⚔️ 25º dia da Jornada

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Música de hoje: PRECIOSA GRAÇA

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.

[...] visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.


Romanos 1:17 ARA

[Lutero] Declarou com firmeza que os cristãos não deveriam aceitar nenhuma outra doutrina além da que fosse baseada na autoridade das Sagradas Escrituras.

O Grande Conflito – p. 57

Capítulo 7 – O líder

📄 Plano de leitura

Pág. 57 e 58

◉ Verdade na escadaria

◉ Comércio

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.


Dia 25

O Grande Conflito

Escrito por Ellen G. White

Capítulo 7 - O líder - Parte 2 de 5


Verdade na Escadaria

 O papa havia prometido uma indulgência para todos que escalassem de joelhos a "escadaria de Pilatos", a qual se afirmava que fora trazida milagrosamente de Jerusalém a Roma. Certo dia, enquanto Lutero escalava os degraus, uma voz semelhante a um trovão parecia dizer: "O justo viverá pela fé" (Rm 1:17). Ele se levantou envergonhado e cheio de horror. Naquele momento, percebeu com clareza maior do que nunca como era errado confiar nas obras humanas para a salvação. Afastou então o rosto de Roma. A partir de então, a separação cresceu até ele encerrar toda e qualquer conexão com a igreja papal.

 

 Após retornar de Roma, Lutero recebeu o título de doutor em divindade. Agora estava livre para se dedicar às Escrituras que tanto amava. Fizera o voto solene de ser fiel à pregação da Palavra de Deus, não das doutrinas dos papas. Não era mais um mero monge, mas um arauto autorizado da Bíblia, chamado como pastor para alimentar o rebanho de Deus, faminto e sedento pela verdade. Declarou com firmeza que os cristãos não deveriam aceitar nenhuma outra doutrina além da que fosse baseada na autoridade das Sagradas Escrituras.

 

 Ávidas multidões o escutavam com toda atenção. As boas-novas do amor do Salvador, a certeza de perdão e paz por meio de Seu sangue expiatório faziam o coração se regozijar. Em Wittenberg, uma luz começou a brilhar, cujos raios se tornariam cada vez mais brilhantes até o fim dos tempos.

 

 No entanto, sempre há conflito entre a verdade e o erro. O próprio Salvador declarou: "Não vim trazer paz, mas espada" (Mt 10:34). Alguns anos após o início da Reforma, Lutero disse: "Deus [...] me impulsionou a prosseguir. [...] Quero viver em paz, mas sou lançado em meio a levantes e revoluções."7


Comércio

 A Igreja Católica colocou a graça de Deus à venda. Pressionada para conseguir recursos a fim de construir a basílica de São Pedro em Roma, a igreja começou a vender indulgências sob a autoridade do papa. Um templo seria construído para adorar a Deus, pago por meio de crime. Foi isso que despertou os inimigos mais bem-sucedidos do papado e levou à batalha que abalou o trono papal e a tríplice coroa sobre a cabeça do pontífice.

 

 Tetzel foi o oficial designado para vender indulgências na Alemanha. Ele era condenado por ofensas vergonhosas contra a sociedade e a lei de Deus, mas foi contratado para liderar os projetos de obtenção de recursos para o papa na Alemanha. Contou mentiras gritantes e contos fantasiosos a fim de enganar o povo ignorante e supersticioso. Se as pessoas tivessem acesso à Palavra de Deus, não seriam enganadas. Mas a igreja as impedia de ter contato com as Escrituras. 8

 

 Quando Tetzel chegava a uma cidade, um mensageiro ia à frente anunciando: "A graça de Deus e do santo padre está às portas." 9 As pessoas recebiam o enganador blasfemo como se fosse o próprio Deus. Do púlpito da igreja, Tetzel glorificava as indulgências como se fossem o dom mais precioso do Senhor. Declarava que, por meio de seus certificados de perdão, todos os pecados que o comprador desejasse cometer seriam perdoados e "nem mesmo arrependimento seria necessário". 10 Ele garantia a seus ouvintes que as indulgências tinham poder para salvar os mortos. No momento em que o dinheiro tilintasse no fundo de sua mala, a alma pela qual o indivíduo pagara sairia do purgatório e trilharia o caminho do Céu.

 

 Ouro e prata enchiam os tesouros de Tetzel. Era mais fácil obter a salvação comprada com dinheiro do que aquela que exigia arrependimento, fé e diligente esforço para resistir ao pecado e vencê-lo (ver o Apêndice).

 

 Lutero ficou horrorizado. Muitos de sua congregação compraram os certificados de perdão. Logo começaram a procurar seu líder espiritual, confessando pecados e esperando ser perdoados, não por lamentarem e quererem mudar, mas por causa da indulgência. Lutero se recusava a fazer isso e advertiu as pessoas, dizendo que, a menos que se arrependessem e mudassem de vida, morreriam em seus pecados. Elas voltavam a Tetzel reclamando que seu confessor havia recusado os certificados, e algumas exigiram o dinheiro de volta com ousadia. Irado, o frade proferiu maldições terríveis, ordenou que fogueiras fossem acendidas nas praças públicas e declarou que ele "havia recebido do papa a ordem de queimar todos os hereges que ousassem se opor a suas santíssimas indulgências". 12


O Grande Conflito, páginas 57 e 58.

Ação do Dia

Em oração nesse dia, apenas agradeça a Deus pela Graça de Cristo concedida a nós.

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