⚔️ 15º dia da Jornada
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.”
Salmos 119:105 ARA
“As Escrituras falavam ao coração daqueles que ansiavam pela verdade.”
O Grande Conflito – p. 36
Capítulo 4 – A coragem
📄 Plano de leitura
Pág. 35, 36 e 37
◉ Mostrando o caminho
◉ Invasão no território inimigo
◉ Uma decisão terrível
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 15
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 4 - A coragem - Parte 3 de 3
Mostrando o Caminho
Os valdenses queriam muito levar a mensagem de paz nas promessas de Deus a essas pessoas famintas e lhes mostrar Cristo como a única esperança de salvação. Sabiam que a doutrina de que as boas obras podem fazer expiação pelos pecados era falsa. Os méritos do Salvador crucificado e ressurreto é o alicerce da fé cristã. Assim como o braço está ligado ao corpo, ou o ramo à videira, nós devemos depender de Cristo.
Os ensinos dos papas e sacerdotes haviam levado as pessoas a ter uma visão de Deus e até mesmo de Cristo como seres rígidos e temíveis, com tão pouca simpatia que os pecadores precisavam da mediação de sacerdotes e santos. Aqueles cuja mente havia recebido a luz ansiavam por eliminar as obstruções que Satanás tinha acumulado, para que as pessoas passassem a ir diretamente a Deus, confessassem seus pecados e encontrassem perdão e graça.
Invasão no Território Inimigo
Os missionários valdenses copiavam cuidadosamente porções das Sagradas Escrituras escritas com toda cautela. A luz da verdade invadia muitas mentes obscurecidas, até o Sol da Justiça brilhar com raios de cura no coração. Com frequência, o ouvinte pedia a repetição de algum trecho das Escrituras, como que se quisesse ter certeza de que havia ouvido corretamente.
Muitos percebiam como era inútil o ser humano fazer mediação em favor do pecado. Com alegria, exclamavam: "Cristo é meu sacerdote! Seu sangue é meu sacrifício. Seu altar é meu confessionário". A torrente de luz que brilhava sobre eles era tão grande que pareciam estar no Céu. Todo temor da morte se dissipava. Podiam agora até aguardar a prisão com expectativa, se isso fosse para a honra do Redentor.
Em lugares secretos, os valdenses abriam a Palavra de Deus e a liam, às vezes para uma única pessoa, às vezes para um pequeno grupo sedento por luz. Com frequência, eles passavam a noite inteira lendo a Bíblia para os outros. As pessoas faziam perguntas como: "Deus aceitará a oferta? Ele sorrirá para ? Ele perdoará?" Então ouviam a resposta das Escrituras: "Venham a Mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e Eu lhes darei descanso" (Mt 11:28).
Felizes, aquelas pessoas voltavam para casa a fim de espalhar a luz e repetir aos outros, da melhor maneira que podiam, sua nova experiência. Haviam encontrado o caminho verdadeiro e vivo! As Escrituras falavam ao coração daqueles que ansiavam pela verdade.
O mensageiro valdense da verdade seguia seu caminho. Em muitos casos, seus ouvintes não perguntavam de onde ele viera, nem para onde iria. Ficavam tão fascinados que nem tinham a ideia de questioná-lo. Agora indagavam uns aos outros: Seria ele um anjo do Céu ?
Em muitos casos, o mensageiro da verdade conseguira chegar a outras terras ou estava morrendo aos poucos em algum calabouço. Ou ainda seus ossos já se branqueavam no lugar onde havia testemunhado da verdade. Mas as palavras que tinha deixado para trás continuavam a fazer a obra.
Os líderes papais percebiam o perigo da obra desses humildes viajantes. A luz da verdade dissiparia as nuvens pesadas de erro que envolviam o povo. Direcionaria a mente somente para Deus, resultando na eventual destruição da supremacia de Roma.
Esses viajantes, apegando-se à fé da igreja primitiva, eram um constante testemunho da apostasia romana e, por isso, eram odiados e perseguidos. Sua recusa em abrir mão das Escrituras era uma ofensa que Roma não conseguia tolerar.
Uma Decisão Terrível
Começaram então as mais terríveis cruzadas contra o povo de Deus em suas casas da montanha. Investigadores severos foram enviados no rastro deles. Vez após vez, as forças de Roma não apenas arruinaram as terras férteis dos perseguidos, mas também destruíram suas casas e capelas. Nenhuma acusação poderia ser feita contra o caráter moral desses foragidos. Sua maior ofensa era não adorar a Deus de acordo com a vontade do papa. Como eram considerados culpados desse "crime", cada insulto e tortura que homens ou demônios eram capazes de inventar eram lançados sobre eles.
Quando Roma decidiu exterminar o odiado grupo, o papa decretou uma bula [edito], condenando os valdenses como hereges e ordenando sua morte (ver o Apêndice). Eram acusados de preguiçosos, desonestos, desordeiros, mas declarava-se que eles tinham aparência de piedade e santidade que seduziam "as ovelhas do verdadeiro rebanho". Esse edito convocava todos os membros da igreja a se unir na cruzada contra os hereges. Como incentivo, "dispensava todos aqueles que participassem da cruzada de qualquer juramento que houvessem feito. Legitimava o direito a qualquer propriedade adquirida de maneira ilegal e prometia o perdão dos pecados àquele que conseguisse matar algum herege. Cancelava todos os contratos feitos em favor dos valdenses, proibia todas as pessoas de lhes proporcionar qualquer auxílio e dava poder a qualquer um para tomar posse de sua propriedade". 3 Esse documento revelava claramente o rugido do dragão, não a voz de Cristo. O mesmo espírito que crucificou a Cristo e matou os apóstolos, que moveu Nero, sedento por sangue, contra os fiéis cristãos de sua época, estava em ação para destituir a Terra daqueles que eram amados por Deus.
A despeito das cruzadas contra eles e da matança desumana que sofreram, esses indivíduos tementes a Deus continuaram a enviar missionários para espalhar a verdade preciosa. Eram caçados até a morte; mas, mesmo assim, seu sangue regava a semente que lançavam, e ela continuava dando frutos.
Dessa maneira, os valdenses testemunharam por Deus séculos antes de Lutero. Eles plantaram as sementes da Reforma que começou na época de Wycliffe, cresceu e se aprofundou nos dias de Lutero e deve ser levada adiante até o fim dos tempos.
O Grande Conflito, páginas 35, 36 e 37.
Ação do Dia
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