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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele, [...]”
Filipenses 1:29 ARA
“[Disse um dos mártires:] Só creio naquilo que os profetas e apóstolos pregaram muito tempo atrás e no que todos os santos acreditaram. Minha fé tem uma confiança em Deus capaz de resistir a todos os poderes do inferno.”
O Grande Conflito – p. 99
Capítulo 12 – França
📄 Plano de leitura
Pág. 98, 99 e 100
◉ Censura
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 45
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 12 - França - Parte 4 de 5
Censura
O rei Francisco I se deleitava em reunir eruditos de todos os países em sua corte. No novo zelo de erradicar as heresias, esse patrono do conhecimento proclamou um edito abolindo a impressa em toda a França! Francisco I foi um dos muitos exemplos da história a demonstrar que cultura intelectual não impede a manifestação de intolerância religiosa e perseguição.
Os padres exigiam sangue para expiar o insulto feito ao alto Céu por causa da condenação da missa. O dia 21 de janeiro de 1535 foi escolhido para a terrível cerimônia. Na frente de todas as portas , havia uma tocha acesa em honra ao "santo sacramento". Antes do dia raiar, a procissão se formou no palácio do rei.
"O bispo de Paris levava a hóstia debaixo de um magnífico dossel [...] carregado por quatro príncipes da realeza. [...] Após o anfitrião, ia o rei. [...] Naquele dia, Francisco I não usou coroa, nem veste real." 12 Diante de cada altar, ele se prostrava em humilhação, não pelos vícios que contaminavam sua alma, nem pelo sangue inocente que manchava suas mãos, mas pelo "pecado mortal" de seus súditos que haviam ousado condenar a liturgia da missa.
O rei apareceu no grande saguão do palácio do bispo. Em palavras de tocante eloquência, lamentou "o crime, a blasfêmia, o dia de tristeza e desgraça" que tinham sobrevindo à nação. E ntão conclamou todos os súditos leais a ajudarem a erradicar a "heresia" mortal que ameaçava a França de ruína. Lágrimas embargaram sua voz e toda a assembleia chorou, exclamando em conjunto: "Viveremos e morreremos pela religião católica!" 13
"A graça que traz salvação" aparecera, mas a França, iluminada por seu brilho, lhe deu as costas, escolhendo as trevas em lugar da luz. Chamaram o mal de bem e o bem de mal, até caírem vítimas do próprio engano. Rejeitaram, deliberadamente, a luz que poderia salv á-los do engano e de manchar o coração com a culpa por sangue inocente.
Mais uma vez, a procissão se formou. " À curta distância uns dos outros, foram construídos cadafalsos nos quais determinados cristãos protestantes seriam queimados vivos. Tudo foi organizado para que o fogo fosse aceso no momento em que o rei se aproximasse e a procissão parasse a fim de testemunhar a execução." 14 Não havia hesitação por parte das vítimas. Quando pediram a um que se retratasse, ele respondeu: "Só creio naquilo que os profetas e apóstolos pregaram muito tempo atrás e no que todos os santos acreditaram. Minha fé tem uma confiança em Deus capaz de resistir a todos os poderes do inferno." 15
Quando chegaram ao palácio, a multidão se dispersou. O rei e os oficiais da igreja se retiraram, parabenizando-se porque a obra continuaria até a "heresia" ser destruída por completo.
O evangelho da paz que a França rejeitou realmente seria extirpado, mas as consequências seriam terríveis. Em 21 de janeiro de 1793, outra procissão passou pelas ruas de Paris. "Mais uma vez, o rei era a figura principal, mais uma vez houve alvoroço e gritaria, mais uma vez o clamor por mais vítimas foi ouvido, mais uma vez houve cadafalsos negros, mais uma vez as cenas do dia terminaram com execuções horrendas. Luís XVI, lutando contra seus carcereiros e capatazes, foi arrastado até o bloco e segurado à força até o machado cair e sua cabeça cortada rolar pelo cadafalso." 16 Quase no mesmo lugar, dois mil e oitocentos seres humanos morreram guilhotinados.
A Reforma havia apresentado ao mundo a Bíblia aberta. O amor infinito revelara à humanidade os princípios do Céu. Quando a França rejeitou o dom do Céu, plantou as sementes da ruína. A operação inevitável de causa e consequência resultaram na Revolução Francesa e no Reinado do Terror.
O ousado e zeloso Farel tinha sido forçado a fugir de sua terra natal para a Suíça. Todavia, continuou a exercer forte influência sobre a Reforma na França. Com o auxílio de outros eLivross, Farel traduziu os escritos dos reformadores alemães para o francês e, assim como a Bíblia, esses documentos eram impressos em grande quantidade. Vendedores itinerantes de livros vendiam as obras por toda a França.
Farel começou sua obra na Suíça exercendo o papel humilde de professor, introduzindo cuidadosamente as verdades da Bíblia. Alguns acreditavam em seus ensinos, mas os padres se levantaram para deter a obra e incitaram pessoas supersticiosas para se opor a ela. "Esse não pode ser o evangelho de Cristo", inflamavam os sacerdotes, "pois sua pregação não traz paz, mas guerra." 17
Farel prosseguia de vila em vila, suportando fome, frio e fadiga, arriscando a própria vida em todos os lugares. Ele pregava no mercado, nas igrejas e, às vezes, nos púlpitos das catedrais. Mais de uma vez, foi espancado até quase morrer. Mesmo assim, continuava trabalhando. Uma após a outra, viu cidades e vilas que antes eram fortalezas do catolicismo abrir as portas ao evangelho.
Farel tinha o desejo de fincar o estandarte protestante em Genebra. Se essa cidade fosse conquistada, poderia se tornar o centro da Reforma na França, Suíça e Itália. Muitas das cidades e dos vilarejos vizinhos já haviam se tornado protestantes.
Com apenas um companheiro, entrou em Genebra. Mas só recebeu permissão para pregar dois sermões. Os padres o chamaram a comparecer diante de um concílio da igreja e foram com armas escondidas debaixo da roupa, determinados a lhe tirar a vida. Reuniram uma turba furiosa para garantir sua morte caso conseguisse escapar do concílio. No entanto, a presença de magistrados e de uma força armada o salvou. No início da manhã seguinte, ele foi levado para o outro lado do lago, até um lugar seguro. Assim terminou seu primeiro esforço de evangelizar Genebra.
A tentativa seguinte envolveu um instrumento mais humilde - um jovem de aparência tão simples que até os professos amigos da reforma tratavam com frieza. O que alguém assim poderia fazer onde Farel tinha sido rejeitado? "Deus [...] escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte" (1Co 1:27).
O Grande Conflito, páginas 98, 99 e 100.
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