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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.

Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.


Hebreus 4:12 ARA

Como uma mina com ricos veios de ouro e prata escondidos debaixo da superfície, as Sagradas Escrituras contêm tesouros da verdade que somente aquele que busca com humildade e oração pode encontrar.

O Grande Conflito – p. 34

Capítulo 4 – A coragem

📄 Plano de leitura

Pág. 33, 34 e 35

◉ Princípios valiosos

◉ Treinamento eficaz

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.


Dia 14

O Grande Conflito

Escrito por Ellen G. White

Capítulo 4 - A coragem - Parte 2 de 3


Princípios Valiosos

 Eles valorizavam os princípios da verdade mais do que casas e terras, amigos, familiares e a própria vida. Ensinavam aos pequenos, desde a primeira infância, a considerar sagradas as declarações da lei divina. Eram raros os exemplares da Bíblia, por isso decoravam suas preciosas palavras. Muitos eram capazes de recitar grandes trechos tanto do Antigo quanto do Novo Testamento.

 

 Eram instruídos desde a infância a suportar dificuldades e a pensar e agir por si sós. Aprendiam a ter responsabilidades, a vigiar suas palavras e a compreender a sabedoria do silêncio. Uma única palavra descuidada que caísse nos ouvidos de seus inimigos poderia colocar em perigo a vida de centenas de fiéis, pois, como lobos que espreitam a presa, os inimigos da verdade perseguiam aqueles que ousavam reivindicar liberdade de fé religiosa.

 

 Os valdenses trabalhavam com persistência resoluta para sua subsistência. Cada pedaço de terra cultivável nas montanhas era cuidadosamente aproveitado. Ensinavam os filhos a praticar a economia e a negação do eu. O trabalho era duro, mas saudável, do tipo que os seres humanos em seu estado decaído necessitam. Os jovens aprendiam que todas as suas capacidades pertenciam a Deus e deviam ser desenvolvidas para Seu serviço.

 

 As igrejas dos valdenses se assemelhavam às do período apostólico. Rejeitando a supremacia de papas e bispos, ensinavam que a Bíblia é a única autoridade infalível. Seus pastores, diferentemente dos padres autoritários de Roma, alimentavam o rebanho de Deus, conduzindo-os aos verdes pastos e fontes vivas de Sua santa Palavra. As pessoas não se congregavam em igrejas magníficas ou grandes catedrais, mas nos vales alpinos ou, em tempos de perigo, em alguma fortaleza rochosa, a fim de ouvir as palavras da verdade proferidas por servos de Cristo. Os pastores não só pregavam o evangelho como também visitavam os enfermos e trabalhavam para promover a harmonia e o amor fraternal. Assim como Paulo fazia tendas, cada um aprendia algum ofício a fim de prover o próprio sustento, caso necessário.

 

 Os jovens recebiam instrução dos pastores. A Bíblia era o principal tema de estudo. Decoravam os evangelhos de Mateus e João, bem como muitas das epístolas.

 

 Com esforço persistente, às vezes nas cavernas escuras da Terra, iluminados por tochas, escreviam as Sagradas Escrituras, versículo por versículo. Anjos celestiais cercavam esses obreiros fiéis.

 

 Satanás havia incitado os sacerdotes e bispos romanos a enterrar a Palavra da verdade debaixo de uma pilha de erros e superstições. De maneira notável, porém, ela foi preservada sem corrupções ao longo de toda a Idade das Trevas. Assim como a arca sobre as águas agitadas, a Palavra de Deus supera as tempestades que ameaçam sua destruição. Como uma mina com ricos veios de ouro e prata escondidos debaixo da superfície, as Sagradas Escrituras contêm tesouros da verdade que somente aquele que busca com humildade e oração pode encontrar. Deus projetou a Bíblia para ser um livro com lições para toda a humanidade, revelando a Si próprio. Cada verdade que enxergamos é uma revelação nova do caráter de seu Autor.

 

 Alguns jovens eram enviados de suas escolas nas montanhas para instituições de ensino na França ou Itália, onde havia um campo mais amplo de estudo e observação do que nos Alpes nativos. Esses jovens eram expostos a tentações. Encontravam agentes de Satanás que tentavam incutir neles heresias sutis e enganos perigosos. Mas sua educação na infância os havia preparado para isso.

 

 Nas escolas para onde iam, não confiavam em ninguém. Suas roupas eram feitas de maneira especial para esconder seu maior tesouro: as Escrituras. Em todos os lugares onde podiam, colocavam cuidadosamente alguma porção da Bíblia para que aqueles que pareciam abertos a receber a verdade pudessem encontrá-la. Dessa maneira, conquistaram conversos à verdadeira fé nessas instituições de ensino. Com frequência, seus princípios se espalhavam por toda a escola. No entanto, os líderes papais não conseguiam identificar a fonte da suposta "heresia".


Treinamento Eficaz

 Os cristãos valdenses sentiam a solene responsabilidade de fazer sua luz brilhar. Pelo poder da Palavra de Deus, trabalhavam para quebrar o jugo que Roma impusera. Os ministros valdenses precisavam servir por três anos em algum campo missionário antes de assumir uma igreja na própria terra - uma introdução apropriada à vida pastoral em tempos difíceis. Os jovens viam diante de si não riquezas e glórias terrenas, mas trabalho duro, perigos e a possibilidade da morte de mártir. Os missionários saíam de dois em dois, assim como Jesus havia enviado Seus discípulos.

 

 Se revelassem sua missão, a derrota seria certa. Cada ministro tinha conhecimento de algum ofício ou profissão. Assim, os missionários realizavam sua obra sob o disfarce de um trabalho secular, em geral como comerciantes ou vendedores. "Carregavam consigo seda, joias e outros artigos [...] e sempre eram bem-vindos como mercadores nos lugares em que seriam rejeitados como missionários". 2 Em segredo, carregavam cópias da Bíblia, inteira ou em parte. Com frequência, conseguiam interessar alguém pela leitura da Palavra de Deus e deixavam uma parte dela com quem queria.

 

 De pés descalços, roupas rústicas e manchadas pela viagem, esses missionários passavam por grandes cidades e chegavam até terras distantes. Igrejas surgiam ao longo de seu caminho, e o sangue de mártires testemunhava da verdade. Velada e em silêncio, a Palavra de Deus era recebida com alegria em muitos lares e corações.

 

 Os valdenses acreditavam que o fim de todas as coisas não estava distante. À medida que estudavam a Bíblia, ficavam profundamente impressionados com o dever de tornar conhecidas as verdades da salvação aos outros. Encontravam conforto, esperança e paz na crença em Jesus. Enquanto a luz alegrava seu coração, ansiavam por disseminar seus raios de luz àqueles que estavam nas trevas dos erros de Roma.

 

 Sob a orientação do papa e dos sacerdotes, a maioria das pessoas aprendia a confiar em suas boas obras para a salvação. Esses indivíduos olhavam o tempo todo para si. Sua mente refletia na própria condição pecaminosa, afligindo a alma e o corpo, sem achar alívio. Milhares consumiram a vida em celas de convento. Por meio de jejuns e açoites frequentes, vigílias da meia-noite, deitando-se em pedras frias e úmidas e fazendo longas peregrinações - assombrados pelo medo da ira vingativa de Deus - muitos sofriam continuamente, até que a natureza exausta expirava. Sem um raio de esperança desciam à sepultura.


O Grande Conflito, páginas 33, 34 e 35.

Ação do Dia

Converse com Deus sobre o quanto você tem memorizado versos da bíblia em sua mente e coração. E então faça planos para decorar o maior número de versos bíblicos.

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