⚔️ 31º dia da Jornada
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🎶 Louvor
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Música de hoje: FIEL A TODA PROVA
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”
Apocalipse 2:10 ARA
“Então [Lutero], colocando a mão esquerda sobre o volume sagrado, ergueu a mão direita ao céu e fez o voto de ‘permanecer fiel ao evangelho e confessar livremente sua fé, mesmo que precisasse selar o testemunho com seu sangue’.”
O Grande Conflito – p. 70
Capítulo 8 – A controvérsia
📄 Plano de leitura
Pág. 69 e 70
◉ Perante o concílio
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 31
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 8 - A controvérsia - Parte 3 de 6
Perante o Concílio
O imperador se assentou no trono, cercado pelos indivíduos mais importantes do império. Martinho Lutero deveria agora responder por sua fé. "Esse comparecimento em si já foi uma vitória clara sobre o papado. O papa havia condenado o homem, e agora ele estava diante de um tribunal que, por intermédio desse ato em si, se colocou acima do papa. O papa o havia banido e excluído da sociedade humana. Mesmo assim, ele havia sido convocado em linguagem respeitosa e foi recebido perante a mais distinta assembleia do mundo. [...] Roma já estava descendo do trono e foi a voz de um monge que causou sua humilhação."14
O reformador de origem humilde parecia perplexo e envergonhado. Vários príncipes se aproximaram dele, sussurando: "Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma ." Outro acrescentou: "Por Minha causa vocês serão levados à presença de governadores e de reis [...]. Mas, quando os prenderem, não se preocupem quanto ao que dizer, ou como dizê-lo. Naquela hora, lhes será dado o que dizer" (Mt 10:28, 18-20).
Silêncio profundo recaiu sobre a assembleia lotada. Então um oficial do império se levantou e, apontando para os escritos de Lutero, exigiu que o reformador respondesse a duas perguntas: se ele reconhecia que eram de sua autoria e se tinha a intenção de se retratar das opiniões que expressavam. Após a leitura dos títulos dos livros, Lutero respondeu à primeira pergunta, reconhecendo que os escritos eram de sua autoria. "Quanto à segunda indagação", afirmou, "eu agiria de maneira precipitada se respondesse sem refletir. Posso dizer menos do que a ocasião requer ou mais do que a verdade exige. Por esse motivo, peço à sua majestade imperial, com toda humildade, que me conceda tempo, para que eu responda sem ofender a Palavra de Deus." 15
A resposta de Lutero convenceu a assembleia de que ele não agia por emoção ou impulso. Tamanha calma e controle de si, inesperados em alguém tão ousado e firme, permitiram que ele respondesse posteriormente com sabedoria e dignidade que surpreenderam seus oponentes e serviram como repreensão à altiva arrogância deles.
No dia seguinte, Lutero deveria dar sua resposta final. Por um instante, seu coração desanimou. Seus inimigos pareciam triunfar. Nuvens se formaram ao seu redor e pareciam separá-lo de Deus. Em angústia de espírito, ele derramou seus clamores alquebrados, de coração rendido ao Único capaz de compreendê-los por completo.
"Ó Deus todo-poderoso e eterno", implorou ele, "se eu depositar minha confiança somente na força deste mundo, então tudo estará acabado. [...] Minha hora final chegou, minha condenação foi pronunciada. [...] Ó Deus, ajuda-me contra toda a sabedoria do mundo. [...] A causa é Tua [...] e ela é justa e eterna. Ó, Senhor, ajuda-me! Fiel e imutável Deus, não deposito minha confiança em homem nenhum. [...] O Senhor me escolheu para esta obra. [...] Permaneça ao meu lado, por amor ao Teu tão amado Jesus Cristo, que é minha defesa, meu escudo e minha fortaleza." 16
No entanto, não foi o medo de sofrimento pessoal, tortura ou morte que o encheram de pavor. Lutero sentia sua inadequação. Por causa de suas fraquezas, a causa da verdade poderia sofrer perda. Ele lutou com Deus não pela própria segurança, mas pelo triunfo do evangelho. Em sua necessidade absoluta, ele se apegou à fé em Cristo, o poderoso Libertador. Ele não compareceria diante do concílio sozinho. A paz voltou a seu coração, e ele se alegrou por ter a permissão de exaltar a Palavra de Deus diante dos governantes das nações.
Lutero pensou em sua resposta, examinou as passagens em seus escritos e extraiu das Escrituras provas adequadas para defender seus posicionamentos. Então, colocando a mão esquerda sobre o volume sagrado, ergueu a mão direita ao céu e fez o voto de "permanecer fiel ao evangelho e confessar livremente sua fé, mesmo que precisasse selar o testemunho com seu sangue". 17
O Grande Conflito, páginas 69 e 70.
Ação do Dia
Hoje em oração, peça forças a Deus para ser fiel a Ele mesmo em meio às perseguições.
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