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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.

Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, [...]


Tito 2:11 ARA

[Disse Lefèvre:] A salvação é de graça. [...] É somente a cruz de Cristo que abre os portais do Céu e fecha as portas do inferno.

O Grande Conflito – p. 93

Capítulo 12 – França

📄 Plano de leitura

Pág. 92, 93 e 94

◉ 12. França

◉ Na língua francesa

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.


Dia 42

O Grande Conflito

Escrito por Ellen G. White

Capítulo 12 - França - Parte 1 de 5

 

 Após o protesto de Espira e a Confissão de Augsburgo, seguiram-se anos de conflitos e trevas. Enfraquecido por divisões, o protestantismo parecia fadado à destruição.

 

 Entretanto, no momento em que o imperador parecia triunfar, foi surpreendido pela derrota. Foi forçado a pelo menos estender tolerância às doutrinas que tanto quisera destruir ao longo da vida. Viu seus exércitos serem desperdiçados em batalhas, seus recursos se exaurirem e muitos reinos ameaçarem se revoltar, ao passo que a fé que havia tentado suprimir crescia por toda parte. Carlos V estava batalhando contra o Poder onipotente. Deus dissera: "Haja luz", mas o imperador havia tentado manter a escuridão intocada. Desgastado com o longo conflito, abdicou do trono e se refugiou em um monastério.

 

 Muitas das regiões da Suíça, ou cantões, aceitaram a fé reformada, mas outras se agarraram aos ensinos de Roma. A perseguição resultou em guerra civil. Zuínglio e muitos outros que haviam aderido à Reforma caíram no sangrento campo de Capela. Roma estava triunfante e, em muitos lugares, parecia prestes a recuperar tudo que havia perdido. Deus, porém, não havia abandonado Sua causa, nem Seu povo. Em outras terras, levantou obreiros para levar a reforma adiante.

 

 Na França, um dos primeiros a receber a luz foi Lefèvre, professor na Universidade de Paris. Ao pesquisar literatura antiga, sua atenção se voltou para a Bíblia, e ele introduziu alguns alunos ao estudo do livro sagrado. Lefèvre havia começado a preparar a história dos santos e mártires, de acordo com as lendas da igreja, e já tinha feito progresso considerável quando, pensando que a Bíblia poderia ajudá-lo nesse projeto, começou a estudá-la. Ali realmente encontrou santos, mas não do tipo apresentado pelo calendário da Igreja Católica Romana. Desgostoso, deixou de lado a obra que ele mesmo havia se designado a fazer e passou a se dedicar ao estudo da Palavra de Deus.

 

 Em 1512, antes de Lutero ou Zuínglio haverem começado a obra da reforma, Lefèvre escreveu: "É Deus quem dá, pela fé, a justiça que somente pela graça nos justifica para a vida eterna." 1 E, ao passo que ensinava que a glória da salvação pertence somente a Deus, também afirmava que o dever da obediência pertence ao ser humano.

 

 Alguns dos alunos de Lefèvre ouviram com atenção suas palavras e continuaram a declarar a verdade por muito tempo depois da voz do mestre se silenciar. Um deles foi William Farel. Filho de pais religiosos e um devoto seguidor de Roma, ele era zeloso em destruir todos aqueles que se opunham à igreja. Mais tarde, contou: "Eu rangia os dentes como um lobo furioso sempre que ouvia alguém falar algo contra o papa." No entanto, adoração aos santos, o culto em altares e o adorno de relicários santos com presentes não conseguiam levar paz a seu coração. A convicção do pecado veio sobre ele, e nenhum ato de penitência era capaz de extingui-la. Ele ouviu as palavras de Lefèvre: "A salvação é de graça." "É somente a cruz de Cristo que abre os portais do Céu e fecha as portas do inferno." 2

 

 Por meio de uma conversão semelhante à de Paulo, Farel deixou a escravidão da tradição e passou a desfrutar a liberdade dos filhos de Deus. "Em vez de ter o coração assassino de um lobo à espreita", ele voltou, segundo relata, "tranquilamente como um cordeiro manso e inofensivo, com o coração totalmente afastado do papa e entregue a Jesus Cristo." 3

 

 Ao passo que Lefèvre espalhou a luz para seus alunos, Farel saiu para pregar a verdade em público. Uma autoridade da igreja, o bispo de Meaux, logo se uniu a eles. Outros professores se aliaram à proclamação do evangelho e conquistaram seguidores desde os lares dos artesãos e camponeses até o palácio do rei. A irmã de Francisco I aceitou a fé reformada. Com grande esperança, os reformadores aguardavam com expectativa o momento em que a França seria ganha para o evangelho.


Na Língua Francesa

 Suas esperanças, porém, não se concretizariam. Provas e perseguições estavam à frente dos discípulos de Cristo. Entretanto, um período de paz interrompeu o decorrer dos acontecimentos, permitindo que reunissem forças para enfrentar a tempestade vindoura, e a Reforma fez rápido progresso. Lefèvre começou a traduzir o Novo Testamento e, na mesma época em que a Bíblia luterana em alemão saía do prelo em Wittenberg, o Novo Testamento em francês foi publicado em Meaux. Logo os camponeses de Meaux tinham as Sagradas Escrituras. Os trabalhadores nos campos e os artesãos nas oficinas alegravam seus labores diários conversando sobre as preciosas verdades da Bíblia. Embora pertencessem à classe mais humilde - os plebeus sem escolarização que trabalhavam duro -, o poder reformador e exaltado da graça divina era visível na vida deles.

 

 A luz que se acendeu em Meaux enviou seus raios para lugares distantes. Todos os dias, crescia o número de conversos. Por um tempo, o rei conteve a ira da hierarquia da igreja, mas os líderes papais finalmente prevaleceram. As fogueiras foram acesas e muitos testemunharam da verdade em meio às chamas.


 Pelos nobres corredores do castelo e do palácio havia pessoas da realeza que valorizavam a verdade acima das riquezas, de posições e até mesmo da própria vida. Louis de Berquin vinha de berço nobre, era dedicado aos estudos, polido nas maneiras e de moral imaculada. "Ele coroou todas essas outras virtudes olhando para o luteranismo com ódio especial." Mas Deus o guiou à Bíblia, e ele ficou surpreso ao encontrar ali "não as doutrinas de Roma, mas as de Lutero". Então se entregou à causa do evangelho.


 Os apoiadores de Roma na França o colocaram na prisão por heresia, mas o rei o libertou. Por anos, o rei Francisco vacilou entre Roma e a Reforma. As autoridades papais encarceraram Berquin três vezes, porém em todas o rei mandou soltá-lo, recusando-se a sacrificá-lo ao ódio dos líderes da igreja. Berquin recebeu repetidas advertências quanto ao perigo que o ameaçava na França, e apelaram para que ele seguisse os passos daqueles que haviam encontrado segurança no exílio voluntário.


O Grande Conflito, páginas 92, 93 e 94.

Ação do Dia

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