📖 145º dia da Jornada

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Música de hoje: A TUA LEI
Hino 289 do Hinário Adventista.

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

"Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.

Mateus 5:17 ARA

A morte do amado Filho de Deus na cruz, mostra a imutabilidade da lei de Deus. Sua morte engrandece a lei e a torna gloriosa, dando ao homem prova de seu imutável caráter."

Testemunhos Seletos v.1 – p. 219

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 19 – A Lei de Deus

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 145

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina da Vida Cristã (5 de 6)

19ª Crença - A Lei de Deus - Parte 8 de 9


A lei e o evangelho depois da cruz. Conforme muitos cristãos têm percebido, a Bíblia indica que – enquanto a morte de Cristo aboliu a lei cerimonial – essa 20 mesma morte afirmou a contínua validade da lei moral. Observe as evidências:

1. A lei cerimonial. Quando Cristo morreu, cumpriu os simbolismos proféticos do sistema sacrifical. O tipo encontrou o antítipo, e as leis cerimoniais chegaram ao fim. Séculos antes, Daniel havia predito que a morte do Messias faria “cessar o sacrifício e a oferta de manjares” (Dn 9:27; ver capítulo 4 deste livro). Na morte de Cristo, o véu do templo foi rasgado de alto a baixo, em duas partes, por meios sobrenaturais (Mt 27:51), indicando o fim do significado espiritual dos serviços do templo.

Embora as leis cerimoniais desempenhassem papel vital antes da morte de Cristo, eram deficientes sob vários aspectos, representando apenas a “sombra dos bens vindouros” (Hb 10:1). Serviram a um propósito temporário e foram concedidas ao povo de Deus até a vinda do “tempo oportuno de reforma” (Hb 9:10; cf. Gl 3:19) – até o tempo em que Cristo morreu na qualidade de verdadeiro Cordeiro de Deus.

Na morte de Cristo, a vigência da lei cerimonial chegou ao fim. Seu sacrifício expiatório providenciou perdão para todos os pecados. Esse ato cancelou “o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz” (Cl 2:14; cf. Dt 31:26). Não mais era necessário executar as elaboradas cerimônias que, de todos os modos, não eram capazes de remover pecados ou purificar consciências (Hb 10:4; 9:9, 14). Não mais deveria haver preocupação com as leis cerimoniais, com seus complexos requisitos no tocante a manjares e bebidas, celebração de vários festivais (Páscoa, Pentecostes, etc.), luas novas, ou sábados cerimoniais (Cl 2:16; cf. Hb 9:10), pois todas essas coisas eram apenas “sombra das coisas que haviam de vir” 21 (Cl 2:17).

Com a morte de Jesus, os crentes já não tinham qualquer necessidade delidar com sombras – essas apontavam à realidade de Cristo. Agora podiam se aproximar diretamente do Salvador em pessoa, porque “o corpo é de Cristo” (Cl 2:17).

Do modo como foram interpretadas pelos judeus, as leis cerimoniais se tornaram uma barreira entre eles e as demais nações. Haviam-se constituído em grande obstáculo à missão que lhes fora atribuída, de se constituírem na luz que iluminaria o mundo com a glória de Deus. A morte de Cristo aboliu essa “lei de mandamentos que continha ordenanças”, derrubando o “muro de separação” existente entre gentios e judeus, e criando assim uma nova família de crentes, reconciliados em “um só corpo com Deus, por intermédio da cruz” (Ef 2:14-16).

2. O decálogo e a cruz. Ao mesmo tempo em que a morte de Cristo fez cessar a autoridade da lei cerimonial, ela estabeleceu a autoridade dos dez mandamentos. Cristo removeu a maldição da lei, libertando assim os crentes de sua condenação. O ato de Ele assim proceder, contudo, não significou que a lei foi abolida, autorizando-nos a violar os seus princípios. O abundante testemunho das Escrituras com relação à perpetuidade da lei refuta semelhante ponto de vista.

Calvino observou apropriadamente que “não devemos imaginar que a vinda de Cristo nos libertou da autoridade da lei, pois ela é a regra eterna de toda vida devota e santa e deve, portanto, ser tão imutável quanto a justiça de 22 Deus”.

Paulo descreve o relacionamento existente entre a obediência e o evangelho da graça salvadora. Ao chamar os crentes para a santidade de vida, ele os desafia a se apresentarem “a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei e sim da graça” (Rm 6:13, 14). Assim, os cristãos não observam a lei a fim de obter a salvação – aqueles que tentarem esse esquema conseguirão tão somente tornar-se escravos do pecado. “Enquanto a pessoa está sob a lei, ela também permanece sob o domínio do pecado, pois a lei não a pode salvar nem da condenação nem do poder do pecado. Todavia, os que se estão debaixo da graça recebem não só a libertação da condenação (Rm 8:1), como também o poder para vencer (Rm 6:14). Assim, o pecado não tem domínio sobre eles 23 dali em diante.”

Paulo acrescenta: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10:4). Portanto, todo aquele que crê em Cristo compreende que Ele é o fim da lei como meio de obtenção de justiça. De nós próprios somos pecadores, mas em Jesus Cristo somos feitos justos, por meio de sua justiça 24 imputada.

O fato de estarem os crentes sob a graça, não lhes dá o direito de permanecer “no pecado, para que seja a graça mais abundante” (Rm 6:1). Ao contrário, a graça provê o poder que torna possível a obediência e a vitória sobre o pecado. “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1).

A morte de Cristo exaltou a lei, evidenciando sua autoridade universal. Se o decálogo pudesse ser alterado, Ele não precisaria haver morrido. Uma vez, porém, que a lei é absoluta e imutável, a morte era requerida como cumprimento da penalidade imposta. Essa exigência foi plenamente satisfeita pela morte de Cristo na cruz, tornando disponível a vida eterna a todos aqueles que aceitam seu extraordinário sacrifício.


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 309, 310 e 311.

Ação do Dia

Em oração peça ao Espírito Santo que te ajude a seguir o exemplo de Cristo que guardou a Santa Lei de Deus! Leia João 15:10 em sua Bíblia.

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