📖 30º dia da Jornada

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Música de hoje: JESUS, MUITO OBRIGADO
Hino 351 do Hinário Adventista.

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

Ora, ninguém subiu ao céu, senão Aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem [que está no céu].


João 3:13 ARA

Os anjos prostraram-se aos pés de Seu Comandante, e ofereceram-se para serem sacrifício para o homem. Mas a vida de um anjo não poderia pagar a dívida; apenas Aquele que criara o homem tinha poder para o redimir.

Cristo Triunfante (Devocional - Ellen White) – p. 29

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 4 – O Filho

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 30

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina de Deus (1 de 6)

4ª Crença - O Filho - Parte 11 de 13


A união das duas naturezas

A pessoa de Jesus Cristo possuía duas naturezas: divina e humana. Ele é o Deus-homem. Observe, porém, que a encarnação significou o eterno Filho de Deus assumindo sobre si a natureza humana, e não o homem Jesus adquirindo divindade. O movimento ocorre no sentido de Deus para o homem, não do homem para Deus.

Em Jesus, as duas naturezas fundiram-se em uma só. Observe as seguintes evidências bíblicas:

Cristo é a união de duas naturezas. A pluralidade associada com o Deus Triúno não se acha presente em Cristo. A Bíblia descreve Jesus como uma pessoa, não como duas. Vários textos se referem às suas naturezas divina e humana, mas sempre falam de uma só pessoa. Paulo descreve a pessoa de Jesus Cristo como sendo Deus Filho (natureza divina) que nasceu de mulher (natureza humana; Gl 4:4). Assim, Jesus, “subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus” (natureza divina); “antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens” (natureza humana; Fp 2:6, 7).

A natureza dual de Cristo não é composta de poder divino abstrato ou divina influência conectada com sua humanidade. João afirma: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1:14). Paulo escreveu: “Deus” enviou “o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa” (Rm 8:3); Deus “foi manifestado na carne” (1Tm 3:16; cf. 1Jo 4:2).

A combinação das duas naturezas. Por vezes a Bíblia descreve o Filho de Deus em termos de sua natureza humana. Deus comprou a igreja com seu próprio sangue (At 20:28; cf. Cl 1:13, 14). Em outros momentos, ela caracteriza o Filho do homem em termos de sua natureza divina (cf. Jo 3:13; 6:62; Rm 9:5).

Quando Cristo entrou no mundo, um “corpo” lhe havia sido preparado (Hb 10:5). Quando assumiu a humanidade, sua divindade foi revestida dessa humanidade. Isso não foi conseguido mediante a transformação da humanidade em divindade ou da divindade em humanidade. Ele não saiu de si próprio para assumir outra natureza, mas assumiu em si próprio a humanidade. Portanto, divindade e humanidade se combinaram.

Ao experimentar a encarnação, Cristo não deixou de ser Deus, tampouco foi sua divindade reduzida ao nível da humanidade. Ambas as naturezas continuaram a existir. Diz Paulo: “Nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Cl 2:9). Durante a crucifixão, a sua natureza humana morreu, e não a sua divindade, pois isso seria algo impossível.

A necessidade de união entre as duas naturezas. A compreensão do interrelacionamento das duas naturezas de Cristo nos provê um vislumbre vital no tocante à missão de Jesus e à nossa própria salvação.

1. Para reconciliar a humanidade com Deus. Somente um Salvador divinohumano poderia trazer a salvação. Cristo, no ato da encarnação, tendo em vista compartilhar sua natureza divina com os crentes, trouxe a humanidade dentro de si próprio. Pelos méritos do sangue do Deus-homem os crentes podem compartilhar “da natureza divina” (2Pe 1:4). A escada do sonho de Jacó, que simbolizava a Cristo, alcança-nos onde nos encontramos. Ele assumiu a natureza humana e venceu, para que nós, por intermédio do recebimento de sua natureza, pudéssemos igualmente vencer. Seus braços divinos se estendem ao trono de Deus, enquanto sua humanidade envolve a raça, conectando-nos com Deus, a Terra com o Céu.

A combinação das naturezas divina e humana torna efetiva a propiciação realizada pelo sacrifício de Cristo. A vida de um ser humano sem pecado, ou mesmo a de um anjo, não poderia expiar os pecados da raça humana. Tão somente o divino-humano Criador poderia resgatar a humanidade.

2. Para esconder a divindade atrás da humanidade. Cristo velou sua divindade com o manto da humanidade, deixando de lado sua glória e majestade celestiais, de modo que os pecadores pudessem viver em sua presença, sem serem destruídos. Embora fosse verdadeiramente Deus, não se apresentou como Deus (Fp 2:6-8).

3. Para viver vitoriosamente. A humanidade de Cristo, sozinha, jamais poderia haver suportado as poderosas tentações de Satanás. Ele se tornou apto a vencer todo o pecado porque “nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Cl 2:9). Repousando inteiramente no Pai (Jo 5:19, 30; 8:28), seu “poder divino combinado com a natureza humana ganhou a vitória 23 infinita em favor dos seres humanos”.

A experiência de Cristo em viver vida vitoriosa não constitui seu privilégio exclusivo. Ele não exerceu qualquer poder que a humanidade não possa exercer. Nós também podemos ser “tomados de toda a plenitude de Deus” (Ef 3:19). Por meio do divino poder de Cristo, podemos ter acesso a “todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (2Pe 1:3).

A chave para alcançarmos essa experiência é a fé em “suas preciosas e mui grandes promessas”, através das quais nos podemos tornar “coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” (2Pe 1:4). Ele oferece o mesmo poder pelo qual se tornou vencedor, de modo que todos possam obedecer fielmente e obter vida vitoriosa.

A confortadora promessa de Cristo simboliza a vitória: “Ao vencedor, darlhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também Eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono” (Ap 3:21).


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 66, 67 e 68.

Ação do Dia

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