📖 32º dia da Jornada
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🎶 Louvor
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Música de hoje: GLÓRIA AO REI DO AMOR
Hino 39 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com Ele, então, se assentará no trono da sua glória; [...]”
Mateus 25:31 ARA
“O reino da graça foi instituído imediatamente depois da queda do homem, quando fora concebido um plano para a redenção da raça culpada. Existiu ele então no propósito de Deus e pela Sua promessa; e mediante a fé os homens podiam tornar-se súditos seus.”
O Grande Conflito – p. 347
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 4 – O Filho
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 32
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina de Deus (1 de 6)
4ª Crença - O Filho - Parte 13 de 13
Cristo como rei. Deus estabeleceu “nos céus [...] o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo” (Sl 103:19). É completamente evidente que o Filho de Deus, como integrante da Divindade, compartilha do governo de todo o universo.
Cristo, na qualidade de Deus-homem, exercerá seu reinado sobre todos aqueles que o aceitaram como senhor e salvador. Diz a palavra de Deus: “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de equidade é o cetro do teu reino” (Sl 45:6; Hb 1:8).
O reino de Cristo não foi estabelecido sem batalhas, pois “os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido [o Messias]” (Sl 2:2). Mas esses esquemas humanos fracassarão. Deus estabelecerá o Messias sobre seu trono por meio de decreto: “Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, Eu, hoje, te gerei’” (Sl 2:6, 7; Hb 1:5). O nome do Rei que haverá de ocupar o trono de Davi é: “SENHOR, Justiça Nossa” (Jr 23:5, 6). Sua realeza é única, pois Ele deverá ocupar o trono celestial tanto na qualidade de rei quanto na de sacerdote (Zc 6:13).
O anjo Gabriel anunciou a Maria que Jesus deveria ser o regente messiânico, ao dizer-lhe: “Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1:33). Sua realeza é retratada através de dois tronos, que simbolizam seus dois reinos. O “trono da graça” (Hb 4:16) representa o reino da graça; o “trono da sua glória” (Mt 25:31) representa o reino da glória.
1. O reino da graça. Imediatamente depois que nossos primeiros pais pecaram, foi instituído o reino da graça. Ele existia pela promessa de Deus. Pela fé as pessoas podiam se tornar cidadãs desse reino. Mas ele não foi plenamente estabelecido até que ocorresse a morte de Cristo. Quando o Salvador clamou na cruz: “Está consumado” (Jo 19:30), os requisitos para que operasse plenamente o plano da redenção foram alcançados, tendo sido ratificado o novo concerto (cf. Hb 9:15-18).
A proclamação de Cristo: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo” (Mc 1:15), representava uma referência direta ao reino da graça que em breve seria estabelecido por Sua morte. Fundado sobre a obra da redenção, e não da criação, esse reino recebe cidadãos por meio da regeneração – o novo nascimento. Jesus afirmou claramente: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3:5). O Mestre comparou o desenvolvimento desse reino com o fenomenal desenvolvimento de uma semente de mostarda e com o efeito do fermento sobre a farinha (Mc 4:22-31; Mt 13:33).
O reino da graça não é visível por demonstrações exteriores, mas pelos efeitos que causa no coração dos crentes. Jesus ensinou: “Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17:20, 21). Não é um reino deste mundo, disse Ele, mas um reino da verdade. “Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18:37). Paulo afirmou que o reino de Cristo é um reino de “justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”, e para ele os crentes foram transferidos (Rm 14:17; Cl 1:13).
O estabelecimento desse reino representou uma experiência dolorosa, confirmando assim que não existe coroa sem cruz. Ao término de seu ministério público, Jesus – o Messias, o Deus-homem – foi a Jerusalém como legítimo herdeiro do trono de Davi. Sentado em um jumento, conforme o costume da realeza judaica (Zc 9:9), Ele aceitou as manifestações espontâneas e entusiásticas de apoio da multidão. Durante sua entrada triunfal na cidade real, “a maior parte da multidão estendeu as suas vestes” no chão, formando um tapete real; também cortaram ramos de palmeiras e gritaram: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!” (Mt 21:8, 9). Cumpriu-se assim a profecia de Zacarias. Dessa forma, Cristo se apresentou como o rei messiânico.
