📖 28º dia da Jornada
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🎶 Louvor
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Música de hoje: PERTO DE JESUS
Hino 402 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
“Pois, naquilo que Ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.”
Hebreus 2:18 ARA
“Se tivéssemos de sofrer qualquer coisa que Cristo não houvesse suportado, Satanás apresentaria o poder de Deus como insuficiente para nós. Portanto, Jesus ‘como nós, em tudo foi tentado’.”
Jesus, Meu Modelo (Devocional - Ellen White) – p. 54
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 4 – O Filho
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 28
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina de Deus (1 de 6)
4ª Crença - O Filho - Parte 9 de 13
c. Sua experiência com a tentação. De que forma as tentações afetaram a Cristo? Foi-lhe fácil ou difícil resistir a elas? O modo como enfrentou as tentações prova que Ele era verdadeiramente humano.
i. “Tentado em todas as coisas.” O fato de ter Cristo sido “tentado em todas as coisas, à nossa semelhança” (Hb 4:15), mostra que Ele compartilhou a humanidade. Tentações e a possibilidade de pecar foram muito reais para Cristo. Se Ele não houvesse tido a possibilidade de pecar, não teria sido humano e nem poderia constituir nosso exemplo. Cristo assumiu a natureza humana com todas as obrigações, inclusive a possibilidade de ser subjugado pela tentação.
De que forma Ele poderia ter sido tentado “em todas as coisas”, como nós o somos?
Obviamente a expressão “em todas as coisas” não significa que Ele enfrentou tentações idênticas àquelas que hoje enfrentamos. Ele jamais foi colocado diante da tentação de assistir a programas degradantes de televisão, ou da tentação de ultrapassar os limites de velocidade no uso de algum automóvel.
A questão básica subjacente a todas as tentações é a questão de sujeitar-se ou não à vontade de Deus. Nos sucessivos encontros que manteve com a tentação, Jesus sempre demonstrou sua mais completa sujeição a Deus. Pela contínua dependência em relação ao divino poder, resistiu às mais ferozes tentações, mesmo sendo Ele plenamente humano.
A vitória obtida por Cristo sobre a tentação o habilitou a simpatizar com a fraqueza humana. Nossa vitória sobre a tentação nos advém quando nos mantemos dependentes dele. “Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1Co 10:13).
Devemos reconhecer, entretanto, que, em última análise, “é um mistério mantido sem explicação o fato de haver Cristo sido tentado em todos os 14 pontos em que o somos, e ainda assim permanecer sem pecado”.
ii. “Sofreu, tendo sido tentado.” Cristo sofreu enquanto se sujeitava à tentação (Hb 2:18). Foi aperfeiçoado “por meio de sofrimentos” (Hb 2:10). Em virtude de haver Ele próprio experimentado o poder da tentação, pode compreender perfeitamente a necessidade de auxílio que sentem todos os que sofrem tentação. Ele se tornou um com a humanidade no sentido de sofrer as tentações a que a natureza humana está sujeita.
De que forma Cristo sofreu sob a tentação? Embora fosse gerado “em semelhança de carne pecaminosa”, suas faculdades espirituais se achavam livres de qualquer traço de pecado (Rm 8:3). Consequentemente, sua sagrada natureza era extremamente sensível. Qualquer contato com o pecado lhe causava dor. Consequentemente – uma vez que Ele sofreu na proporção de sua santidade – a tentação trouxe mais sofrimento a Jesus do que a qualquer 15 outra pessoa.
Quão extenso foi o sofrimento de Cristo? Suas experiências no deserto, no Getsêmani e no Gólgota revelam que Ele resistiu à tentação até o ponto de transpirar gotas de sangue e finalmente derramar por completo seu sangue (Hb 12:4).
Cristo sofreu mais não só devido à agressividade do sofrimento a sua santidade, como também enfrentou tentações mais fortes do que aquelas que enfrentamos. B. F. Wescott observa: “Simpatia com o pecador em suas provações não depende da experiência com o pecado e sim da intensidade da tentação para pecar que só mesmo aquele isento de pecado pôde conhecer em toda a sua profundidade. A pessoa que cede à tentação não chegou a 16 experimentar o conflito mais intenso.” F. F. Bruce afirma: “Contudo, Ele suportou triunfantemente todas as formas de provação que o homem pode ser chamado a suportar, sem revelar qualquer enfraquecimento de sua fé em Deus ou qualquer desvio de sua obediência ao Pai. Semelhante resistência 17 envolve mais – e não menos – que os sofrimentos humanos comuns.”
Cristo experimentou também uma poderosa tentação que jamais será conhecida do ser humano – a tentação de utilizar seus poderes divinos em seu próprio benefício. Ellen G. White declara: “Ele tinha recebido honras nas cortes celestiais e estava familiarizado com o poder absoluto. Era tão difícil para Ele se conservar ao nível da humanidade como era para o homem se levantar acima do seu nível de natureza depravada, e ser participante da 18 natureza divina.”
d. Poderia Cristo pecar? Os cristãos divergem no tocante à possibilidade de Cristo pecar. Concordamos com Philip Schaff, que afirma: “Houvesse Ele sido dotado desde o princípio com absoluta impecabilidade, ou com a impossibilidade de pecar, não poderia haver-se tornado verdadeiramente homem, tampouco poderia constituir o modelo que devemos imitar: sua santidade, em vez de representar um ato adquirido por Ele próprio e por méritos inerentes, teria sido um dom acidental recebido de fora, e suas 19 tentações seriam uma representação teatral desprovida de realidade.” Karl Ullmann acrescenta: “A história da tentação, qualquer que fosse a forma de sua exposição, não possuiria significado; e a expressão da epístola aos Hebreus: ‘Foi Ele tentado em todas as coisas’, não teria qualquer 20 significado.”
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 61, 62, 63 e 64.
Ação do Dia
Agradeça a Deus hoje por Jesus ter vencido as tentações por amor a nós.
📖 28º dia da Jornada percorrido ✅