a balança do poder estava nas mãos do povo, mas este não se achava preparado para usá-lo com sabedoria e moderação. Os cidadãos irados estavam determinados a se vingar. Os oprimidos colocaram em prática a lição que haviam aprendido sob a tirania e se tornaram opressores daqueles que os tinham oprimido.
A França ceifou uma colheita de sangue por sua submissão a Roma. No local onde a França católica havia acendido sua primeira fogueira, a Revolução ergueu a primeira guilhotina. No lugar onde os primeiros mártires da fé protestante foram queimados no século 16, as primeiras vítimas foram guilhotinadas no século 18. Quando a nação se livrou das amarras da lei de Deus, afundou em revolta e anarquia. A guerra contra a Bíblia é conhecida na história mundial como o Reinado do Terror. Aquele que triunfava hoje era condenado amanhã.
Rei, clero e nobres foram forçados a se submeter às atrocidades de uma população enlouquecida. Aqueles que decretaram a morte do rei logo se seguiram a ele no cadafalso. Uma matança generalizada foi decretada contra qualquer um suspeito de hostilidade à Revolução. A França se tornou um vasto campo para massas rivais, tomadas pela fúria de suas paixões. "Em Paris, uma revolta sucedia a outra, e os cidadãos eram divididos em uma série de facções que pareciam não ter outra intenção além de exterminar umas às outras. [...] O país estava quase falido, os exércitos clamavam por pagamento, os habitantes de Paris passavam fome, as províncias estavam perdendo tudo para ladrões armados, e a civilização quase se extinguiu em meio à anarquia e imoralidade irrestrita."
O povo aprendera bem demais as lições de crueldade e tortura que Roma havia ensinado com tanta diligência. Dessa vez, não foram os discípulos de Jesus que foram arrastados para a estaca. Muito tempo atrás, eles haviam morrido ou sido forçados ao exílio. "Os cadafalsos ficaram vermelhos com o sangue dos padres. As galés e as prisões, lotadas de huguenotes no passado, agora se encheram de seus perseguidores. Acorrentados ao banco e trabalhando no remo, os sacerdotes católicos romanos sentiram na pele todo o sofrimento que sua igreja causara de maneira tão generalizada aos bondosos hereges" (ver o Ap êndice ).
"Então vieram os dias [...] nos quais espiões espreitavam em cada esquina, a guilhotina trabalhava duro e por muito tempo todas as manhãs, as cadeias estavam tão superlotadas quanto os pavilhões de um navio de escravos, o esgoto corria espumando com sangue até o rio Sena. [...] Longas fileiras de cativos eram metralhadas com balas de canhão. Buracos apareciam na parte inferior das embarcações lotadas. [...] Centenas de jovens rapazes e moças de dezessete anos de idade eram assassinados por aquele governo repugnante. Soldados arrancavam bebês do peito e os jogavam de lança em lança em suas fileiras" (ver o Apêndice).
Tudo isso era exatamente o que Satanás queria. Sua política é o engano, e seu propósito é trazer miséria à humanidade, a fim de desfigurar a obra divina e macular o propósito divino de amor, tudo isso para causar tristeza no Céu. Então, por meio de suas enganosas artes, ele leva as pessoas a jogarem a culpa em Deus, como se todas essas desgraças fossem resultado do plano do Criador. Quando as pessoas descobriram que o catolicismo romano era um engano, ele as incitou a considerar todas as religiões uma farsa e a Bíblia, uma fábula.
O Grande Conflito, páginas 120, 121, 122 e 123.
Ação do Dia
Sabendo que sem a Palavra de Deus os seres humanos estão em trevas, decida hoje com Cristo aumentar o tempo diário de Estudo da bíblia.
❓Ficaram dúvidas?
Se você ficou com alguma dúvida sobre o material de hoje, entre em contato no privado com João (clique aqui) ou Cristina (clique aqui).
⚔️ 55º dia da Jornada percorrido ✅