Infelizmente, sua pretensão ao trono não transcorreu sem oposição. A ira satânica contra o “Imaculado” atingiu a culminância. Em cerca de doze horas, os defensores da fé – representados pelo Sinédrio – o haviam aprisionado secretamente, colocado em julgamento e condenado à morte.
Durante seu jugamento, Jesus afirmou publicamente ser o Filho de Deus e o Rei de seu povo (Lc 23:3; Jo 18:33-37). Em resposta a essa sua pretensão, foi Ele ultrajantemente vestido com um manto real, e coroado, não com uma coroa de ouro, mas sim uma de espinhos (Jo 19:2). Sua recepção como rei foi a mais vil zombaria. Golpeando-o rudemente, os soldados escarneciam: “Salve, rei dos judeus” (Jo 19:3). Quando o governador romano, Pilatos, O apresentou à nação, dizendo: “Eis aqui o vosso rei”, seu próprio povo o rejeitou unanimemente, clamando: “Fora! Fora! Crucifica-o!” (Jo 19:14, 15).
Por intermédio da mais profunda humilhação – morte sobre a cruz –, Cristo estabeleceu o reino da graça. Muito em breve, a exaltação substituiria a humilhação. Ocorrida a ascensão, foi Ele entronizado no Céu como sacerdote e rei, compartilhando do trono de seu Pai (Sl 2:7, 8; cf. Hb 1:3-5; Fp 2:9-11; Ef 1:20-23). Essa entronização não lhe outorgou – sendo Ele o divino Filho de Deus – qualquer poder que ainda não tivesse. A partir daquele momento, porém, como o Mediador divino-humano, sua natureza humana participava da glória e do poder celestiais pela primeira vez.
2. O reino da glória. No monte da transfiguração foi concedida uma representação do reino da glória. Ali Cristo se apresentou em glória. “O seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz” (Mt 17:2). Moisés e Elias representaram os redimidos – Moisés simbolizando aqueles que morreram em Cristo e que ressuscitarão, e Elias simbolizando os crentes que serão arrebatados para o Céu sem jamais experimentar a morte, por ocasião do segundo advento.
O reino da glória será estabelecido mediante eventos cataclísmicos quando do retorno de Cristo (Mt 24:27, 30, 31; 25:31, 32). Em seguida ao julgamento, quando a obra mediatória do Filho do homem no santuário celestial houver terminado, o “Ancião de Dias” – Deus Pai – lhe entregará “domínio, e glória, e o reino” (Dn 7:9, 14). Então “o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão” (v. 27).
O reino da glória será finalmente estabelecido na Terra, no final do milênio, quando a nova Jerusalém descerá dos céus (Ap 20, 21). Aceitando a Jesus Cristo como nosso Salvador, tornamo-nos cidadãos do reino da graça hoje, e nos tornaremos cidadãos do reino da glória em sua segunda vinda. Diante de nós seestende uma vida de ilimitadas possibilidades. A vida oferecida por Cristo não é uma vida cheia de fracassos e semeada de esperanças e sonhos irrealizáveis, mas uma vida de crescimento, um caminho de sucesso junto ao Salvador. É uma vida que revelará crescente “amor [genuíno], alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5:22, 23). Esses são os frutos do relacionamento que Jesus oferece a todos os que entregarem a vida a Ele. Quem é capaz de resistir a esse oferecimento?
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 70, 71, 72 e 73.
Ação do Dia
Medite hoje na graça de Cristo deixando o Reino da Glória para vir a esse mundo para nós salvar.
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