📖 99º dia da Jornada
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🎶 Louvor
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Música de hoje: DEIXA A LUZ DO CÉU ENTRAR
Hino 124 do Hinário Adventista.
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
“[Disse Jesus:] Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim."
João 5:39 ARA
“Mas Deus terá sobre a Terra um povo que mantenha a Bíblia, e a Bíblia só, como norma de todas as doutrinas e base de todas as reformas."
Refletindo a Cristo (Devocional - Ellen White) – p. 361
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 13 – O Remanescente e sua Missão
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 99
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina da Igreja (4 de 6)
13ª Crença - O Remanescente e sua Missão - Parte 5 de 11
5. A doutrina da penitência e as indulgências. Penitência é o sacramento pelo qual os cristãos podem obter o perdão dos pecados cometidos após seu batismo. O perdão dos pecados é obtido por meio da absolvição pronunciada pelo sacerdote, mas, antes que ele possa ser obtido, os cristãos necessitam examinar sua consciência, arrepender-se de seus pecados e tomar a decisão de nunca mais ofender a Deus. Devem então confessar seus pecados ao sacerdote e praticar a penitência – alguma tarefa designada pelo sacerdote.
Contudo, a penitência não libera completamente os pecadores. Eles ainda devem sofrer a punição temporal, quer seja nesta vida, quer seja no purgatório. Para “dar um jeito” nessa punição, a igreja instituiu as indulgências, capazes de prover a remissão do castigo temporal que ainda ficou pendente face ao pecado, depois que a culpa foi absolvida. As indulgências, que podem beneficiar tanto os vivos quanto os que se acham no purgatório, são asseguradas sob as condições de penitência e o desempenho das boas obras prescritas, muitas vezes sob a forma de valores monetários pagos à igreja.
Foram os méritos “excedentes” dos mártires, santos, apóstolos e, especialmente, de Jesus Cristo e da Virgem Maria que tornaram possíveis as indulgências. Seus méritos foram depositados no “tesouro de méritos” e são transferíveis a todos os crentes cujas contas são deficitárias. O papa, como suposto sucessor de Pedro, achava-se no controle das chaves desse tesouro e podia liberar as pessoas da punição temporal ao lhes atribuir os créditos 17 existentes no tesouro.
6. A autoridade final repousa sobre a igreja. Ao longo dos séculos, a igreja estabelecida adotou muitas crenças, dias santificados e símbolosdo paganismo. Quando as vozes se erguiam contra essas abominações, a igreja de Roma assumia o direito único de interpretar as Escrituras. A igreja, e não a Bíblia, tornou-se a fonte final de autoridade (ver capítulo 1 deste livro). A igreja argumentava que existiam duas fontes de verdade divina: (1) As Sagradas Escrituras e (2) a tradição católica, que consistia dos escritos dos pais da igreja, os decretos de concílios eclesiásticos, credos aprovados e cerimônias da igreja. Sempre que as doutrinas da igreja fossem apoiadas pela tradição, mas não pelas Escrituras, prevalecia a tradição. Crentes comuns não possuíam autoridade para interpretar as doutrinas que Deus revelou nas 18 Escrituras. Essa autoridade residia tão somente na Igreja Católica.
O amanhecer de um novo dia. No décimo quarto século, John Wycliffe insistiu quanto à necessidade de reforma da igreja, não apenas na Inglaterra, como em toda a cristandade. Em um tempo em que existiam poucas cópias da Bíblia, ele providenciou a primeira tradução da Bíblia completa para o idioma inglês. Seus ensinamentos quanto à salvação unicamente pela fé em Cristo e das Escrituras como única regra infalível de fé, representaram os alicerces da Reforma Protestante. Na qualidade de “Estrela da Manhã” da Reforma, tentou libertar a igreja de Cristo das malhas do paganismo, que a haviam mantido na ignorância. Iniciou um movimento que haveria de libertar a mente dos indivíduos, bem como nações inteiras, das garras dos erros religiosos. Os escritos de Wycliffe calaram fundo na alma de Huss, Jerônimo, Lutero e muitos outros.
Martinho Lutero – aguerrido, impulsivo, inflexível – foi provavelmente a mais poderosa personalidade da Reforma. Mais que qualquer outro homem, ele conduziu as pessoas de volta às Escrituras e à grande verdade evangélica da justificação pela fé, ao mesmo tempo em que guerreou energicamente contra a salvação pelas obras.
Declarando que os crentes não deveriam aceitar qualquer outra autoridade que não as Escrituras, Lutero fez com que os olhos das pessoas se volvessem para o alto, desviando-se de sacerdotes humanos, obras e penitências, em direção a Cristo como o seu único mediador e salvador. Ele dizia que era impossível – por meio de obras humanas – aliviar a culpa do pecado ou evitar a punição. Somente o arrependimento diante de Deus e a fé em Cristo podem salvar os pecadores. Uma vez que é um dom concedido gratuitamente, a graça de Deus não pode ser comprada. Os seres humanos podem manter esperança, portanto, não em virtude de indulgências, e sim porque foi vertido o sangue do crucificado Salvador.
À semelhança de uma expedição arqueológica que encontra tesouros escondidos sob o lixo que os séculos acumularam, a Reforma trouxe à luz verdades bíblicas havia muito tempo esquecidas. A justificação pela fé, o grande princípio do evangelho, foi redescoberta, e passou a existir novo apreço pelo sacrifício expiatório único e completo de Jesus Cristo, bem como por seu todo-suficiente sacerdócio mediatório. Muitos ensinos não bíblicos, tais como as orações pelos mortos, veneração de santos e relicários, celebração da missa, adoração de Maria, purgatório, penitências, água benta, celibato dos sacerdotes, o rosário, a inquisição, a transubstanciação, a extrema-unção e a confiabilidade da tradição, foram repudiados e abandonados.
Os reformadores protestantes eram quase unânimes em identificar o sistema papal como o “homem do pecado”, o “mistério da iniquidade” e a “ponta pequena” de Daniel – a entidade que deveria perseguir o verdadeiro povo de Deus durante os 1.260 anos de Apocalipse 12:6, 14; 13:5, antes da Segunda 19 Vinda.
A doutrina da Bíblia e a Bíblia somente, como norma de fé e moral, tornouse básica para o Protestantismo. Os reformadores consideravam toda tradição humana como estando sujeita à autoridade final e mais elevada das Escrituras. Em matéria de fé religiosa, nenhuma autoridade – papa, concílios, pais da igreja, reis ou eruditos – poderia governar a consciência. Efetivamente, o mundo cristão começava a despertar de sua sonolência e, com o passar do tempo – e em muitos lugares – a liberdade religiosa foi proclamada.
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 211, 212 e 213.
Ação do Dia
Ore a Deus nesse dia pedindo que te ajude a ficar mais tempo diário em contato com a Bíblia Sagrada.
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