📖 185º dia da Jornada

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Música de hoje: QUANDO DEUS FIZER CHAMADA
Hino 439 do Hinário Adventista.

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

"dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

Apocalipse 14:7 ARA

O trabalho de Cristo como sumo sacerdote se aproxima do fim. Os anos da provação humana estão se escoando. Ninguém sabe em que momento a voz de Deus proclamará: ‘Está feito!’ ‘Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo’ (Mc 13:33)."

Nisto Cremos – p. 409

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 24 – O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 185

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina dos Últimos Eventos (6 de 6)

24ª Crença - O Ministério de Cristo no Santuário Celestial - Parte 8 de 8


A relação com o grande conflito

As profecias de Daniel 7 e 8 expõem as perspectivas mais amplas do resultado final da grande controvérsia entre Cristo e Satanás.

A vindicação do caráter de Deus. Através das atividades do chifre pequeno, Satanás tem tentado desafiar a autoridade de Deus. Os atos desse poder têm lançado opróbrio e pisoteado o santuário celestial, o centro do governo de Deus. As visões de Daniel indicam um julgamento pré-advento no qual Deus emitirá o veredito de condenação sobre o chifre pequeno, e, dessa forma, sobre o próprio Satanás. À luz do Calvário, todos os desafios de Satanás serão refutados. Todos chegarão a entender e concordar que Deus é justo; que Ele não tem responsabilidade pelo problema do pecado. Seu caráter emergirá inatacável e seu governo de amor será reafirmado.

A vindicação do povo de Deus. Ao mesmo tempo que o julgamento trará condenação ao poder apóstata do chifre pequeno, ele também é empreendido para fazer “justiça aos santos do Altíssimo” (Dn 7:22). Efetivamente, esse julgamento não apenas vindicará Deus perante o universo, mas também seu povo. Embora os santos possam ter sido desprezados e perseguidos em virtude de sua fé em Cristo, conforme o foram ao longo dos séculos, o julgamento recoloca as coisas nos devidos lugares. O povo de Deus concretizará a promessa de Cristo: “Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também Eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10:32; cf. Lc 12:8, 9; Ap 3:5).

Julgamento e salvação. Porventura o juízo investigativo ameaça a salvação daqueles que creem em Cristo Jesus? De modo algum. Crentes genuínos vivem em união com Cristo, confiando nele como intercessor (Rm 8:34). Sua segurança é a promessa de que “temos Advogadojunto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1Jo 2:1).

Por que, então, um julgamento investigativo antes do Advento? Ele não ocorre para benefício da Divindade. Destina-se, antes, primariamente ao benefício do universo, servindo para responder às acusações de Satanás e para garantir aos seres não caídos que Deus permitirá a entrada em seu reino tão somente daqueles que verdadeiramente se converteram. Dessa forma, Deus abre os livros de registro a fim de permitir uma inspeção imparcial (Dn 7:9, 10).

Os seres humanos pertencem a uma dentre três classes: (1) os ímpios, que rejeitam a autoridade de Deus; (2) crentes genuínos que, mediante fé e confiança nos méritos de Cristo, vivem em obediência à lei de Deus; e (3) aqueles que parecem ser cristãos genuínos mas não o são.

Os seres não caídos conseguem discernir facilmente a primeira dessas categorias. Mas [...] quem é um crente genuíno e quem não o é? Ambos os grupos têm seus nomes escritos no livro da vida, o qual contém os nomes de todos os que alguma vez entraram no serviço de Deus (Lc 10:20; Fp 4:3; Dn 12:1; Ap 21:27). A própria igreja tem em suas fileiras crentes genuínos e crentes falsos, o trigo junto ao joio (Mt 13:28-30).

As criaturas não caídas de Deus não são seres oniscientes; não conseguem ler os corações. “Assim se faz necessário um julgamento – antes da segunda vinda de Cristo – a fim de separar o verdadeiro do falso e para demonstrar ao universo expectante a justiça de Deus em salvar o crente sincero. A questão tem que ver com Deus e o universo, não com Deus e o verdadeiro filho seu. É necessária a abertura dos livros de registro, a exposição daqueles que 50 professam fé e cujos nomes foram anotados no livro da vida.

