📖 98º dia da Jornada

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.

Hebreus 4:16 ARA

O sacrifício de Cristo é suficiente; Ele fez uma oferta completa e eficaz para Deus; e o esforço humano sem o mérito de Cristo é inútil."

Mensagens Escolhidas v.3 – p. 190

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 13 – O Remanescente e sua Missão

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 98

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina da Igreja (4 de 6)

13ª Crença - O Remanescente e sua Missão - Parte 4 de 11


A Reforma

Doutrinas não escriturísticas baseadas na tradição, implacável perseguição dos dissidentes, corrupção e deterioração moral de muitos membros do clero representaram alguns dos principais fatores que levaram as pessoas a clamar por uma reforma no seio da igreja estabelecida.

Questões doutrinárias. Os exemplos que seguem mostram doutrinasnão bíblicas que contribuíram para o surgimento do protestantismo e ainda hoje separam protestantes e católicos romanos.

1. A cabeça da igreja na Terra é o vigário de Cristo. Esta doutrina afirma que somente o bispo de Roma é o vigário ou representante de Cristo na Terra e a cabeça visível da igreja. Em contraste com o conceito bíblico no tocante à liderança da igreja (ver capítulo 12 deste livro), esta doutrina baseou-se na suposição de que Cristo tornou Pedro a cabeça visível da igreja e que o papa 12 é o sucessor de Pedro.

2. A infalibilidade da igreja e de sua cabeça. A doutrina que mais fortemente contribuiu para o prestígio e a influência da igreja de Roma foi a de que ela é infalível. A igreja pretende jamais haver errado e que jamais errará. Ela baseou seu ensino no seguinte raciocínio, que não encontra apoio bíblico: uma vez que a igreja é divina, um de seus atributos inerentes é a infalibilidade. Adicionalmente, uma vez que Deus pretende, por meio de sua divina igreja, conduzir as pessoas para o Céu, ela deve ser infalível ao ensinar 13 a fé e a moral. Cristo, portanto, irá preservá-la do erro pelo poder do Espírito Santo.

O corolário lógico, que nega a corrupção básica dos seres humanos (ver 14 capítulo 7 deste livro), é que o líder da igreja também deve ser infalível. Em acordo com isso, a literatura católica atribui prerrogativas divinas a seu 15 líder.

3. O eclipse do ministério mediatório sumo-sacerdotal de Cristo. À medida que crescia a influência da igreja de Roma, a atenção dos crentes foi sendo desviada de Cristo e de sua contínua obra de mediação como Sumo Sacerdote no Céu – o antítipo dos sacrifícios diários contínuos apresentados nos serviços do santuário terrestre do Antigo Testamento (ver capítulos 4 e 24 deste livro) – para um sacerdócio terrestre cujo líder se achava em Roma. Em vez de confiar em Cristo para o perdão dos pecados e para a eterna salvação (ver capítulos 9 e 10 deste livro), os crentes fizeram repousar sua fé em papas, sacerdotes e prelados. Contradizendo o ensino neotestamentário do sacerdócio de todos os crentes, passou-se a crer agora que o ministério sacerdotal da absolvição era vital à salvação.

O ministério sacerdotal de Cristo no Céu, onde Ele aplica constantemente os benefícios de seu sacrifício expiatório aos crentes arrependidos, foi efetivamente negado quando a igreja substituiu a Ceia do Senhor pela missa. Ao contrário da Santa Ceia – um serviço instituído por Cristo a fim de relembrar sua morte e antecipar a vinda de seu reino (ver capítulo 16 deste livro) – a Igreja Católica pretende que a missa represente o sacrifício humano não sangrento oferecido pelo sacerdote a Deus. Uma vez que Cristo é repetidas vezes oferecido, assim como o foi no Calvário, passou-se a 16 considerar que a missa traz graça especial aos crentes e aos falecidos.

Ignorando as Escrituras, conhecendo apenas a missa conduzida por um sacerdote humano, multidões perderam as bênçãos do acesso direto a nosso mediador Jesus Cristo. Portanto, a promessa e o convite em Hebreus 4:16 – “Acheguemo-nos, [...] confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” – foram completamente obliterados.

4. A natureza meritória das boas obras. O ponto de vista dominante de que pela prática de boas obras a pessoa pode adquirir méritos essenciais à salvação, e que a fé não salva, contradiz os ensinos do Novo Testamento (ver capítulos 9 e 10 deste livro). A Igreja Católica ensina que as boas obras – decorrentes da graça administrada ao coração do pecador – são meritórias, o que significa que elas concedem ao indivíduo o direito de reclamar a salvação. De fato, alguém poderia até mesmo produzir mais boas obras do que aquelas que necessitaria para a sua salvação – o que teria sido o caso dos santos e, dessa forma, acumular méritos extras. Esses méritos excedentes poderiam ser utilizados para o benefício de outros. Pelo fato de a igreja sustentar que os pecadores são justificados com base na justificação infundida em seus corações, as boas obras passaram a desempenhar papel importante na justificação da pessoa.

Obras meritórias também passaram a desempenhar papel significativo na doutrina do purgatório, a qual afirma que aqueles que não são perfeitamente puros devem ser purificados, sofrendo uma punição temporária de seus pecados em um lugar chamado purgatório, antes que possam participar da alegria do Céu. Por meio de suas preces e boas obras, os crentes vivos podem abreviar a duração e a intensidade dos sofrimentos daqueles que estão no purgatório.


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 209, 210 e 211.

Ação do Dia

Em oração converse com Deus a respeito da graça de Cristo e das suas boas obras.

Leia Efésios 2:8-10.

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