📖 86º dia da Jornada
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🎶 Louvor
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Música de hoje: DA IGREJA O FUNDAMENTO
Hino 219 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.”
1 Coríntios 3:11 ARA
“Era desígnio do Salvador que depois de subir ao Céu, para ali interceder em favor dos homens, Seus seguidores prosseguissem com a obra por Ele iniciada.”
Serviço Cristão – p. 6
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 12 – A Igreja
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 86
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina da Salvação (4 de 6)
12ª Crença - A Igreja - Parte 2 de 10
A natureza da igreja
A Bíblia retrata a igreja como uma instituição divina, chamando-a de “igreja de Deus” (At 20:28; 1Co 1:2). Jesus investiu a igreja com divina autoridade (Mt 18:17, 18). Conseguimos compreender a natureza da igreja cristã quando observamos suas raízes no Antigo Testamento e as várias metáforas que o Novo Testamento utiliza ao falar a seu respeito.
Raízes da igreja cristã. O Antigo Testamento retrata a igreja como a congregação organizada do povo de Deus. Desde os primeiros tempos a família temente a Deus – por meio da linhagem de Adão, Sete, Noé, Sem e Abraão – representou os guardiães da verdade divina. Essas famílias, nas quais o pai funcionava como sacerdote, podem ser consideradas como a igreja em miniatura. A Abraão, Deus concedeu as ricas promessas por meio das quais essa família de Deus se converteu gradualmente em nação. A missão de Israel seria simplesmente uma extensão daquela que a Abraão fora atribuída: ser uma bênção para todas as nações da Terra (Gn 12:1-3), demonstrando o amor de Deus perante o mundo.
A nação que Deus tirou do Egito foi chamada de “congregação [ou ‘igreja’] no deserto” (At 7:38). Seus membros foram considerados “um reino de sacerdotes e nação santa” (Êx 19:6), o “povo santo” de Deus (Dt 28:9; cf. Lv 26:12) – sua igreja.
Deus os estabeleceu na Palestina, o centro das principais civilizações do mundo. Três grandes continentes – Europa, Ásia e África – encontravam-se na Palestina. Ali os judeus deveriam ser “servos” de outras nações, estendendo-lhes o convite para que a eles se unissem como povo de Deus. Em resumo, Deus os chamara para fora a fim de que as demais nações pudessem ser chamadas para dentro (Is 56:7). Seu desejo, por meio de Israel, era criar a mais ampla igreja da Terra – uma igreja onde os representantes de todas as nações do mundo viriam para adorar, aprender a respeito do Deus verdadeiro e retornar a suas nações e a seu próprio povo com a mensagem de salvação.
A despeito do contínuo envolvimento de Deus com seu povo, Israel se envolveu com a idolatria, isolacionismo, nacionalismo, orgulho e egoísmo. O povo de Deus fracassou no desempenho de sua missão. Com a vinda de Jesus, Israel foi colocado sobre uma linha divisória. O povo de Deus esperava um Messias que viria para libertar a nação, mas não um Messias que os libertasse de si mesmos. Na cruz, a bancarrota do Israel espiritual se tornou evidente. Ao crucificarem a Cristo, demonstraram externamente a decadência que grassava no íntimo. Quando clamaram: “Não temos rei, senão César!” (Jo 19:15), recusaram-se a permitir que Deus governasse sobre eles.
Na cruz, duas missões opostas atingiram o clímax: a primeira dizia respeito a uma igreja equivocada, tão centralizada em si mesma que não conseguiu ver o próprio ser que a trouxera à existência; a segunda foi a missão de Cristo, tão centralizado no amor às pessoas que se ofereceu para morrer no lugar delas a fim de poder lhes conceder existência eterna.
Ao passo que a cruz significou o fim da missão de Israel, a ressurreição de Cristo inaugurou a igreja cristã e sua missão: a proclamação do evangelho de salvação através do sangue de Cristo. Quando os judeus perderam sua missão, tornaram-se como qualquer outra nação e deixaram de ser a igreja de Deus. Em seu lugar, Deus estabeleceu uma nova nação, a igreja, a qual deveria levar avante sua missão em favor do mundo (Mt 21:41, 43).
A igreja do Novo Testamento, intimamente relacionada com a comunidade 4 de fé do antigo Israel, foi edificada tanto com judeus convertidos quanto com gentios que creram em Jesus Cristo. Assim, o verdadeiro Israel é composto de todos aqueles que pela fé aceitam a Cristo (Gl 3:26-29). Paulo ilustra o novo relacionamento orgânico dessas diversas pessoas pela imagem de duas árvores – a oliveira natural e a oliveira silvestre, Israel e os gentios, respectivamente. Os judeus que não aceitaram a Cristo não mais seriam filhos de Deus (Rm 9:6-8) e eram representados pelos ramos quebrados da boa oliveira, ao passo que os judeus que aceitaram a Cristo permaneceram ligados à árvore.
Paulo retrata os gentios que aceitaram a Cristo como ramos da oliveira silvestre, que foram enxertados na boa oliveira (Rm 11:17-25). Ele orienta estes novos cristãos gentios a que respeitem a herança espiritual dos instrumentos escolhidos por Deus: “Se for santa a raiz, também os ramos o serão. Se, porém, alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti” (Rm 11:16-18).
A igreja do Novo Testamento difere significativamente de sua congênere do Antigo Testamento. A igreja apostólica se tornou uma organização independente, separada da nação israelita. Fronteiras nacionais foram removidas, concedendo à igreja um caráter universal. Em lugar de uma igreja nacional, tornou-se ela uma igreja missionária, cuja existência tinha em vista cumprir o propósito original de Deus, e que foi reafirmado por divino mandato de seu fundador, Jesus Cristo: “Fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28:19).
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 186, 187 e 188.
Ação do Dia
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