⚔️ 28º dia da Jornada
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”
Josué 24:15 ARA
“O grande conflito entre a verdade e o erro, entre Cristo e Satanás, se intensificará até o fim da história deste mundo [...]”
O Grande Conflito – p. 64
Capítulo 7 – O líder
📄 Plano de leitura
Pág. 62, 63 e 64
◉ Fuga de Augsburgo
◉ Uma crise terrível
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 28
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 7 - O líder - Parte 5 de 5
Fuga de Augsburgo
Os amigos de Lutero argumentaram que, como era inútil ficar, ele deveria retornar o mais rápido possível para Wittenberg e fazê-lo com grande cuidado. Assim, ele partiu de Augsburgo a cavalo antes de raiar o dia, acompanhado apenas de um guia que o magistrado havia providenciado. Trilhou em segredo as ruas escuras da cidade. Inimigos vigilantes e cruéis tramavam destruí-lo. Foram momentos de ansiedade e fervorosa oração. Ele chegou a um pequeno portão no muro da cidade. Abriram o portão para Lutero. Então ele e o guia passaram. Antes do representante de Roma ficar sabendo que Lutero havia ido embora, ele já estava além do alcance de seus perseguidores.
A notícia da fuga de Lutero encheu o representante de surpresa e raiva. Ele esperava receber grande honra por sua firmeza ao lidar com aquele perturbador da igreja. Em uma carta a Frederico, eleitor da Saxônia, denunciou amargamente Lutero, exigindo que a autoridade enviasse o reformador a Roma ou o banisse da Saxônia.
Até então, o eleitor tinha pouco conhecimento sobre as doutrinas reformadas, mas havia ficado profundamente impressionado com a força e a clareza das palavras de Lutero. Até que alguém provasse que o reformador estava errado, Frederico estava determinado a protegê-lo. Em resposta ao oficial, respondeu: "Uma vez que o doutor Martinho compareceu perante sua presença em Augsburgo, o senhor deve se dar por satisfeito. Não esperamos que tente obrigá-lo a se retratar sem primeiro convencê-lo de seus erros. Nenhum homem culto de nosso território me informou que a doutrina de Martinho é sacrílega, anticristã ou herege." 20 O eleitor percebia que a igreja necessitava de uma obra de reforma. Em segredo, ele ficou feliz porque uma influência melhor estava surgindo dentro da igreja.
Somente um ano havia se passado desde que o reformador afixara as teses na igreja do castelo, porém seus escritos despertaram renovado interesse pelas Sagradas Escrituras por toda parte. Alunos se aglomeravam na universidade, vindos não só de todas as partes da Alemanha, mas também de outras terras. Ao ver Wittenberg pela primeira vez, jovens "levantavam as mãos ao céu e louvavam a Deus por ter feito a luz da verdade brilhar a partir dessa cidade". T?
Na época, Lutero estava apenas parcialmente convertido dos erros de Roma. Entretanto, escreveu: "Estou lendo os decretos dos pontífices e [...] não sei se o papa é o próprio anticristo ou seu apóstolo, já que Cristo é representado de forma tão incorreta e é crucificado por meio dele." 22
Roma foi ficando cada vez mais irada com os ataques de Lutero. Oponentes fanáticos, até mesmo doutores das universidades eclesiásticas, declaravam que quem matasse o monge ficaria isento de pecados. Mas Deus era sua defesa. Suas doutrinas eram ouvidas por toda parte - "em cabanas e conventos, [...] nos castelos dos nobres, nas universidades e em palácios reais". 23
Na mesma época, Lutero descobriu que Huss, o reformador boêmio, havia defendido a grande verdade da justificação pela fé antes dele. Lutero declarou: "Todos nós - Paulo, Agostinho e eu - temos sido hussitas sem o saber! [...] A verdade foi pregada [...] há um século e queimada!"24
Acerca das universidades, Lutero escreveu: "Temo que as universidades se tornem grandes portões do inferno, a menos que trabalhem com afinco para explicar as Sagradas Escrituras e inculcá-las no coração dos jovens. [...] Qualquer instituição que não envolva as pessoas constantemente com a Palavra de Deus se torna corrupta." 25
Esse apelo circulou por toda a Alemanha. Despertou a nação inteira. Os adversários de Lutero instigaram o papa a agir de maneira decisiva contra ele. Um decreto de condenação imediata foi promulgado. Caso o reformador e seus seguidores não se retratassem, seriam todos excomungados.
