📖 31º dia da Jornada

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🎶 Louvor

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Música de hoje: SUMO SACERDOTE
Hino 433 do Hinário Adventista.

🙏🏽 Momento de Oração

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.


Hebreus 2:17,18 ARA

A intercessão de Cristo em nosso favor consiste em apresentar Seus méritos divinos, oferecendo-Se a Si mesmo ao Pai como nosso Substituto e Penhor; pois Ele ascendeu ao alto para fazer expiação por nossas transgressões. ‘Se... alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. [...]’.

Fé e Obras – p. 95

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 4 – O Filho

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 31

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina de Deus (1 de 6)

4ª Crença - O Filho - Parte 12 de 13


Os ofícios de Jesus Cristo

Os ofícios do profeta, do sacerdote e do rei eram de caráter único, e em geral requeriam consagração para o serviço através da unção (1Rs 19:16; Êx 30:30; 2Sm 5:3). O Messias vindouro, o Ungido – conforme indicava a profecia – deveria exercer esses três ofícios. Cristo desempenhou o trabalho de mediador entre Deus e o homem através dos ofícios de profeta, sacerdote e rei. Cristo como profeta proclama a vontade de Deus a nós; Cristo como sacerdote nos representa perante Deus e vice-versa; Cristo como rei exerce a graciosa autoridade de Deus sobre seu povo.

Cristo como profeta. Deus revelou a Moisés o ofício profético de Cristo: “Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e Ele lhes falará tudo o que Eu lhes ordenar” (Dt 18:18). Os contemporâneos de Cristo reconheceram que nele se cumpriu esta profecia (Jo 6:14; 7:40; At 3:22, 23).

Jesus se referiu a si próprio como “profeta” (Lc 13:33). Proclamou com autêntica autoridade profética (Mt 7:29) os princípios do reino de Deus (Mt 5-7; 22:36-40) e revelou o futuro (Mt 24:1-51; Lc 19:41-44).

Antes de sua encarnação, Cristo encheu os escritores bíblicos com seu Santo Espírito e lhes forneceu profecias a respeito de seu sofrimento e subsequente glória (1Pe 1:11). Após a ascensão, Ele continuou revelando-se a seu povo. As Escrituras afirmam que Ele concedeu seu “testemunho” – “o espírito de profecia” – a seu fiel povo remanescente (Ap 12:17; 19:10; ver capítulo 18 deste livro).

Cristo como sacerdote. Um juramento divino estabelecera firmemente o sacerdócio do Messias. “O SENHOR jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Sl 110:4). Cristo não era descendente de Arão. À semelhança de Melquisedeque, seu direito ao sacerdócio advinha da indicação divina (Hb 5:6, 10; ver capítulo 7). Seu sacerdócio mediador constituiu-se de duas fases: uma terrestre e outra celestial.

1. O sacerdócio terrestre de Cristo. Os papéis desempenhados pelos sacerdotes junto ao altar de holocaustos simbolizavam o ministério terrestre de Jesus. Ele se qualificou perfeitamente ao ofício sacerdotal: era verdadeiramente humano e foi “chamado por Deus” e agiu “nas coisas concernentes a Deus, em favor dos homens”, recebendo a incumbência especial de oferecer “dons como sacrifícios pelos pecados” (Hb 5:1, 4, 10).

O sacerdote devia reconciliar os adoradores com Deus por meio do sistema sacrifical, que representava a provisão em favor da expiação dos pecados (Lv 1:4; 4:29, 31, 35; 5:10; 16:6; 17:11). Assim, o contínuo sacrifício junto ao altar de holocaustos simbolizava a disponibilidade da contínua propiciação.

Esses sacrifícios não eram suficientes. Não possuíam a capacidade de tornar perfeitos os ofertantes, ou de remover pecados, ou de produzir consciências limpas (Hb 10:1-4; 9:9). Constituíam apenas uma sombra das boas coisas que viriam no futuro (Hb 10:1; cf. 9:9, 23, 24). No Antigo Testamento é dito que o próprio Messias assumiria o lugar desses sacrifícios animais (Sl 40:6-8; Hb 10:5-9). Esses sacrifícios, portanto, apontavam aos sofrimentos vicários e à morte substitutiva de Cristo, o Salvador. Ele – “o Cordeiro de Deus” – se fez “pecado por nós”, assumiu nossa maldição; seu sangue “nos purifica de todo pecado” (Jo 1:29; 2Co 5:21; 1Jo 1:7; cf. Gl 3:13; 1Co 15:3).

Percebemos assim que, durante seu ministério terrestre, Jesus desempenhou tanto o papel de sacerdote quanto de oferta. Sua morte na cruz constituía parte de sua obra sacerdotal. Após o sacrifício no Gólgota, sua intercessão sacerdotal centralizou-se no santuário celestial.

2. O sacerdócio celestial de Cristo. O ministério sacerdotal que Jesus começara na Terra é completado no Céu. Sua humilhação sobre a Terra, na qualidade de servo sofredor de Deus, qualificou-o para ser nosso Sumo Sacerdote no Céu (Hb 2:17, 18; 4:15; 5:2). A profecia revelara que o Messias deveria constituir-se sacerdote no trono de Deus (Zc 6:13). Após sua ressurreição, o Cristo antes humilhado foi exaltado.A partir de então, nosso Sumo Sacerdote está assentado “à destra do trono da Majestade nos céus”, ministrando no santuário celestial (Hb 8:1, 2; cf. 1:3; 9:24).

Cristo iniciou sua obra intercessória imediatamente após a ascensão. A nuvem de incenso que subia do lugar santo do templo, tipificava os méritos de Cristo, suas orações e justiça, mediante os quais nossa adoração e orações se tornam aceitáveis diante de Deus. O incenso somente poderia ser oferecido sobre brasas tomadasdo altar de holocaustos, o que revela a íntima conexão existente entre a intercessão e o sacrifício expiatório do altar. Assim, a tarefa intercessória de Cristo baseia-se nos méritos de seu completo sacrifício expiatório.

A intercessão de Cristo oferece encorajamento a seu povo: Ele é apto para “salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:25). Em virtude de Jesus exercer mediação em favor de seu povo, todas as acusações de Satanás perderam sua base legal (1Jo 2:1; cf. Zc 3:1). Paulo pergunta, em um exercício de retórica: “Quem os condenará?” Depois ele prossegue afirmando que o próprio Cristo se encontra à direita de Deus, intercedendo em nosso favor (Rm 8:34). Afirmando seu papel como mediador, Cristo disse: “Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai, Ele vo-la concederá em meu nome” (Jo 16:23).


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 68, 69 e 70.

Ação do Dia

Agradeça a Jesus por nos conceder a graça de interceder por nós! E analise em oração sua vida!

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