📖 81º dia da Jornada

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Música de hoje: CONFIEI NO MEU SENHOR
Hino 207 do Hinário Adventista.

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.


Romanos 8:1 ARA

Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; o amor, a humildade, a paz tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda.

Mensagens aos Jovens – p. 158

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 11 – Crescimento em Cristo

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 81

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina da Salvação (3 de 6)

11ª Crença - Crescimento em Cristo - Parte 5 de 8


Marcos do crescimento em Cristo

1. Uma vida do Espírito. Jesus disse a Nicodemos: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode ver o reino de Deus” (Jo 3:5). Sem o poder regenerador do Espírito Santo, a vida cristã nem pode começar. Ele é o Espírito da verdade (Jo 14:17). Ele nos guia em toda a verdade (Jo 16:13) e nos faz entender a vontade de Deus revelada nas Escrituras. Ele nos convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16:7, 8), sem o que não podemos perceber as consequências presentes e eternas das nossas ações e da vida que vivemos. É o poder transformador e a presença do Espírito em nossa vida que nos fazem filhos e filhas de Deus (Rm 8:14). É por meio do Espírito que Cristo “habita em nós” (1Jo 3:24). Com o Espírito habitando em nós, uma nova vida começa – nova por rejeitar a velha maneira de pensar, de agir e de se relacionar, a qual era contra a vontade de Deus; nova, também, por fazer de nós novas criaturas, reconciliadas e redimidas, livres do pecado para crescer em justiça (Rm 8:1-16) e para refletir a imagem de Jesus “de glória em glória” (2Co 3:17, 18). “Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; o amor, a humildade, a paz tomam lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria substitui a tristeza, e o semblante reflete a luz do Céu. Ninguém vê a mão que suspende o fardo, nem a luz que desce das cortes celestiais. A bênção vem quando, pela fé, a alma se entrega a Deus. Então, aquele poder que olho algum pode discernir cria um novo ser à 8 imagem de Deus.”

O Espírito nos faz “herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com Ele seremos glorificados” (Rm 8:17). A vida do Espírito, portanto, é um chamado para a ação espiritual: Rejeitem a velha situação de pecado e sejam participantes dos sofrimentos de Cristo na vida presente para que possam ser participantes com Ele na glória futura. A espiritualidade cristã não é, portanto, uma fuga para um mundo de fantasia e misticismo. É um chamado para sofrer, compartilhar, testemunhar, adorar e viver a vida de Cristo neste mundo, em nossas comunidades e nossos lares. Isso é possível somente pela presença do Espírito em nós. A oração de Jesus é que, mesmo estando no mundo, não sejamos do mundo (Jo 17:15). Devemos viver no mundo, que é o nosso lugar de habitação, e essa é a arena da nossa missão. Mas não pertencemos ao mundo, pois nossa cidadania e esperança estão no mundo porvir (Fp 3:20).

Paulo descreve a vida plena de poder por meio do Espírito como uma vida que está crescendo e amadurecendo espiritualmente. Essa maturidade rejeitará as obras da carne – “prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas” (Gl 5:19-21) – e abraçará e produzirá o fruto do Espírito: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5:22, 23).

2. Uma vida de amor e unidade. A vida cristã é, de um lado, uma vida de unidade, uma vida reconciliada com Deus e, de outro lado,uma vida reconciliada com o próximo. A reconciliação é a cura de uma ruptura nos relacionamentos, e a causa primária da existência dessa ruptura no relacionamento é o pecado. O pecado tem nos separado de Deus (Is 59:2) e dividido a humanidade em uma multidão de facções – raciais, étnicas, de gênero, de nacionalidade, cor, castas, etc. O evangelho de Jesus lida com esse problema do pecado e com todos os fatores separatistas com ele associados e cria uma nova ordem de unidade e reconciliação. Assim, Paulo podia dizer que Deus “nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo” (2Co 5:18). Dessa reconciliação nasce uma nova comunidade – uma comunidade redimida, marcada por uma unidade vertical com Deus e uma unidade horizontal com o próximo. Verdadeiramente, esta vida de amor e unidade é o âmago do evangelho. Não foi assim que Jesus disse, em sua oração sacerdotal: “A fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em mim e Eu em ti, também sejam eles em Nós; para que o mundo creia que Tu me enviaste” (Jo 17:20, 21)? A missão redentora inteira de Jesus e o poder do seu evangelho clamam por vindicação em amor e uma unidade que possam unir os membros de uma comunidade redimida. Não existe crescimento cristão sem um amor e uma união desse tipo. E onde prevalecerem esta unidade e este amor, todas as paredes de separação entre as pessoas ruirão. Barreiras de raça, origem nacional, gênero, casta, cor e outros fatores separadores são abolidos da vida da pessoa que experimentou a nova criação, uma nova humanidade (Ef 2:11-16). Quando esta pessoa cresce e amadurece, a gloriosa verdade da reconciliação, do amor e da unidade passa a reluzir cada vez mais, tanto na expressão individual da vida cristã quanto na corporativa.

O fator amor no crescimento cristão é único nos evangelhos. Jesus o chamou de novo mandamento (Jo 13:34), mas essa novidade não se refere ao amor, mas ao objeto do amor. As pessoas amam, mas amam o que é fácil de amar – amam a si mesmas. Mas Jesus introduziu um novo elemento: “Assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” Isso equivale a dizer que tão universal, tão sacrifical e tão completo como é o amor de Jesus, assim deveria ser o nosso amor. O novo amor não erige barreiras; ele é inclusivo; ele ama até mesmo o inimigo. Deste tipo de amor “dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22:37-40).

O mandamento de amar nosso próximo não dá margem a modificações. Não selecionamos quem amamos; somos chamados para amar a todos. Sendo filhos de um só Pai, espera-se que amemos uns aos outros. Na parábola do Bom Samaritano, “Cristo mostrou que nosso próximo não quer dizer simplesmente alguém da nossa igreja ou da mesma fé. Não tem que ver com distinção de raça, cor ou classe. Nosso próximo é toda pessoa que se acha ferida e quebrantada pelo adversário. Nosso próximo é todo aquele que é 9 propriedade de Deus.”

O verdadeiro amor ao próximo penetra a cor da pele e confronta a humanidade da pessoa; ele se recusa a favorecer certas castas, mas contribui para o enriquecimento da alma; ele resgata do preconceito desumano a dignidade de uma pessoa; ele liberta o destino humano do holocausto filosófico do coisismo. Com efeito, o verdadeiro amor vê em cada rosto a imagem de Deus – potencial, latente ou real. Um cristão em crescimento, maduro, possui esse tipo de amor, o qual é verdadeiramente a base de toda unidade cristã.


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 174, 175, 176 e 177.

Ação do Dia

Ore em voz alta clamando pela presença e derramamento do Santo Espírito de Deus!

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