📖 171º dia da Jornada
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Música de hoje: ABENÇOA ESTE LAR
Hino 408 do Hinário Adventista.
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
"Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne."
Efésios 5:31 ARA
“Só em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. O amor humano deve fazer derivar do amor divino os seus laços mais íntimos."
Mente, Caráter e Personalidade – p. 152
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 23 – O Casamento e a Família
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 171
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina da Vida Cristã (5 de 6)
23ª Crença - O Casamento e a Família - Parte 2 de 8
Matrimônio. A partir da diversidade entre homem e mulher, Deus trouxe ordem, unidade. Na primeira sexta-feira, celebrou Ele o primeiro casamento, unindo as duas criaturas, condensação de sua imagem, em uma só. O matrimônio se tornou o alicerce da família, o fundamento da própria sociedade, desde o início.
As Escrituras descrevem o casamento como um ato decisivo, tanto de separação quanto de união: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2:24).
1. Deixar. Para o êxito do relacionamento matrimonial, é vital que os relacionamentos primários anteriores sejam “deixados”. O relacionamento matrimonial deve sobrepujar aquele que existe entre pais e filhos. Nesse sentido, quando alguém “deixa” o relacionamento com os pais, habilita-se à “união” com o cônjuge. Sem esse processo, não existe fundamento seguro para o matrimônio.
2. Unir-se. O termo hebraico traduzido por “unir-se” provém de uma palavra que significa “amarrar-se a, firmar, juntar, manter em união”. Como substantivo, pode ele também ser usado no sentido de “estar soldado” (Is 41:7). A intimidade e a força desse vínculo ilustram a natureza do vínculo do matrimônio. Qualquer tentativa para romper essa união, prejudicará os indivíduos tão intimamente vinculados. Que esse vínculo humano é muito estreito torna-se claro pelo fato de que o mesmo verbo é usado para representar o vínculo existente entre Deus e seu povo: “Ao SENHOR, teu Deus, temerás; a Ele servirás, a Ele te chegarás e, pelo seu nome, jurarás” (Dt 10:20).
3. Celebrar um concerto. Nas Escrituras, esse compromisso, essa promessa pela qual o casal se une inteiramente, é mencionado como um “concerto”, termo utilizado para os mais solenes e comprometedores acordos conhecidos na Palavra de Deus (Ml 2:14; Pv 2:16, 17). A relação existente entre esposo e esposa deve pautar-se pelo eterno concerto de Deus com seu povo, a igreja (Ef 5:21-33). O comprometimento de um com o outro toma como testemunha a fidelidade e a perseverança que caracterizam o concerto de Deus (Sl 89:34; Lm 3:23).
Deus e os amigos, parentes e vizinhos do casal testemunham o concerto que ambos fazem entre si. Esse concerto é ratificado no Céu. “O que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mt 19:6). O casal cristão compreende que, no casamento, ambos fizeram o concerto de se manterem fiéis um ao outro 5 enquanto viverem.
4. Tornar-se uma só carne. O ato de deixar (o lar paterno) e celebrar um concerto de unir-se (ao outro cônjuge) resulta em uma união tão profunda que não pode ser plenamente compreendida. Aqui encontramos a unidade em seu pleno sentido – os cônjuges andam juntos, sustentam-se mutuamente e compartilham de profunda intimidade. Em sua manifestação exterior, essa unidade se refere à união física do matrimônio. Além disso, porém, ela também se refere ao íntimo vínculo que se forma entre as mentes e emoções, e que envolve o lado físico desse relacionamento.
a. Andar juntos. Referindo-se ao relacionamento que mantém com seu povo, Deus pergunta: “Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3:3). Essa questão também é apropriada em relação àqueles que deverão se tornar uma só carne. Deus instruiu os israelitas a não estabelecerem vínculos de matrimônio com pessoas das nações vizinhas, “pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses” (Dt 7:4; cf. Js 23:1113). Quando os israelitas passaram a ignorar essas instruções, defrontaram-se com desastrosas consequências (Jz 14-16; 1Rs 11:1-10; Ed 9; 10).
Paulo reiterou esse princípio em termos bastante amplos: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente” (2Co 6:14-16; cf. v. 17, 18).
As Escrituras querem dizer claramente que os crentes deveriam se casar apenas com pessoas igualmente crentes. Mas o princípio possui aplicação ainda mais ampla. Verdadeira união depende de acordo em termos de crenças e práticas. Diferenças na experiência religiosa conduzem a diferenças de estilo de vida, que podem levar a profundas tensões e fissuras no matrimônio. Para se alcançar a unidade da qual falam as Escrituras, as pessoas deveriam 6 se casar apenas com outras que pertencessem à mesma comunhão.
b. Sustentar-se mutuamente. Para que possam se tornar uma só carne, duas pessoas devem dedicar completa lealdade uma à outra. Quando alguém se casa, corre todos os riscos e aceita todas as ocorrências relacionadas com seu cônjuge. Aqueles que se unem em matrimônio proclamam sua disposição em compartilhar a responsabilidade do cônjuge, de permanecer ao lado do parceiro contra qualquer evento. O casamento requer aquela espécie de amor ativo e persistente, que não desiste com facilidade.
“Duas pessoas compartilham tudo aquilo que possuem, não apenas seu corpo, não somente suas posses materiais, mas também seus pensamentos e sentimentos, suas alegrias e seus sofrimentos, suas esperanças e seus fracassos. ‘Tornar-se uma só carne’ significa que duas pessoas se tornam completamente uma no corpo, alma e espírito, embora ainda retenham a sua 7 individualidade.”
c. Intimidade. Tornar-se uma só carne envolve relacionamento sexual: “Coabitou o homem com Eva, sua mulher”, e “esta concebeu” (Gn 4:1). No ato em que provocam a união de corpos, uma tendência que homens e mulheres têm sentido desde os dias de Adão e Eva, cada casal reedita a primeira história de amor. O ato de intimidade sexual é a união física mais próxima possível; ela representa a proximidade emocional e espiritual que o casal pode igualmente desenvolver. O amor matrimonial dos cristãos deveria se caracterizar pelo calor, alegria e deleite (Pv 5:18, 19).
“Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula” (Hb 13:4). “As Escrituras nos ensinam claramente que a deleitosa expressão sexual de amor entre marido e esposa constitui plano de Deus. Ela é uma experiência – conforme salienta o autor de Hebreus – sem mácula, não pecaminosa, não poluída. Cabe-lhe lugar de grande honra no matrimônio – o santo dos santos em que marido e mulher se encontram reservadamente a fim de celebrar o amor que nutrem um pelo outro. Esses momentos se destinam a 8 ser tão sagrados quanto intensamente deleitosos.”
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 373, 374 e 375.
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