Cristo retratou esse julgamento por meio da parábola dos convidados à ceia de casamento que respondem ao generoso convite do evangelho. Pelo fato de nem todos que decidem ser cristãos serem efetivamente genuínos discípulos, o rei reconhece a necessidade de inspecionar os convidados e ver quem possui os trajes nupciais. “Pela veste nupcial da parábola é representado o caráter puro e imaculado, que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. Foi dado à igreja ‘que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente’ (Ap 19:8), ‘sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante’ (Ef 5:27). O linho fino, diz a Escritura, ‘são as justiças dos santos’ (Ap 19:8). A justiça de Cristo e seu caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a todos os que o aceitam como 51 Salvador pessoal.”

Quando o rei inspecionar os convidados, somente aqueles que estiverem vestidos das vestimentas da justiça de Cristo, tão graciosamente oferecidas no convite evangélico, serão aceitos como genuínos crentes. Aqueles que professam ser seguidores de Deus mas vivem em desobediência e não estão cobertos pela justiça de Cristo, serão apagados do livro da vida (Êx 32:33).

O conceito de um juízo investigativo de todos aqueles que professam fé em Cristo não contradiz o ensino bíblico da salvação unicamente pela fé por meio da graça. Paulo sabia que um dia ele próprio enfrentaria o juízo. Diante desse fato, expressou o desejo de “ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé” (Fp 3:9). Todos os que estão unidos a Cristo possuem a certeza da salvação. Na fase pré-advento do último julgamento, os crentes genuínos, aqueles que possuem uma relação salvadora com Cristo, recebem a afirmação perante o universo não caído.

Contudo, Cristo não pode assegurar a salvação àqueles que apenas professam ser cristãos com base nas boas obras que praticaram (Mt 7:21-23). Os registros celestiais, portanto, são mais do que apenas uma ferramenta que serve para separar os genuínos dos falsos. Também representam o alicerce para confirmação dos crentes genuínos diante dos anjos.

“Longe de roubar ao crente de sua certeza em Cristo, a doutrina do santuário a sustenta. Ela ilustra e esclarece à mente do seguidor de Cristo o plano da salvação. Seu coração penitente se regozija ao perceber a realidade da morte substitutiva de Cristo em favor de seus pecados, conforme prefigurada nos sacrifícios. Adicionalmente, sua fé alcança as alturas a fim de encontrar significado em um Cristo vivo, que é o seu advogado sacerdotal na 52 própria presença santa de Deus.”

Tempo de estarmos prontos. Deus deseja que as boas-novas desse último ministério salvador de Cristo sejam levadas a todo o mundo antes do retorno de Jesus. Nessa mensagem, o ponto central é o evangelho eterno, o qual deve ser pregado em um sentido de urgência, pois “é chegada a hora do seu juízo” (Ap14:7). Esse chamado adverte o mundo de que o julgamento de Deus está ocorrendo exatamente agora.

Estamos vivendo hoje no grande dia antitípico da expiação. Tal como os israelitas eram convocados para afligir a alma naquele dia (Lv 23:27), assim Deus chama a todo o seu povo para experimentar arrependimento de todo o coração. Todos os que desejarem conservar seu nome no livro da vida devem ajustar suas contas com Deus e com seus semelhantes durante este tempo do julgamento de Deus (Ap 14:7).

O trabalho de Cristo como sumo sacerdote se aproxima do fim. Os anos da 53 provação humana estão se escoando. Ninguém sabe em que momento a voz de Deus proclamará: “Está feito!” “Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo” (Mc 13:33).

Embora vivamos no soleníssimo tempo do dia antitípico da expiação, não necessitamos temer. Jesus Cristo, em sua dupla capacitação de sacrifício e sacerdote, ministra em nosso favor no santuário celestial. Uma vez que temos “a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4:14-16).


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 406, 407, 408 e 409.

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