📖 76º dia da Jornada

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🎶 Louvor

Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.

Música de hoje: UM NOVO NOME LÁ NA GLÓRIA
Hino 159 do Hinário Adventista.

🙏🏽 Momento de Oração

Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.

💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.


2 Coríntios 3:18 ARA

Sejamos cristãos em crescimento. Não devemos ficar parados. Devemos estar mais na frente hoje do que estávamos ontem; aprendendo cada dia a ser mais confiantes, a depender inteiramente de Jesus. Assim devemos ir crescendo. Não alcançais a perfeição de um salto; a santificação é a obra de toda a vida.

Mensagens Escolhidas v.3 – p. 193

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 10 – A Experiência da Salvação

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 76

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina da Salvação (3 de 6)

10ª Crença - A Experiência da Salvação - Parte 9 de 9


A experiência da salvação e o futuro

Nossa salvação será final e plenamente operada quando formos glorificados na ressurreição ou quando formos transformados vivos, antes de nossa trasladação para o Céu. Pela glorificação, Deus compartilhará com os redimidos sua própria glória radiante. Essa é a esperança que todos nós, como filhos de Deus, podemos antecipar. Paulo escreveu: “Gloriemo-nos na esperança da glória de Deus” (Rm 5:2).

Essa experiência será atingida no segundo advento, quando Cristo aparecer “segunda vez, sem pecado, aos que O aguardam para a salvação” (Hb 9:28).

Glorificação e santificação. A habitação de Cristo em nossos corações é uma das condições para a futura salvação – a glorificação de nossos corpos mortais. Paulo assim situa o ponto: “Cristo em vós” é “a esperança da glória” (Cl 1:27). Em outro lugar ele oferece a explicação: “Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita” (Rm 8:11). Paulo nos garante que “Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, [...] para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Ts 2:13, 14).

Em Cristo, achamo-nos sempre na sala do trono do Universo (Cl 3:1-4). Aqueles que são “participantes do Espírito Santo”, na verdade já provaram “os poderes do mundo vindouro” (Hb 6:4, 5). Ao contemplarmos a glória do Senhor e fixarmos os olhos na atrativa beleza do caráter de Cristo, “somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3:18) – estamos sendo preparados para a transformação que experimentaremos por ocasião do segundo advento.

Nossa redenção final e adoção como filhos de Deus ocorrerá no futuro. Diz Paulo: “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus”, acrescentando que “igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo” (Rm 8:19, 23; cf. Ef 4:30).

Esses eventos culminantes ocorrerão no tempo “da restauração de todas as coisas” (At 3:21). Cristo identifica a oportunidade como a “regeneração” (Mt 19:28). Então “a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm 8:21).

A visão escriturística de que, em certo sentido, a adoção e a redenção – ou a salvação – “já” ocorreram e, por outro lado, em certo sentido, elas ainda não ocorreram, tem levado alguns à confusão. Um estudo do pleno escopo do trabalho de Cristo como salvador provê a resposta. “Paulo relaciona nossa salvação presente com a primeira vinda de Cristo. Por meio da cruz histórica, da ressurreição e do ministério celestial de Cristo, nossa justificação e santificação são asseguradas por completo e para todos. Nossa salvação futura, a glorificação de nossos corpos, é relacionada por Paulo com a segunda vinda de Cristo.

“Por esta razão, Paulo pode dizer simultaneamente: ‘Estamos salvos’, em vista da cruz de Cristo no passado; e diz também ‘ainda não estamos salvos’ 12 à vista do futuro retorno de Cristo a fim de redimir os nossos corpos.”

Se enfatizarmos nossa presente salvação e excluirmos nossa salvação futura, criaremos uma compreensão incorreta e desafortunada no tocante à salvação completa em Cristo.

Glorificação e perfeição. Alguns creem incorretamente que a perfeição última, que será trazida pela glorificação, já se encontra à disposição do ser humano. Entretanto, Paulo – o dedicado homem de Deus – escreveu a seu próprio respeito, próximo ao final de sua vida: “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3:12-14).

Santificação é um processo de toda a vida. Podemos possuir a perfeição agora, mas somente em Cristo. Entretanto, a transformação última, todo- abrangente de nossa vida, que se transformará na genuína imagem de Deus, deverá ocorrer por ocasião do segundo advento. Paulo adverte: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1Co 10:12). A história do povo de Israel e a vida de Davi, Salomão e Pedro representam sérias advertências para nós. “Enquanto durar a vida, haverá necessidade de resguardar as afeições e as paixões com firme propósito. Há uma corrupção interna, há tentações externas, e onde quer que se deva promover a causa de Deus, Satanás planeja dispor as circunstâncias de modo que a tentação sobrevirá à alma com força avassaladora. Em nenhum momento podemos estar seguros, a não ser que estejamos confiantes em Deus, tendo a vida escondida com Cristo em 13 Deus.”

Nossa transformação criadora final acontecerá quando nos apossarmos da incorruptibilidade e da imortalidade, quando o Espírito Santo restaurar completamente a criação original.

A base de nossa aceitação diante de Deus

Nem os traços cristãos do caráter nem um comportamento isento de falhas representam a base pela qual somos aceitos diante de Deus. A justiça salvadora provém do único Homem justo, Cristo Jesus, e nos é transferida pelo Espírito Santo. Em nada podemos contribuir com o dom da justiça de Cristo; podemos apenas recebê-lo. Nenhum outro ser, além de Cristo, é justo (Rm 3:10); a justiça humana independente não passa de trapos de imundícia 14 (Is 64:6; cf. Dn 9:7, 11, 20; 1Co 1:30).

Mesmo aquilo que fazemos em resposta ao salvífico amor não pode constituir a base para nossa aceitação diante de Deus. Essa aceitação é identificada com a obra de Cristo. Ao trazer-nos Cristo, o Espírito Santo traz também essa aceitação.

É a nossa aceitação baseada na justificadora justiça de Cristo, ou em sua santificadora justiça, ou em ambas? João Calvino destacou que, assim como “Cristo não pode ser dividido em duas partes, assim as duas coisas – justificação e santificação, que nele percebemos unidas – são 15 inseparáveis”. O ministério de Cristo deve ser visto em sua totalidade. Isso se torna um parâmetro que evita especulações no tocante a esses dois termos, como “tentar definir minuciosamente os sutis pontos de distinção entre justificação e santificação. [...] Por que tentar ser mais exato do que a 16 Revelação no que diz respeito à vital questão da justificação pela fé?”

Assim como o Sol tem luz e calor – inseparáveis, mas com funções específicas –, Cristo se tornou para nós justiça e santificação (1Co 1:30). Por intermédio dele, somos plenamente justificados e santificados

O Espírito Santo traz para dentro de nós o “Está consumado” do Calvário, aplicando a nós a experiência única da aceitação que Deus faz da humanidade. Esse “está consumado”, pronunciado na cruz, coloca em xeque todas as outras tentativas humanas de se obter aceitação. Ao administrar o Crucificado ao nosso íntimo, o Espírito traz a única base para nossa aceitação diante de Deus, providenciando o único título genuíno e válido para a salvação que nos está disponível.


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 162, 163, 164 e 165.

Ação do Dia

Passe um tempo em oração hoje, conversando com Deus a respeito da Santificação e Glorificação.

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