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Música de hoje: SEMPRE DE JESUS
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.”
Mateus 3:2 ARA
“Assim, a morte de Cristo - o acontecimento que os discípulos enxergavam como a destruição da esperança deles -, na verdade, estava garantindo essa esperança para sempre. [...] O evento que os encheu de desespero abriu a porta de esperança para todos os fiéis de Deus em todas as eras.”
O Grande Conflito – p. 150
Capítulo 19 – A esperança
📄 Plano de leitura
Pág. 148, 149 e 150
◉ 19. A esperança
◉ Chegou o momento
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 68
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 19 - A esperança - Parte 1 de 2
Era após era, a obra de Deus apresenta semelhança notável em cada grande movimento religioso ou de reforma. Os princípios de como o Senhor lida com as pessoas são sempre os mesmos. Os movimentos importantes do presente encontram paralelo nos do passado, e a experiência da igreja em eras anteriores traz lições para nosso tempo.
Por meio de Seu Espírito, Deus dirigiu Seus servos na Terra de maneira especial para fazer avançar a obra da salvação. Os seres humanos são instrumentos nas mãos de Deus. Ele dá a cada um luz suficiente para realizar a obra com a qual lhe incumbiu. Mas ninguém nunca teve plena compreensão dos propósitos divinos na obra em seu tempo. Os representantes de Deus não entendem por completo todos os aspectos da mensagem que proclamam em Seu nome. Nem mesmo os profetas entendiam plenamente as revelações que o Senhor lhes havia confiado. O sentido sempre foi revelado aos poucos, de era em era.
Pedro diz, acerca da salvação: "Foi a respeito dessa salvação que os profetas que falaram da graça destinada a vocês investigaram e examinaram, procurando saber para os quais apontava o Espírito de Cristo que neles estava, quando lhes predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias que se seguiriam àqueles sofrimentos. A eles foi revelado que estavam ministrando, não para , mas para " (1Pe 1:10-12, itálicos acrescentados). Que lição para o povo de Deus da era cristã! Aqueles homens santos de Deus "investigaram e examinaram" as revelações que Deus concedeu para as gerações que ainda não haviam nascido. Que repreensão para a indiferença amante do mundo que se contenta em declarar que ninguém é capaz de compreender as profecias.
Às vezes, a mente dos servos de Deus fica tão cega pelas tradições e pelos falsos ensinos que eles só conseguem entender parcialmente as coisas reveladas em Sua Palavra. Mesmo quando o Salvador estava com os discípulos, estes acreditavam no conceito popular de que o Messias seria um príncipe terreno que exaltaria Israel e o transformaria em um império universal. Não conseguiam compreender as palavras de Cristo que prediziam Seu sofrimento e Sua morte.
Chegou o Momento
Cristo tinha enviado os discípulos com a seguinte mensagem: "'O tempo é chegado', dizia ele. 'O Reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas!'" (Mc 1:15). Essa mensagem estava baseada na profecia de Daniel 9. As "sessenta e nove semanas" se estenderiam até "o Ungido, o Líder" e os discípulos aguardavam com expectativa a fundação do reino do Messias em Jerusalém para governar sobre o mundo inteiro.
Eles pregavam a mensagem que Jesus lhes havia concedido, embora não compreendessem seu significado. Embora a proclamação deles estivesse baseada em Daniel 9:25, não viam no versículo seguinte que o Ungido seria "morto". Fixaram o coração na glória de um império terreno, e isso cegou seu entendimento. No exato momento em que esperavam ver seu Senhor subir ao trono de Davi, eles testemunharam Sua prisão, Seus açoites, Sua zombaria, condenação e crucifixão. Que desespero e angústia oprimiram o coração daqueles discípulos!
Cristo havia chegado no exato momento predito. Cada detalhe das Escrituras tinha se cumprido. A Palavra e o Espírito de Deus confirmaram a comissão divina de Seu Filho. Ainda assim, a mente dos discípulos foi obscurecida pela dúvida. Se Jesus realmente havia sido o Messias verdadeiro, por que eles afundaram em tamanho luto e desapontamento? Essa foi a pergunta que torturou a alma dos discípulos durante as horas sem esperança daquele sábado entre a morte e a ressurreição.
Entretanto, Deus não os abandonara. "Embora eu esteja morando nas trevas, o Senhor será a minha luz. [...] Ele me fará sair para a luz; contemplarei a Sua justiça" (Mq 7:8, 9). "A luz raia nas trevas para o íntegro, para quem é misericordioso, compassivo e justo" (Sl 112:4). "Transformarei as trevas em luz diante deles e tornarei retos os lugares acidentados. Essas são as coisas que farei; não os abandonarei" (Is 42:16).
A proclamação feita pelos discípulos estava correta: "O tempo é chegado. [...] O Reino de Deus está próximo" (Mc 1:15). Quando o "tempo" terminou - as sessenta e nove semanas que se estenderiam até o Messias, "o Ungido" - Cristo havia recebido a unção do Espírito após ser batizado por João. O "reino de Deus" não era um império terreno, como os discípulos haviam sido ensinados a crer. Nem consistia naquele reino futuro e imortal no qual "todos os governantes O adorarão e Lhe obedecerão" (Dn 7:27).
A expressão "reino de Deus" se refere tanto ao reino da graça quanto ao reino da glória. O apóstolo diz: "Assim, aproximemo-nos do com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça" (Hb 4:16). A existência de um trono subentende a existência de um reino. Cristo usa a expressão "reino dos Céus" para designar a obra da graça no coração humano. Assim, o trono da glória representa o reino de glória (Mt T?:?? , 32). Esse reino ainda é futuro. Só será fundado após a segunda vinda de Cristo.
Quando o Salvador entregou a própria vida e clamou: "Está consumado!" (Jo 19:30), confirmou a promessa de salvação feita ao casal pecador no Éden. O reino da graça, que existira até então pela promessa de Deus, foi fundado.
Assim, a morte de Cristo - o acontecimento que os discípulos enxergavam como a destruição da esperança deles -, na verdade, estava garantindo essa esperança para sempre. Embora tenha ocasionado um desapontamento cruel, foi a prova de que sua crença estava correta. O evento que os encheu de desespero abriu a porta de esperança para todos os fiéis de Deus em todas as eras.
Misturado ao ouro puro do amor dos discípulos por Jesus se encontrava o metal barato de ambições egoístas. A atenção deles estava fixada no trono, na coroa e na glória. O orgulho em seu coração e a sede por glória mundana impediram que entendessem as palavras do Salvador que lhes revelava a natureza verdadeira de Seu reino e apontava para Sua morte. Esses erros resultaram na provação que Deus permitiu para corrigi-los. O Senhor confiaria aos discípulos o evangelho glorioso de Seu Cristo ressurreto. A fim de prepará-los para essa obra, permitiu essa experiência que pareceu tão amarga.
Após a ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos no caminho para Emaús e "explicou-lhes o que constava a respeito dEle em todas as Escrituras"(Lc 24:27). Queria alicerçar a fé deles na "palavra profética" "confirmada" (2Pe 1:19 [ARA]), não só por meio de Seu testemunho pessoal, mas também pelas profecias do Antigo Testamento. E, como primeiro passo para lhes dar esse conhecimento, Jesus direcionou a atenção dos discípulos para "Moisés e todos os profetas" do Antigo Testamento.
O Grande Conflito, páginas 148, 149 e 150.
Ação do Dia
Hoje em oração, peça a Deus que purifique seus desejos assim como purificou dos discípulos.
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