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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.”
Filipenses 1:21 ARA
“Lutero não fez nenhuma alusão à sua situação de perigo. Em Cristo, perdeu a si mesmo de vista. Escondeu-se atrás do Homem do Calvário, buscando apenas apresentar a Jesus como o Redentor dos pecadores.”
O Grande Conflito – p. 68
Capítulo 8 – A controvérsia
📄 Plano de leitura
Pág. 67, 68 e 69
◉ A convocação
◉ Coragem
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 30
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 8 - A controvérsia - Parte 2 de 6
A Convocação
Então o concílio reivindicou que Lutero comparecesse diante da assembleia. Por fim, o imperador consentiu, e Lutero foi convocado. Com a convocação, ele também recebeu um salvo-conduto. Um mensageiro levou esses documentos a Wittenberg, com a instrução de levar o reformador para Worms.
Cientes do preconceito e do ódio existentes contra Lutero, seus amigos temiam que o salvo-conduto não fosse respeitado. Ele respondeu: "Cristo me dará Seu Espírito para vencer esses ministros do erro. Eu os desprezei em vida e triunfarei sobre eles por meio de minha morte. Estão ocupados em Worms tentando me forçar a me retratar e esta será minha retratação: Eu disse no passado que o papa era o vicário de Cristo, mas agora afirmo que ele é adversário do Senhor e apóstolo do diabo."7
Além do mensageiro imperial, três amigos se determinaram a acompanhar Lutero. O coração de Melâncton estava unido ao de Lutero e queria segui- lo. Entretanto, Lutero negou suas súplicas. O reformador o instruiu: "Se eu não voltar e meus inimigos me condenarem à morte, continue a ensinar e permaneça firme na verdade. Labute em meu lugar. [...] Se você sobreviver, minha morte terá pouca importância."8
Presságios agourentos encheram a mente das pessoas. Todos haviam ficado sabendo que os escritos de Lutero tinham sido condenados em Worms. O mensageiro, temeroso quanto à segurança de Lutero no concílio, perguntou se ele ainda assim desejava prosseguir. O reformador respondeu: "Embora condenado em todas as cidades, eu irei."9
Em Erfurt, Lutero passou pelas ruas que tantas vezes havia trilhado, visitou sua cela no convento e pensou nas lutas que levaram a seu coração a luz que agora inundava toda a Alemanha. As pessoas insistiram para que ele pregasse. Lutero tinha sido proibido de fazê-lo, mas o mensageiro lhe deu permissão. Então o frade que, no passado, havia trabalhado como escravo nos piores deveres do convento, assumiu o púlpito.
O povo ouviu em êxtase. Lutero partiu o pão da vida para aquelas pessoas famintas. Exaltou a Cristo, mostrando como Ele é superior a papas, oficiais da igreja, imperadores e reis. Lutero não fez nenhuma alusão à sua situação de perigo. Em Cristo, perdeu a si mesmo de vista. Escondeu-se atrás do Homem do Calvário, buscando apenas apresentar a Jesus como o Redentor dos pecadores.
Coragem
Enquanto o reformador seguia seu caminho, uma multidão zelosa se reuniu a seu redor, e vozes amistosas o advertiram contra as autoridades católicas. "Vão queimá-lo", disseram alguns, "e reduzirão seu corpo a cinzas, assim como fizeram com John Huss." Lutero respondeu: "Mesmo que acendam uma fogueira por todo o caminho de Worms a Wittenberg, [...] eu andarei através dela em nome do Senhor. Comparecerei perante eles, [...] confessando o Senhor Jesus Cristo."10
A posição de Lutero em relação a Worms despertou forte comoção. Amigos tremiam por sua segurança, e os inimigos temiam pelo êxito de sua causa. Os seguidores do papa arranjaram alguns que o instigassem a ir para o castelo de um cavaleiro amigo, onde, alegavam eles, todas as dificuldades poderiam ser resolvidas com boa vontade. Amigos descreveram os perigos que o ameaçavam. Lutero permaneceu impassível e declarou: "Ainda que houvesse tantos demônios em Worms quanto telhas em cima das casas, eu entraria na cidade."11
Quando ele chegou a Worms, uma vasta multidão se aglomerou nos portões para lhe dar as boas-vindas. A emoção era intensa. "Deus será minha defesa", disse Lutero ao descer de sua carruagem. Sua chegada encheu de assombro os defensores de Roma. O imperador convocou os participantes do concílio. Que rumo deveriam tomar? Um católico rígido declarou: "Já debatemos este assunto por tempo demais. Que sua majestade imperial se livre desse homem de uma vez por todas. Sigismundo não mandou John Huss ser queimado? Não somos obrigados nem a dar salvo- conduto para um herege, nem a respeitar tal documento". "Não", disse o imperador. "Cumpriremos nossa promessa."12 Então decidiram que o reformador seria ouvido.
Todos na cidade estavam ansiosos para ver o notável homem. Lutero, cansado da viagem, necessitava de tranquilidade e descanso. Mas desfrutou poucas horas de alívio quando nobres, cavaleiros, padres e cidadãos se reuniram avidamente ao redor dele. Em meio a esses nobres, havia aqueles que exigiram do imperador que fizesse uma reforma nos abusos da igreja. Tanto amigos quanto inimigos foram ver o monge destemido. Sua feição era firme e corajosa. Seu rosto pálido e magro tinha uma expressão bondosa e até mesmo alegre. O profundo fervor de suas palavras carregava consigo um poder que nem mesmo seus inimigos eram capazes de resistir por completo. Alguns se convenceram de que havia nele uma influência divina. Outros declararam, assim como os fariseus a respeito de Cristo: "Ele tem demônio" (Jo 10:20, ARA).
No dia seguinte, um oficial do império foi enviado para levar Lutero ao auditório da assembleia. Todas as ruas estavam lotadas de espectadores ávidos por ver o monge que ousara resistir ao papa. Um velho general, herói de muitas batalhas, disse-lhe com bondade: "Pobre monge, você agora está prestes a fazer uma resistência mais nobre do que eu ou qualquer outro capitão já fizemos nas mais sangrentas de nossas batalhas. Mas, se sua causa é justa, [...] vá em frente em nome de Deus e nada tema. O Senhor não o abandonará."13
O Grande Conflito, páginas 67, 68 e 69.
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