Uma Crise Terrível
Essa foi uma terrível crise para a Reforma. Lutero não era cego à tempestade que estava prestes a sobrevir, mas confiava que Cristo seria seu apoio e escudo. "Não sei, nem quero saber o que está para acontecer. [...] Nenhuma folha cai sem a vontade de nosso Pai. Quanto mais Ele cuida de nós! Pequena coisa é morrer pela Palavra, uma vez que o próprio Verbo que Se fez carne morreu". 26
Quando o decreto papal chegou às mãos de Lutero, ele disse: "Desprezo-o e o ataco por ser ímpio e falso. [...] É que nele está condenado. Já sinto mais liberdade no coração, pois sei, afinal, que o papa é o anticristo e que seu trono é o do próprio Satanás." 27
As ordens de Roma tiveram seu efeito. Os fracos e supersticiosos tremeram perante o decreto do papa, e muitos sentiram que a vida era preciosa demais para correr risco. A obra do reformador estava perto do fim?
Lutero continuava destemido. Com poder tremendo, devolveu a sentença de condenação para Roma. Na presença de uma multidão formada por pessoas de todos os níveis da sociedade, Lutero queimou o edito do papa. Disse: "Uma disputa séria acaba de começar. Até agora só brinquei com o papa. Comecei esta obra em nome de Deus. Ela terminará sem mim, e pelo poder do Senhor. [...] Quem sabe se Deus não me escolheu e chamou e se eles não deveriam ter medo de, ao me desprezarem, estarem desprezando o próprio Deus? [...] O Senhor nunca escolheu como profeta o sumo sacerdote ou qualquer outro indivíduo de elevada posição. Pelo contrário, em geral, escolhia pessoas humildes e desprezadas, até mesmo o pastor de rebanho Amós. Em todas as eras, o povo de Deus precisou repreender os grandes - reis, príncipes, sacerdotes e sábios - arriscando a própria vida. [...] Não digo que sou profeta, mas afirmo que deveriam temer exatamente o fato de eu estar sozinho, enquanto eles são muitos. Tenho certeza de que a Palavra de Deus está comigo, não com eles."28
Lutero também travou uma batalha terrível consigo mesmo antes de finalmente decidir separar-se da igreja: "Quanta dor me causou, muito embora tivesse as Escrituras a meu lado, justificar para mim mesmo a ousadia de me posicionar sozinho contra o papa e identificá-lo como o anticristo! Quantas vezes não fiz a mim mesmo as perguntas tão frequentes nos lábios dos defensores do papa: 'Só você tem sabedoria? Todos os outros estariam errados? Como será, então, se for você quem estiver errado, envolvendo em seu erro tantas pessoas que receberão a condenação eterna?' Foi assim que lutei comigo mesmo e contra Satanás, até que Cristo, com Sua voz infalível, fortaleceu meu coração contra essas dúvidas."29
Um novo edito foi promulgado, declarando a separação final entre o reformador e a Igreja Católica Romana, dizendo que ele havia sido amaldiçoado pelo Céu. Todos aqueles que aceitassem suas doutrinas seriam incluídos na mesma condenação.
Qualquer pessoa usada por Deus a fim de apresentar verdades que se aplicam de maneira especial a seu tempo enfrenta oposição. Havia uma verdade presente nos dias de Lutero. Há uma verdade presente para a igreja hoje. No entanto, assim como os oponentes de Lutero, a maioria das pessoas da atualidade não deseja a verdade. Aqueles que apresentam a verdade para este tempo não devem esperar ser recebidos de maneira mais favorável que os primeiros reformadores. O grande conflito entre a verdade e o erro, entre Cristo e Satanás, se intensificará até o fim da história deste mundo (Jo 15:19, 20; Lc 6:26).
O Grande Conflito, páginas 62, 63 e 64.
Ação do Dia
Se esse for o desejo de seu coração, fale em voz alta que você e sua casa decidem servir ao Senhor Deus e obedecer sua Santa Palavra.
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