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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.”
Jó 42:2 ARA
“Mas Cristo olhará para Seu pobre povo e o preservará.”
O Grande Conflito – p. 87
Capítulo 11 – O protesto
📄 Plano de leitura
Pág. 87 e 88
◉ 11. O protesto
◉ Questões importantes
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 40
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 11 - O protesto - Parte 1 de 2
Um dos testemunhos mais nobres que já aconteceu em prol da Reforma foi o protesto que os príncipes cristãos da Alemanha fizeram na Dieta de Espira em 1529. A coragem e a firmeza desses homens resultou na liberdade de consciência das gerações seguintes e deu à igreja reformada o nome de protestante.
A intervenção divina vinha contendo as forças que se opunham à verdade. Carlos V estava determinado a esmagar a Reforma, mas sempre que levantava a mão para golpeá-la, era forçado a dirigir o golpe para outra parte. Vez após vez, em momentos críticos, o exército turco aparecia na fronteira, ou o rei da França ou até mesmo o papa guerreavam contra ele. Dessa maneira, em meio aos conflitos e tumultos das nações, a Reforma foi deixada de lado, para se fortalecer e espalhar.
Finalmente, porém, os governantes católicos se uniram contra os reformadores. O imperador convocou uma dieta, ou concílio, para se reunir em Espira em 1529, com o propósito de acabar com as heresias. Como os métodos pacíficos haviam falhado, Carlos estava pronto para usar a espada.
Os adeptos de Roma demonstraram abertamente sua hostilidade em relação aos reformadores. Melâncton disse: "Somos aquilo que o mundo odeia e tenta afastar. Mas Cristo olhará para Seu pobre povo e o preservará." 1 O povo de Espira estava sedento pela Palavra de Deus e, apesar de ser proibido, milhares se aglomeravam nos cultos realizados na capela do eleitor da Saxônia. Isso fez a crise acontecer mais rápido. A tolerância religiosa já tinha sido estabelecida por lei, e os estados nos quais a Reforma era forte resolveram se opor a qualquer restrição de seus direitos. No lugar de Lutero, estavam seus cooperadores e os príncipes que Deus havia levantado para defender Sua causa. Frederico da Saxônia havia morrido, mas o duque João, seu sucessor, havia recebido a Reforma com alegria e demonstrava grande coragem.
Os padres exigiam que os estados que haviam aceitado a Reforma se sujeitassem à jurisdição romana. Os reformadores, por sua vez, não podiam consentir que Roma readquirisse o controle sobre as terras que tinham recebido a Palavra de Deus.
Por fim, propôs-se que, onde a Reforma não havia sido estabelecida, o edito de Worms fosse colocado em vigor. E "onde os habitantes não se conformasse m com ele sem perigo de revolta, deveriam pelo menos não introduzir nenhuma reforma nova, [...] nem se opor à celebração da missa, [e] não permitir que nenhum católico romano aderisse ao luteranismo". Essa medida foi aprovada no concílio, para a grande satisfação dos padres e oficiais da igreja.
Questões Importantes
Se esse edito fosse colocado em prática, "a Reforma não poderia se ampliar, [...] nem se estabelecer em alicerces sólidos [...] onde já existia". 2 A liberdade seria proibida. Não haveria permissão para ninguém se converter. A esperança do mundo parecia prestes a se extinguir.
Os evangélicos olhavam uns para os outros com grande desânimo: "O que podemos fazer?" "Os líderes da Reforma devem se sujeitar e aceitar o edito? [...] Os príncipes luteranos receberam a garantia do livre exercício de sua religião. O mesmo privilégio foi estendido a todos os seus súditos que haviam aceitado os pontos de vista reformados antes da aprovação do edito. Isso não deveria satisfazê-los? [...]
"Felizmente, eles olhavam para o princípio sobre o qual esse acordo se baseava e agiram pela fé. Qual era o princípio? Era o direito de Roma de forçar a consciência e proibir o livre estudo. Mas eles e seus súditos protestantes não desfrutariam liberdade religiosa? Sim, mas como um favor especialmente concedido no acordo, não como direito. [...] Se aceitassem o arranjo proposto, estariam praticamente admitindo que a liberdade religiosa deveria se confinar à Saxônia reformada. E para o restante da cristandade, o livre estudo da Bíblia e a profissão da fé reformada seriam crimes punidos com a masmorra e a fogueira. Consentiriam em restringir a liberdade religiosa a determinados locais? [...] Os reformadores seriam capazes de afirmar que eram inocentes em relação ao sangue de centenas e milhares que precisariam abrir mão da própria vida em terras católicas em decorrência do acordo?" 3
"Rejeitemos este decreto", disseram os príncipes. "Em questões de consciência, a maioria não tem poder." Proteger a liberdade de consciência é dever do estado, e esse é o limite das autoridades em questões religiosas.
Os governantes católicos se determinaram a acabar com aquilo que chamaram de "ousada obstinação". Os representantes das cidades livres foram solicitados a declarar se aceitavam os termos da proposta. Eles pediram um adiamento, mas este lhes foi recusado. Quase metade se posicionou ao lado dos reformadores, sabendo que essa decisão os marcava para condenação e perseguição futura. Um deles disse: "Ou negamos a Palavra de Deus, ou seremos queimados." 4
O Grande Conflito, páginas 87 e 88.
Ação do Dia
Hoje em oração, decida com Cristo pregar as verdades de Deus crendo que Ele está a frente da obra.
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