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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;”
Efésios 2:8 ARA
“[Zuínglio dizia:] Cristo, [...] comprou para nós a redenção eterna. [...] Seu sofrimento é [...] um sacrifício eterno e tem poder eterno para curar. Satisfez a justiça divina para sempre, para todos os que confiam nEle com fé firme e inabalável.”
O Grande Conflito – p. 80
Capítulo 9 – Suíça
📄 Plano de leitura
Pág. 78, 79 e 80
◉ Chamado a Zurique
◉ Indulgências
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 36
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 9 - Suíça - Parte 2 de 3
Chamado a Zurique
Após três anos, Zuínglio foi chamado para pregar na catedral de Zurique, a cidade mais importante da Confederação Suíça. A influência que ele exerceu ali seria amplamente sentida. Os clérigos começaram a instruí-lo quanto a seus deveres:
"Faça todo esforço possível para recolher a renda dos membros, sem deixar de lado nem mesmo o mais simples deles. [...] Seja diligente em aumentar os recursos provenientes dos enfermos, das missas e, de modo geral, de toda função da igreja." "Quanto à administração dos sacramentos, a pregação e o cuidado do rebanho, [...] você pode usar um substituto, especialmente na pregação." 6
Zuínglio ouviu em silêncio essa instrução e disse em resposta: "A vida de Cristo foi escondida do povo por tempo demais. Pregarei todo o evangelho de São Mateus. [...] Consagrarei meu ministério à glória de Deus, ao louvor de Seu Filho, à real salvação das pessoas e a seu crescimento na verdadeira fé."
As pessoas se aglomeravam em grande número para ouvir suas pregações. Ele começou seu ministério abrindo o evangelho e explicando sobre a vida, os ensinos e a morte de Cristo. Dizia: "É a Cristo que desejo conduzir vocês - a Cristo, a verdadeira fonte de salvação." Estadistas, eruditos, artesãos e camponeses ouviam suas palavras. Sem temor, ele repreendia os males e as corrupções dos tempos. Muitos voltavam da catedral louvando a Deus. Comentavam: "Este homem é pregador da verdade. Ele será nosso Moisés, para nos tirar dessas trevas do Egito." 7
Depois de um tempo, surgiu oposição. Os monges o incomodavam com perguntas e o tratavam com desdém. Outros recorriam a insultos e ameaças. Mas Zuínglio suportava tudo com paciência.
Quando Deus está Se preparando para quebrar as cadeias da ignorância e da superstição, Satanás exerce seu maior poder para manter as pessoas na escuridão e prender suas cadeias com firmeza ainda maior. Roma trabalhava com energia renovada para colocar seu mercado em funcionamento por todo o mundo cristão, oferecendo perdão em troca de dinheiro. Cada pecado tinha seu preço e a igreja dava às pessoas livre licença para praticar crimes, se isso mantivesse cheios os tesouros da igreja. Assim os dois movimentos avançavam: Roma dando licença para o pecado e o transformando em sua fonte de renda, e os reformadores condenando o pecado e apontando para Cristo como o sacrifício e libertador.
Indulgêntias
Na Alemanha, o infame Tetzel administrava a venda de indulgências. Na Suíça, a igreja colocou as vendas sob o controle de Sansão, um monge italiano. Sansão já havia levantado grandes somas de recursos alemães e suíços para encher o tesouro papal. Então viajava pelo país para sugar dos pobres camponeses sua parca renda e exigir ricos presentes dos abastados. Quando chegou com suas mercadorias a uma cidade próxima a Einsideln, Zuínglio imediatamente começou a se opor a ele. Zuínglio obteve tamanho êxito em expor as mentiras do frade que Sansão precisou ir embora e partir para outras cidades. Depois, Zuínglio pregou zelosamente contra aqueles que tentavam vender o perdão de Deus. Quando Sansão se aproximou do local, usou uma artimanha esperta para conseguir entrar. Mas as pessoas o mandaram embora sem a venda de nenhum perdão, e ele logo deixou a Suíça.
A praga, ou peste negra, assolou toda a Suíça no ano de 1519. Muitos reconheceram como era inútil e sem valor o perdão que haviam comprado. Ansiavam por um fundamento mais sólido para sua fé. Em Zurique, Zuínglio contraiu a doença e circulou por muitos lugares o boato de que ele estava morto. Naquela hora terrível, ele olhou com fé para a cruz do Calvário, confiando no sacrifício todo-suficiente para remir os pecados. Quando voltou das garras da morte, passou a pregar o evangelho com intensidade ainda maior do que antes. O povo em si tinha acabado de cuidar de enfermos e moribundos. Isso os levou a valorizar o evangelho como nunca antes.
Zuínglio havia chegado a uma compreensão mais clara das verdades do evangelho e tinha experimentado de forma mais completa seu poder renovador na própria vida. "Cristo", dizia ele, "comprou para nós a redenção eterna. [...] Seu sofrimento é [...] um sacrifício eterno e tem poder eterno para curar. Satisfez a justiça divina para sempre, para todos os que confiam nEle com fé firme e inabalável. [...] Onde quer que haja fé em Deus, existe também o zelo instando e levando as pessoas à prática de boas obras." 8
Passo a passo, a Reforma ganhou aceitação em Zurique. Alarmados, os inimigos do movimento se levantaram para fazer oposição aberta. Lançaram repetidos ataques a Zuínglio, tentando silenciar aquele que ensinava heresias. O bispo de Constan ça enviou três delegados ao concílio de Zurique, acusando Zuínglio de colocar em risco a paz e a ordem da sociedade. Se a autoridade da igreja fosse colocada de lado, insistia, o resultado seria anarquia absoluta.
O concílio se recusou a agir contra Zuínglio e Roma preparou um novo ataque. O reformador exclamou: "Deixe que venham. Eu os temo assim como os despenhadeiros rochosos temem as ondas que bramam a seus pés." 9 Os esforços dos oficiais da igreja só ajudaram a causa que eles tentavam derrubar. A verdade continuou a se espalhar. Na Alemanha, seus seguidores, desanimados pelo desaparecimento de Lutero, se animaram mais uma vez quando viram o progresso do evangelho na Suíça. À medida que a Reforma se estabelecia em Zurique, seus frutos passaram a ser vistos de forma mais plena na redução do crime e na promoção da ordem.
O Grande Conflito, páginas 78, 79 e 80.
Ação do Dia
Reafirme hoje em oração sua confiança e gratidão pela graça da salvação que Cristo nos concede.
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