📖 184º dia da Jornada
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
"Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado."
Daniel 8:14 ARA
“A compreensão correta do ministério do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé."
Evangelismo – p. 221
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 24 – O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 184
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina dos Últimos Eventos (6 de 6)
24ª Crença - O Ministério de Cristo no Santuário Celestial - Parte 7 de 8
2. O tempo da restauração, purificação e julgamento. Deus não permitiria que o eclipsamento da verdade relativa ao ministério sumo-sacerdotal de Cristo prosseguisse indefinidamente. Por meio de homens e mulheres fiéis e tementes a Deus, Ele reavivaria sua causa. A Reforma redescobriu parcialmente o papel de Cristo como nosso mediador, o que ocasionou grande reavivamento no seio do mundo cristão. Contudo, havia ainda outras verdades a serem reveladas acerca do ministério celestial de Cristo.
A visão de Daniel indicara que o papel de Cristo como nosso sumo sacerdote se tornaria especialmente notável no “tempo do fim” (Dn 8:17), quando Ele começasse sua obra especial de purificação e julgamento, em 35 adição ao seu contínuo ministério intercessório (Hb 7:25). A visão especifica o momento em que Jesus deveria começar seu antitípico ministério do dia da expiação – a tarefa de juízo investigativo (Daniel 7) e purificação do santuário – “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será 36 purificado” (Dn 8:14). Uma vez que a visão se refere ao tempo do fim, o santuário aqui mencionado não pode ser o santuário terrestre – pois esse já havia sido destruído em 70 d.C. Portanto, a profecia deve se referir ao santuário do novo concerto no Céu – o lugar em que Jesus ministra em favor de nossa salvação.
O que são os 2.300 dias ou “2.300 tardes-manhãs”, segundo aparece o texto 37 no original hebraico? De acordo com Gênesis 1, a expressão “tarde e manhã” equivale a um dia. Conforme vimos nos capítulos 4 e 13 deste livro, um período de tempo em profecia simbólica também é simbólico: um dia profético representa um ano. Assim, de acordo com o que muitos cristãos ao longo dos séculos têm acreditado, os 2.300 dias de Daniel 8 significam 2.300 38 anos literais.
a. Daniel 9: a chave para desvendar Daniel 8. Deus comissionou o anjo Gabriel a fazer o profeta Daniel “entender a visão” (Dn 8:16). Mas o impacto das informações foi tão grande, que Daniel adoeceu e Gabriel teve de descontinuar a explicação. Encerrando o capítulo 8, Daniel observou: “Espantava-me com a visão, e não havia quem a entendesse” (Dn 8:27).
Em virtude dessa interrupção, Gabriel teve de retardar a explicação relativa ao período de tempo envolvido – o único aspecto da visão que ainda não havia sido explicado. Daniel 9 descreve o seu retorno com o objetivo de completar a tarefa. Portanto, Daniel 8 e 9 acham-se conectados, sendo o 39 segundo a chave com a qual desvendamos o mistério dos 2.300 dias. Quando Gabriel apareceu, disse a Daniel: “No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, [...] considera, pois, a coisa e entende a visão” (Dn 9:23). Ele está se referindo retroativamente à visão dos 2.300 dias. Seu desejo de explicar os elementos de tempo da visão de Daniel 8 torna claro por que ele começa sua explicação se referindo à profecia das setenta semanas.
As setenta semanas, ou 490 anos, estavam “determinadas” ou “decretadas” para os judeus e Jerusalém (Dn 9:24). O verbo hebraico subjacente é chathak. Embora esse verbo seja utilizado somente uma vez nas Escrituras, seu 40 significado pode ser compreendido a partir de outras fontes hebraicas. O conhecido dicionário hebraico-inglês de Gesenius estabelece que o 41 significado apropriado do termo é “cortar”, ou “dividir”.
A partir dessa retrospectiva, os comentários de Gabriel são muito reveladores. Ele diz a Daniel que os 490 anos devem ser cortados – ou separados – do período maior de 2.300 anos. Como ponto inicial dos 490 anos, Gabriel refere-se à ordem “para restaurar e para edificar Jerusalém” (Dn 9:25), o que ocorreu em 457 a.C., o sétimo ano do reinado de Artaxerxes (ver 42 capítulo 4 deste livro).
Os 490 anos finalizaram em 34 d.C. Ao separarmos 490 anos dos 2.300 anos, restam ainda 1.810 anos. Uma vez que os 2.300 anos deveriam se estender 1.810 anos para além do ano 34 d.C., concluímos que devem 43 alcançar o ano 1844.
b. Procurando uma compreensão mais plena do ministério de Cristo. Durante a porção inicial do século 19, muitos cristãos – incluindo batistas, presbiterianos, metodistas, luteranos, anglicanos, episcopais, congregacionalistas e discípulos de Cristo – dedicaram estudo intensivo às 44 profecias de Daniel 8. Todos esses estudiosos da Bíblia aguardavam que algum acontecimento muito significativo ocorresse ao final dos 2.300 anos. Dependendo de sua compreensão do poder do chifre pequeno e do santuário, eles esperavam que esse período profético terminasse com a purificação da igreja, com a libertação da Palestina e de Jerusalém, com o retorno dos judeus, com a queda do poder turco ou muçulmano, com a destruição do papado, com a restauração do verdadeiro culto, com o início do milênio terrestre, com o dia do juízo, com a purificação da Terra pelo fogo, ou com o 45 segundo advento.
Nenhuma dessas predições se materializou, e todos os que nelas criam se desapontaram. A profundidade de seu desapontamento ocorreu na proporção da natureza do evento predito. Obviamente, o desapontamento daqueles que aguardavam o retorno de Cristo em 1844 foi mais traumático do que o 46 daqueles que aguardavam o retorno dos judeus para a Palestina.
Como resultado de seu desapontamento, muitos desistiram de estudar as profecias ou abandonaram o método historicista de interpretação das 47 profecias, o qual os havia conduzido àquelas conclusões. Alguns, entretanto, prosseguiram no estudo das profecias e do assunto do santuário com muita oração e dedicação, focalizando o ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial, em seu favor. Novos e preciosos vislumbres desse ministério recompensaram seus esforços. Descobriram que a histórica fé profética da igreja apostólica e da Reforma ainda era válida. O cálculo do período profético estava correto. Os 2.300 anos haviam findado em 1844. Seu equívoco – e o de todos os intérpretes daquela oportunidade – foi quanto a sua compreensão de qual evento haveria de ocorrer no fim daquele período profético. Nova luz no tocante ao ministério de Cristo no santuário converteu 48 o desapontamento daquelas pessoas em esperança e alegria.
Seus estudos dos ensinamentos bíblicos no tocante ao santuário revelaram que em 1844 Cristo veio ao Ancião de Dias e começou a fase final de seu sumo-sacerdócio no santuário celestial. Esse ministério representava o antítipo do Dia da Expiação com sua purificação do santuário, que Daniel 7 retrata como o juízo investigativo do período pré-advento.
Essa nova visão do ministério celestial de Cristo “não representa um afastamento da fé cristã histórica. Ela é, na verdade, o complemento lógico e a consumação inevitável dessa fé. É simplesmente o aparecimento e o cumprimento, nos últimos dias, da ênfase profetizada que caracterizaria o 49 evangelho eterno [...] no segmento final de seu testemunho ao mundo”.
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 403, 404, 405 e 406.
Ação do Dia
Com muita oração, separe um tempo especial para conhecer mais a respeito do Santuário Celestial.
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