⚔️ 13º dia da Jornada
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.”
Atos 5:29 ARA
“O poder humano seria incapaz de mudar um mandamento da lei de Deus, assim como não poderia arrancar as montanhas e arremessá-las ao mar.”
O Grande Conflito – p. 33
Capítulo 4 – A coragem
📄 Plano de leitura
Pág. 31, 32 e 33
◉ 4. A coragem
◉ Guerra contra a verdade
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 13
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 4 - A coragem - Parte 1 de 3
Durante o longo período de supremacia papal, testemunhas de Deus se apegaram à fé em Cristo como o único mediador entre Deus e os seres humanos. Confiavam na Bíblia como a única regra de vida e guardavam o sábado verdadeiro. A igreja, além de os rotular como hereges, eliminava, interpretava incorretamente ou mutilava seus escritos. Ainda assim, eles permaneceram firmes.
Quase não há menção sobre eles nos registros humanos, exceto nas acusações de seus perseguidores. Roma procurava destruir tudo que era "herege", fossem pessoas ou escritos. A igreja também tentou eliminar todos os relatos de sua crueldade em relação àqueles que dela discordavam. Antes da invenção da imprensa, os livros eram poucos; então não havia muitos recursos para impedir as forças de Roma de realizarem seus desígnios. Assim que o papado obteve poder, estendeu os braços para destruir todos aqueles que se recusavam a reconhecer sua autoridade.
Na Grã-Bretanha, o cristianismo simples criou raízes cedo, sem as corrupções da apostasia papal. A perseguição realizada por imperadores pagãos foi o único presente que as primeiras igrejas da Grã-Bretanha receberam de Roma. Muitos cristãos que fugiam da perseguição na Inglaterra encontravam refúgio seguro na Escócia. De lá, os cristãos levaram a verdade para a Irlanda, e as pessoas desses países a aceitaram com alegria.
Quando os saxões invadiram a Grã-Bretanha, o paganismo assumiu o controle, e os cristãos foram forçados a se retirar para as montanhas. Na Escócia, um século depois, a luz brilhou até terras distantes. Da Irlanda veio Columba e seus colaboradores, que transformaram a solitária ilha de Iona no centro de sua obra missionária. Dentre esses evangelistas, havia um que guardava o sábado bíblico e apresentou essa verdade ao povo. Uma escola foi fundada em Iona e missionários saíam dela para pregar na Escócia, Inglaterra, Alemanha, Suíça e até mesmo na Itália.
Guerra Contra a Verdade
Roma, no entanto, estava determinada a submeter a Grã-Bretanha a seu domínio. No sexto século, missionários católicos trabalharam para converter os saxões pagãos. À medida que a obra progredia, os líderes papais se levantaram contra os cristãos simples - humildes e bíblicos em seu caráter, sua doutrina e conduta. Os representantes de Roma exibiam a superstição, pompa e arrogância do sistema papal. Roma exigia que as igrejas cristãs reconhecessem o papa como seu governante. Os bretões responderam que o papa não tinha direito à supremacia dentro da igreja e que prestariam a ele apenas a submissão que é devida a todo seguidor de Cristo. Sabiam que não existia outro mestre além de Cristo.
Então o verdadeiro espírito do papado se revelou. O líder de Roma disse: "Se não aceitarem irmãos que lhes trazem paz, receberão inimigos que lhes trarão guerra".1 Roma lançou mão de guerra e engano contra essas testemunhas da fé bíblica, até que as igrejas da Grã-Bretanha foram destruídas ou forçadas a sujeitar-se ao papa.
Nas terras além do domínio de Roma, os grupos cristãos permaneceram quase que completamente livres da corrupção papal por séculos. Continuaram a considerar a Bíblia sua única regra de fé. Esses cristãos acreditavam na permanência da lei de Deus e guardavam o sábado do quarto mandamento. As igrejas que se apegaram a essa fé e prática existiram na África Central e entre os armênios da Ásia.
Dentre os que resistiram ao poder papal durante esse período, os valdenses são os mais significativos. Dentro da própria terra na qual o sistema papal havia estabelecido sua sede, as igrejas de Piemonte mantiveram sua independência. Mas chegou o momento em que Roma insistiu em sua sujeição. Mesmo assim, alguns se recusaram a ceder ao papa ou ao bispo, determinando-se a preservar a pureza e a simplicidade de sua fé. Ocorreu uma separação. Aqueles que se apegavam à antiga fé deixaram seus lares. Alguns, deixando para trás os Alpes nativos, ergueram o estandarte da verdade em terras estrangeiras. Outros se retiraram para as fortalezas rochosas das montanhas e ali conservaram sua liberdade de adoração a Deus.
Sua crença religiosa era baseada na Palavra escrita de Deus. Esses humildes camponeses, excluídos do mundo, não haviam encontrado a verdade sozinhos em oposição aos ensinos da igreja apóstata. Herdaram as crenças religiosas de seus antepassados. Em conflito, exaltaram a fé da igreja apostólica. "A igreja do deserto", não a orgulhosa hierarquia no trono da grande capital mundial, era a verdadeira igreja de Cristo, a guardiã dos tesouros da verdade que Deus confiara a Seu povo para que fossem contados ao mundo.
Um dos principais motivos que levou a igreja verdadeira a se separar de Roma foi o ódio desta em relação ao sábado bíblico. Conforme a profecia tinha previsto, o poder papal pisoteou a lei de Deus. As igrejas submissas ao papado eram forçadas a honrar o domingo. Cercados por erros disseminados, muitos dentre o povo verdadeiro de Deus ficaram tão confusos que, embora guardassem o sábado, também não trabalhavam aos domingos. Entretanto, isso não satisfazia os líderes papais. Eles exigiam que o povo rejeitasse o sábado e denunciavam aqueles que ousavam honrá- lo.
Séculos antes da Reforma, os valdenses tinham a Bíblia em sua língua materna. Isso os tornou alvo especial de perseguição. Declararam que Roma era a Babilônia apóstata do Apocalipse. Arriscando a própria vida permaneceram firmes, resistindo às corrupções da igreja dominante. Ao longo das eras de apostasia, houve valdenses que negaram a supremacia de Roma, rejeitaram a adoração a imagens por ser uma forma de idolatria e guardaram o sábado verdadeiro (ver o Apêndice).
Por trás das grandes paredes montanhosas, os valdenses encontraram um esconderijo. Esses fiéis eLivross mostravam aos filhos as alturas que se erguiam acima deles em majestade e falavam dAquele cujas palavras permanecem como as rochas eternas. Deus tinha colocado as montanhas seguramente em seu lugar. Nenhum braço, além do divino, seria capaz de movê-las. De igual maneira, Ele havia estabelecido Sua lei. O poder humano seria incapaz de mudar um mandamento da lei de Deus, assim como não poderia arrancar as montanhas e arremessá-las ao mar. Aqueles peregrinos não reclamavam de sua vida difícil. Nunca se sentiam solitários nas montanhas isoladas. Eles se alegravam em sua liberdade de adoração. Dos penhascos elevados, cantavam louvores, e os exércitos de Roma não podiam silenciar seus hinos de gratidão.
O Grande Conflito, páginas 31, 32 e 33.
Ação do Dia
Em oração neste dia, suplique a Deus que te ajude a obedecer seus mandamentos mesmo que isso contrárie a maioria.
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