⚔️ 24º dia da Jornada
Receba todos os dias pelo WhatsApp. Clique aqui.
🎶 Louvor
Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.
Música de hoje: TUA PALAVRA
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti. Bendito és tu, Senhor; ensina-me os teus preceitos.”
Salmos 119:11,12 ARA
“Lutero amava estudar a Palavra de Deus. Encontrou uma Bíblia acorrentada a uma parede do monastério e, com frequência, ia até lá, privando-se do sono e tirando até mesmo o tempo que usava para fazer suas pobres refeições.”
O Grande Conflito – p. 56
Capítulo 7 – O líder
📄 Plano de leitura
Pág. 55, 56 e 57
◉ 7. O líder
◉ Paz
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 24
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 7 - O líder - Parte 1 de 5
Dentre aqueles chamados para tirar a igreja das trevas de Roma e conduzi-la para a luz de uma fé mais pura, Martinho Lutero se destaca como principal. Sem nenhum temor, a não ser o temor do Senhor, e sem reconhecer nenhum fundamento para a fé além das Sagradas Escrituras, Lutero foi o homem certo para sua época.
Lutero passou a infância no humilde lar de um camponês alemão. Seu pai queria que ele se tornasse advogado, mas Deus intencionava transformá-lo no construtor do grande templo que vinha sendo vagarosamente edificado ao longo dos séculos. Dificuldades, pobreza e disciplina severa foram a escola que a Sabedoria infinita usou a fim de preparar Lutero para sua missão de vida.
O pai de Lutero era um homem de mente ativa. Seu bom senso infalível o levou a desconfiar do sistema monástico. Ficou descontente quando Lutero entrou para um monastério sem sua permissão. Levou dois anos para o pai se reconciliar com o filho e, mesmo depois disso, sua opinião continuava a mesma.
Os pais de Lutero tentaram instruir os filhos no conhecimento de Deus. Trabalhavam com fervor e constância a fim de prepará-los para uma vida útil. Às vezes, eram rígidos demais, mas o próprio reformador encontrava mais para aprovar do que para condenar em sua disciplina.
Na escola, Lutero foi tratado de forma dura e até com violência. Com frequência, passava fome. Os conceitos sombrios e supersticiosos sobre a religião da época o deixavam cheio de temor. Ele se deitava à noite com o coração pesado, constantemente aterrorizado com o pensamento de que Deus era um tirano cruel em vez de um Pai celestial bondoso.
Quando ingressou na Universidade de Erfurt, o futuro parecia mais alegre do que em seus primeiros anos de vida. Por meio de economia e trabalho duro, seus pais haviam se tornado mais abastados e tinham condições de proporcionar ao filho toda a ajuda necessária. Amigos sábios e cuidadosos reduziram, até certo ponto, os efeitos melancólicos de sua formação anterior. Com boas influências, sua mente rapidamente se desenvolveu. A atenção consistente a seus estudos logo o colocou no topo dentre seus colegas.
Lutero não deixava de começar cada dia com oração. De seu coração, emanava continuamente um pedido de orientação. Com frequência, dizia: "Orar bem é a melhor parte do estudo."1
Certo dia, enquanto estava na biblioteca da universidade, descobriu um livro que nunca havia visto - uma Bíblia em latim. Ele já tinha ouvido porções dos evangelhos e das epístolas, mas achava que aqueles trechos fossem a Bíblia inteira. Pela primeira vez, estava diante da Palavra de Deus inteira. Com respeito e admiração, abriu as páginas sagradas e leu por si só as palavras da vida, parando para exclamar: "Ah, se Deus concedesse um livro desse para mim!"2 Anjos estavam a seu lado. Raios de luz da parte de Deus revelaram tesouros da verdade para sua compreensão. Como nunca antes, a convicção profunda de ser pecador tomou conta dele.
Paz
O desejo de ter paz com Deus o levou a se dedicar à vida monástica. Como parte dessa escolha, precisava desempenhar as tarefas mais humildes e mendigar de casa em casa. Suportou com paciência essa humilhação, crendo ser necessária por causa de seus pecados.
Lutero amava estudar a Palavra de Deus. Encontrou uma Bíblia acorrentada a uma parede do monastério e, com frequência, ia até lá, privando-se do sono e tirando até mesmo o tempo que usava para fazer suas pobres refeições.
Levava uma vida muito rígida, tentando dominar os males de sua natureza por meio de jejuns, vigílias e açoites. Posteriormente, disse: "Se um monge pudesse ganhar o Céu por meio de obras monásticas, sem dúvida eu teria esse direito. [...] Se continuasse por muito tempo, minha autonegação acabaria me levando à morte."3 Mesmo com todos esses esforços, seu coração pesado não encontrava alívio. Por fim, quase sucumbiu ao desespero.
Quando parecia que toda esperança havia terminado, Deus lhe concedeu um amigo. Staupitz abriu a Palavra de Deus à mente de Lutero e o incentivou a tirar os olhos do eu e se concentrar em Jesus. "Em vez de se torturar por causa de seus pecados, lance-se nos braços do Redentor. Confie nEle, na justiça da vida de Cristo, na expiação de Sua morte. [...] O Filho de Deus [...] Se tornou homem para lhe dar a certeza do favor de Deus. [...] Ame Aquele que o amou primeiro."4 Essas palavras causaram profunda impressão na mente de Lutero. Paz sobreveio a seu coração aflito.
Depois de ser ordenado sacerdote, Lutero foi chamado para ser professor na Universidade de Wittenberg. Começou a lecionar sobre Salmos, os evangelhos e as epístolas para multidões de ouvintes atentos. Staupitz, seu supervisor, o instigou a assumir o púlpito e pregar. Lutero, porém, sentia-se indigno de falar às pessoas em lugar de Cristo. Foi somente após uma longa batalha que cedeu ao pedido de seus amigos. Era poderoso na Palavra, e a graça de Deus repousava sobre ele. Apresentava a verdade com tamanha clareza e tanto poder que convencia o entendimento de quem o ouvia, e seus fervorosos apelos tocavam o coração.
Lutero ainda era um verdadeiro filho da igreja papal e jamais pensava que seria diferente. Foi visitar Roma e fez a jornada a pé, passando a noite nos monastérios ao longo do caminho. Ficou surpreso com o esplendor e o luxo que viu. Os monges viviam em quartos elegantes, usavam roupas dispendiosas e se banqueteavam com ricos alimentos. A mente de Lutero começou a ficar perplexa.
Finalmente, à distância, viu a cidade sobre as sete colinas. Prostrou-se com o rosto em terra, exclamando: "Santa Roma, eu a saúdo!"5 Ele visitou as igrejas, ouviu padres e monges narrarem seus contos fantásticos e realizou todas as cerimônias exigidas. Em todos os lugares, aquilo que viu o deixou pasmo - males em meio ao clero, piadas indecentes feitas por oficiais da igreja. Encheu-se de horror pelo vocabulário baixo usado até mesmo durante a missa. Deparou-se com intemperança e imoralidade. Escreveu: "Ninguém é capaz de imaginar os pecados e atos vergonhosos cometidos em Roma. [...] Eles têm o hábito de dizer: 'Se existe inferno, Roma foi construída em cima dele.'"6
O Grande Conflito, páginas 55, 56 e 57.
Ação do Dia
Sendo que hoje a bíblia está facilmente à nossa disposição, analise em oração qual o valor que ela tem em sua vida.
❓Ficaram dúvidas?
Se você ficou com alguma dúvida sobre o material de hoje, entre em contato no privado com João (clique aqui) ou Cristina (clique aqui).
⚔️ 24º dia da Jornada percorrido ✅