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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.

Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados;


1 Pedro 3:14 ARA

Século após século, o sangue dos santos foi derramado.

O Grande Conflito – p. 117

Capítulo 15 – A revolução

📄 Plano de leitura

Pág. 116, 117, 118 e 119

◉ Cumprimento notável

◉ Oposição cruel

◉ O pior de todos os crimes

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.


Dia 53

O Grande Conflito

Escrito por Ellen G. White

Capítulo 15 - A revolução - Parte 2 de 5

 

Cumprimento Notável

 Essa profecia se cumpriu de maneira notável na história da França durante a Revolução de 1793. "A França se destaca na história do mundo como o único estado no qual, por decreto da Assembleia Legislativa, foi declarado que Deus não existe. Toda a população da capital e a maioria de outros lugares, tanto mulheres quanto homens, dançaram e cantaram de alegria em aceitação desse anúncio."1


 A França também demonstrou a característica que distinguiu Sodoma. O historiador apresenta em conjunto o ateísmo e a sexualidade libertina do país: "Em íntima associação com essas leis que afetavam a religião estava o decreto que reduzia a união do casamento - o vínculo mais sagrado que os seres humanos podem formar, e cuja permanência contribui com a maior força para a estabilidade da sociedade - a nada mais que um contrato civil de caráter temporário, entre quaisquer duas pessoas que poderiam contraí-lo e deixá-lo de lado no momento em que assim o desejassem. [...] Sophie Arnoult, atriz famosa por dizeres espirituosos, descreveu o casamento daquela era como 'o sacramento do adultério'."2


Oposição Cruel

 "Onde também foi crucificado o seu Senhor." Isso também se cumpriu na França. Em nenhum outro país, a verdade enfrentou oposição mais cruel. Por meio da perseguição realizada contra aqueles que se posicionaram em prol do evangelho, a França crucificou a Cristo na pessoa de Seus discípulos.


 Século após século, o sangue dos santos foi derramado. Enquanto os valdenses entregavam a vida nas montanhas de Piemonte "pelo testemunho de Jesus Cristo", os albigenses na França davam um testemunho semelhante. Os discípulos da Reforma foram condenados à morte com terríveis torturas. Reis e nobres, mulheres de berço abastado e delicadas donzelas refestelaram seus olhos com a agonia moribunda dos mártires de Jesus. Os corajosos huguenotes derramaram o sangue em muitos confrontos difíceis. Protestantes eram caçados como se fossem animais selvagens.


 Alguns descendentes dos antigos cristãos que permaneceram na França do século 18, escondidos nas montanhas do sul, ainda exaltavam a fé de seus pais. Foram arrastados a uma vida inteira de escravidão nas galeras. Os mais refinados e inteligentes dos franceses foram acorrentados, em terrível tortura, em meio a ladrões e assassinos. Outros eram executados a sangue frio enquanto se ajoelhavam em oração. Seu país, desolado pela espada, pelo machado e pela fogueira "converteu-se em um vasto e sombrio deserto". Essas atrocidades não aconteceram [...] em nenhuma Idade das Trevas, mas na brilhante era de Luís XIV. A ciência era cultivada, a literatura prosperava, o clero da corte real e da capital era formado por homens educados e eloquentes que faziam grande demonstração das graças da mansidão e da caridade". 3


O Pior de Todos os Crimes

 Entretanto, o mais atroz dentre os terríveis atos desses horrendos séculos foi o massacre de São Bartolomeu. O rei da França, incitado por sacerdotes e oficiais da igreja, concedeu permissão para o ato. Um sino tocando no meio da noite foi o sinal para o extermínio. Milhares de protestantes, dormindo dentro de seus lares, confiando na honra de seu rei, foram arrastados para fora e assassinados.


 O massacre prosseguiu por sete dias em Paris. Por ordem do rei, estendeu- se a todas as cidades nas quais havia protestantes. Nobres e camponeses, velhos e jovens, mães e filhos foram esquartejados juntos. Por toda a França, setenta mil dos melhores cidadãos da nação morreram.


 "Quando a notícia do massacre chegou a Roma, o regozijo entre o clero não conhecia limites. O cardeal de Lorraine recompensou o mensageiro com mil moedas de ouro; o cânon de Santo Ângelo ecoou uma alegre saudação. Sinos tocaram em todos os campanários, fogueiras transformaram a noite em dia e o papa Gregório XIII, acompanhado por cardeais e outras autoridades da igreja, seguiram em longa procissão até a igreja de São Luís, onde o cardeal de Lorraine cantou . [ ...] Uma medalha foi fabricada para comemorar o massacre. [...] Um padre francês [...] se referiu a esse evento como 'dia de tamanha felicidade e júbilo, no qual o santíssimo papa recebeu a notícia e se dirigiu solenemente para render graças a Deus e a São Luís'." 4


 O mesmo espírito que conduziu o massacre de São Bartolomeu também dirigiu as cenas da Revolução. Jesus Cristo foi chamado de impostor, e o clamor dos franceses infiéis foi "Acabem com o Miserável", em refer ê ncia a Cristo. Blasfêmia e maldade andavam de mãos dadas. Em tudo isso, a França honrava a Satanás, ao passo que Cristo, com Suas características de verdade, pureza e amor altruísta, era "crucificado".


 "Quando eles tiverem terminado o seu testemunho, a besta que vem do Abismo os atacará. E irá vencê-los e matá-los" (Ap 11:7). O poder ateu que governou a França durante a Revolução e o Reinado do Terror de fato travou esse tipo de guerra contra Deus e Sua Palavra. A Assembleia Nacional aboliu a adoração a Deus. As Bíblias eram confiscadas e queimadas em público. O governo aboliu as instituições da Bíblia. Eliminou o dia de descanso semanal e, em seu lugar, as pessoas dedicavam cada décimo dia a celebrações profanas. O batismo e a comunhão foram proibidos. Frases colocadas sobre túmulos declaravam que a morte não passava de um sono eterno.


 Toda forma de culto religioso foi proibida, com exceção da adoração à "liberdade" e ao país. O "bispo constitucional de Paris foi trazido adiante [...] para declarar à Convenção que a religião a qual ele havia ensinado por tantos anos era, em todos os aspectos, uma fábula inventada pelo clero sem nenhum fundamento nem na história, nem na verdade sagrada. Em termos explícitos e solenes, negou a existência do Deus a cuja adoração ele fora consagrado". 5


 "Os habitantes da Terra se alegrarão por causa deles e festejarão, enviando presentes uns aos outros, pois esses dois profetas haviam atormentado os que habitam na Terra" (Ap 11:10). A França infiel silenciou a voz condenadora das duas testemunhas de Deus. A palavra da verdade ficou "morta" em suas ruas e aqueles que odiavam a lei do Senhor se alegraram. As pessoas desafiaram publicamente o Deus do Céu.


O Grande Conflito, páginas 116, 117, 118 e 119.

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