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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“[...] mas, se sofrer como cristão, não se envergonhe disso; antes, glorifique a Deus com esse nome.”
1 Pedro 4:16 ARA
“O evangelho de Cristo havia capacitado seus seguidores a suportar sofrimento, frio, fome, labuta e pobreza, exaltando a verdade em face da tortura, masmorra e fogueira.”
O Grande Conflito – p. 100 e 101
Capítulo 12 – França
📄 Plano de leitura
Pág. 100, 101 e 102
◉ O professor
◉ A trovoada da condenação
◉ Vitórias
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 46
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 12 - França - Parte 5 de 5
O Professor
Froment começou sua obra como professor. As verdades que ensinava às crianças na escola eram repetidas por elas em casa. Logo os pais apareceram para ouvir o que a Bíblia explicava. Novos Testamentos e folhetos eram distribuídos de graça. Depois de um tempo, Froment também teve de fugir, mas as verdades que havia ensinado foram internalizadas na mente das pessoas. A Reforma agora estava plantada. Os pregadores retornaram, e finalmente a adoração protestante foi estabelecida em Genebra.
A cidade já havia se declarado favorável à Reforma quando Calvino entrou por suas portas. Ele estava a caminho de Basileia, mas foi forçado a fazer um desvio, passando por Genebra.
Farel reconheceu a mão de Deus naquela visita. Embora Genebra tivesse aceitado a fé reformada, a obra de regeneração precisava ser realizada pelo poder do Espírito Santo, não por decretos de concílios. Embora o povo de Genebra tivesse derrubado a autoridade de Roma, não estava tão pronto para renunciar aos vícios que haviam fincado profundas raízes durante o domínio católico.
Em nome de Deus, Farel apelou solenemente ao jovem evangelista que permanecesse e trabalhasse ali. Calvino recuou alarmado. Ele não queria confrontar o espírito ousado e até mesmo violento dos habitantes de Genebra. Desejava encontrar um lugar tranquilo para estudar, onde pudesse instruir e edificar as igrejas por meio de material impresso. Mas não ousou recusar. Parecia-lhe "que a mão de Deus estava estendida do Céu, para tomar posse dele e o segurar para sempre no lugar de onde estava tão impaciente para sair". ??
A Trovoada da Condenação
As condenações do papa trovejaram contra Genebra. Como a pequena cidade seria capaz de resistir à poderosa hierarquia que havia forçado reis e imperadores a se sujeitar?
Passados os primeiros triunfos da Reforma, Roma convocou novas forças para destruí-la. Criou a ordem dos jesuítas, o mais cruel, inescrupuloso e poderoso de todos os defensores do sistema papal. Amortecidos para as súplicas da afeição natural e com a consciência completamente silenciada, seus membros não reconheciam nenhum governo, nenhum laço, a não ser os da própria ordem (ver o Apêndice).
O evangelho de Cristo havia capacitado seus seguidores a suportar sofrimento, frio, fome, labuta e pobreza, exaltando a verdade em face da tortura, masmorra e fogueira. O jesuitismo inspirou seus seguidores com um fanatismo que lhes permitiu suportar perigos semelhantes e reunir todas as armas do engano contra o poder da verdade. Não havia crime grande demais a se cometer, nem engano vil demais para praticar ou disfarce difícil demais para assumir. Seu objetivo calculado era derrubar o protestantismo e restabelecer a supremacia papal.
Revestiam-se de uma aparência de santidade, visitando prisões e hospitais, cuidando dos doentes e pobres, levando sobre si o nome santo de Jesus, que andou fazendo o bem. Contudo, debaixo do exterior imaculado, com frequência ocultavam intenções criminosas e mortais.
Um princípio fundamental da ordem é que o fim justifica os meios. Mentira, roubo, perjúrio e assassinato eram louváveis quando ajudavam a cumprir os objetivos da igreja. Disfarçados, os jesuítas se infiltraram nos gabinetes de Estado, tornavam-se conselheiros reais e moldavam a política das nações. Tornavam-se servos a fim de desempenhar o papel de espias contra seus patrões. Fundavam faculdades para príncipes e nobres, bem como escolas para o povo comum. Atraíam os filhos de pais protestantes a observar os ritos católicos. Assim, a liberdade pela qual os pais trabalharam e sangraram era traída pelos filhos. Onde quer que fosse um jesuíta, seguia- se um reavivamento católico.
Para lhes dar maior poder, o papa promulgou um decreto reinstituindo a Inquisição. Mais uma vez, as autoridades da igreja estabeleceram esse terrível tribunal e atrocidades terríveis demais para ver a luz do dia foram repetidas em suas masmorras secretas. Em muitos países, milhares de milhares dos melhores da nação, os mais intelectuais e eruditos, foram mortos ou forçados a fugir para outras terras (ver o Apêndice).
Vitórias
Roma usava métodos como esses para apagar a luz da Reforma e restaurar a ignorância da era das trevas. No entanto, pelas bênçãos de Deus e os esforços de homens nobres que ele levantou para seguirem Lutero, o protestantismo não foi derrubado. O movimento não devia sua força ao poderio militar dos príncipes. As nações mais humildes e menos poderosas se tornaram sua fortaleza. Foram a pequena Genebra; a Holanda, que lutava contra a tirania da Espanha; e a gélida Suécia, coberta de neve, que conquistaram vitórias para a Reforma.
Por quase trinta anos, Calvino trabalhou em Genebra para espalhar a Reforma por toda a Europa. Seu comportamento não era irrepreensível, nem suas doutrinas desprovidas de erro. Mas ele foi essencial na proclamação de verdades de importância especial, em manter a força do protestantismo contra a rápida maré de retorno do papado e na promoção da simplicidade e pureza de vida nas igrejas reformadas.
Publicações e professores saíam de Genebra para espalhar as doutrinas reformadas. Os perseguidos de todas as terras buscavam em Genebra instrução e ânimo. A cidade de Calvino se tornou um refúgio para os reformadores caçados de toda a Europa ocidental. Genebra os recebia de braços abertos e, quando encontravam um lar ali, abençoavam a cidade adotada com suas habilidades, sua erudição e sua fé profunda. John Knox, o corajoso reformador escocês, muitos dos puritanos ingleses, os protestantes da Holanda e da Espanha e os huguenotes da França - todos eles carregaram a tocha de Genebra para iluminar a escuridão de sua terra natal.
O Grande Conflito, páginas 100, 101 e 102.
Ação do Dia
Nesse dia agradeça e louve a Deus em meio às perseguições que passar por ser Cristão.
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