📖 80º dia da Jornada
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🎶 Louvor
Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.
Música de hoje: EU NÃO SOU MAIS EU
Hino 146 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
“[...] logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim.”
Gálatas 2:20 ARA
“Quando é crucificado o próprio eu, o Espírito Santo toma os quebrantados de coração e faz deles vasos para honra. Eles estão em Suas mãos como barro nas mãos do oleiro.”
E Recebereis Poder (Devocional - Ellen White) – p. 50
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 11 – Crescimento em Cristo
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 80
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina da Salvação (3 de 6)
11ª Crença - Crescimento em Cristo - Parte 4 de 8
Morte do eu. Um segundo aspecto importante da novidade de vida e crescimento do cristão é a morte do velho eu. Você não pode ler o Novo
Testamento sem encarar de perto este aspecto fundamental da vida nova do cristão. Leia Gálatas 2:19 e 20: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Ou leia Romanos 6:6 a 11:“Foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos. [...] Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.” Ou leia a enunciação de Jesus sobre o novo princípio de vida: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto” (Jo 12:24).
A vida cristã, portanto, não começa com o nascimento. Começa com a morte. Até que o eu morra, até que seja crucificado, não há começo algum. É preciso que haja uma cirurgia radical, deliberada e total do próprio eu. “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17). “A vida cristã não é uma modificação ou melhoramento da antiga, mas uma transformação da natureza. Tem lugar a morte do eu e do pecado, e uma vida toda nova. Essa 5 mudança só se pode efetuar mediante a eficaz operação do Espírito Santo.” O apóstolo enfatiza tanto a morte para o pecado quanto a ressurreição para uma nova vida por meio da experiência do batismo: “Porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm 6:3, 4). O batismo, portanto, abre simbolicamente a porta de uma vida nova e nos conclama para crescer em Cristo.
Algo acontece com alguém que aceita a Jesus como salvador e mestre. Simão, o hesitante, torna-se Pedro, o corajoso. Saulo, o perseguidor, torna-se Paulo, o proclamador. Tomé, o incrédulo, torna-se o missionário além-mar. A covardia dá lugar à coragem. A incredulidade dá lugar à tocha da fé. A inveja é tragada pelo amor. O interesse próprio se desfaz deixando aparecer a preocupação com o próximo. Não há lugar para o pecado no coração. O eu está crucificado. Por isso, Paulo escreveu: “Vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3:9, 10).
Jesus insistiu: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16:24; ver Lc 9:23). Na vida cristã, a morte do eu não é uma opção, mas uma necessidade. A cruz com o seu chamado – tanto o imediato quanto o final – deve confrontar o discipulado cristão e exige uma resposta absoluta. O poderoso comentário de Dietrich Bonhoeffer merece ser citado: “Se o nosso cristianismodeixou de ser sério no que diz respeito ao discipulado, se diluímos o evangelho tornando-o um mero êxtase emocional sem qualquer exigência custosa que não consegue mais distinguir entre a existência natural e a cristã, então consideraremos a cruz não mais que uma calamidade cotidiana ordinária, como uma das provações e tribulações da vida. [...] Quando Cristo chama um homem, ele o desafia a vir e a morrer. [...] É a mesma morte cada dia – a morte em Jesus Cristo, a morte do velho 6 homem que atendeu o Seu chamado.”
Assim, o chamado para a vida cristã é o chamado para a cruz – continuamente negar ao eu o persistente desejo de ser o seu próprio salvador e aderir plenamente ao Homem da cruz, para que a nossa “fé não se [apoie] em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2:5).
Vivendo uma nova vida. Um terceiro aspecto do crescer em Cristo é viver a nova vida. Uma das maiores incompreensões sobre a vida cristã é que a salvação é uma dádiva gratuita da graça de Deus – e acabou-se a história. Não é assim. É verdade que, em Cristo, “temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1:7). Também é verdade que “pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”(Ef 2:8, 9).
Sim, a graça é gratuita. Mas a graça custou a vida do Filho de Deus. Graça gratuita não significa graça barata. Para citar Bonhoeffer outra vez: “Graça barata é pregar sobre o perdão sem requerer arrependimento; sobre o batismo sem a disciplina da igreja; sobre a Santa Ceia sem a confissão; sobre absolvição sem a confissão pessoal. Graça barata é graça sem discipulado, 7 graça sem a cruz, graça sem o Jesus Cristo vivo e encarnado.”
Graça barata não tem nada a ver com o chamado de Jesus. Quando Jesus chama alguém, Ele oferece uma cruz para ser carregada. Ser um discípulo é ser um seguidor, e ser um seguidor de Jesus não é algo fácil. Paulo escreve aos Coríntios reforçando as obrigações da graça. Primeiro, ele fala de sua própria experiência: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Co 15:10). Paulo, portanto, reconhece a supremacia da graça de Deus em sua vida. E, imediatamente, ele acrescenta que essa graça não lhe foi dada em vão. O termo grego eis kenon significa literalmente “pelo vazio”. Isso equivale a dizer que Paulo não recebeu a graça para viver uma vida vã e vazia, mas uma vida plena dos frutos do Espírito. Entretanto, nem isso podia ser feito por sua própria força, mas pelo poder da graça. Semelhantemente, ele roga aos crentes que “não recebais em vão a graça de Deus” (2Co 6:1).
A graça de Deus não veio nos redimir de um tipo de vazio para nos colocar em um outro tipo de vazio. A graça de Deus é sua atividade de nos reconciliar consigo mesmo, fazer-nos parte da família de Deus. Ao entrarmos na família, vivemos na família, produzindo os frutos do amor de Deus pelo poder de sua maravilhosa graça.
Crescer em Cristo, portanto, é um crescimento em maturidade de maneira que, dia a dia, refletimos a vontade de Cristo e trilhamos a vereda de Cristo. Daí vem a pergunta: quais são os marcos desta vida amadurecida e os sinais do seu constante crescimento? Sem esgotar, podemos refletir sobre sete desses marcos.
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 172, 173 e 174.
Ação do Dia
Medite em oração, e pergunte a Deus se ainda existe algo que você precisa abandonar por amor a Cristo.
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