📖 75º dia da Jornada

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Música de hoje: CRESCENDO EM GRAÇA
Hino 160 do Hinário Adventista.

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.


Mateus 5:48 ARA

Na medida de nossa capacidade, devemos tornar manifesta a verdade e o amor e a excelência do caráter divino. Como a cera toma a impressão do sinete, assim deve a alma tomar a impressão do Espírito de Deus e reter a imagem de Cristo.

E Recebereis Poder (Devocional - Ellen White) – p. 63

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 10 – A Experiência da Salvação

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 75

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina da Salvação (3 de 6)

10ª Crença - A Experiência da Salvação - Parte 8 de 9


A perfeição cristã. O que é a perfeição bíblica? Como pode ela ser recebida?

1. Perfeição bíblica. As palavras “perfeito” e “perfeição” representam traduções do termo hebraico tam ou tamim, que significam “completo”, “correto”, “cheio de paz”, “sadio”, “inteiro” ou “sem mancha”. Em geral, o termo grego teleios significa “completo”, “perfeito”, “plenamente crescido”, 10 “maduro”, “plenamente desenvolvido” e “que atingiu o seu propósito”.

No Antigo Testamento, quando aplicada a seres humanos, a palavra possui sentido relativo. Noé, Abraão e Jó foram sucessivamente descritos como perfeitos ou sem mancha (Gn 6:9; 17:1; 22:18; Jó 1:1, 8), embora todos eles revelassem imperfeições (Gn 9:21; 20; Jó 40:2-5).

No Novo Testamento, a palavra perfeito muitas vezes descreve pessoas amadurecidas, que viveram à luz da melhor verdade conhecida e assim alcançaram elevado potencial espiritual, mentale físico (cf. 1Co 14:20; Fp 3:15; Hb 5:14). Os crentes devem ser perfeitos em sua esfera finita, disse Cristo, assim como Deus é perfeito em sua esfera absoluta e infinita (cf. Mt 5:48). À vista de Deus, pessoa perfeita é aquela cujo coração e vida se encontram em plena submissão à adoração e ao serviço de Deus; pessoas que estão crescendo constantemente em conhecimento divino e que, por intermédio da graça de Deus, estão vivendo à altura de toda a luz que receberam enquanto se regozijam em uma vida de vitória (cf. Cl 4:12; Tg 3:2).

2. Plena perfeição em Cristo. De que modo podemos nos tornar perfeitos? O Espírito Santo nos traz a perfeição de Cristo. Pela fé, o caráter perfeito de Cristo se torna nosso. As pessoas jamais poderão pretender a perfeição independentemente de Cristo, como se ela fosse algum dote interior do indivíduo, ou lhe pertencesse por direito. Perfeição é um dom de Deus.

Separados de Cristo, não podem os seres humanos alcançar uma vida de justiça. O Mestre deixou claro: “Quem permanece em mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). É Cristo em nós quem se “tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1Co 1:30).

Em Cristo essas qualidades constituem nossa perfeição. Ele completa, de uma vez por todas, nossa santificação e redenção. Ninguém é capaz de acrescentar algo àquilo que Ele já fez. Nossas vestes festivais, ou mantos de justiça, foram confeccionados pela vida, morte e ressurreição de Cristo. Agora o Espírito Santo toma o produto acabado e o faz funcionar na vida cristã. Dessa forma, podemos ser “tomados de toda a plenitude de Deus” (Ef 3:19).

3. Rumo à perfeição. Qual é o papel que nós, como crentes, devemos desempenhar em tudo isso? Por meio da habitação interior de Cristo, crescemos em maturidade espiritual. Por meio dos dons divinos destinados à sua igreja, podemos nos desenvolver até atingir a “perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Ef 4:13). Necessitamos crescer para além de nossa experiência espiritual incipiente, a da meninice (Ef 4:14), para além das verdades básicas do cristianismo, preparando-nos para receber o “alimento sólido” preparado para cristãos amadurecidos (Hb 5:14). “Por isso”, diz Paulo, “pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito” (Hb 6:1). E acrescentou: “Também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus” (Fp 1:9-11).

A vida santificada não é isenta de severas dificuldades e obstáculos. Paulo advertiu os crentes: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor.” Ele acrescentou, porém, as estimuladoras palavras: “Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2:12, 13).

Em outro ponto ele acrescenta: “Exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado. Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardamos firme até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos” (Hb 3:13, 14; cf. Mt 24:13).

As Escrituras nos advertem: “Se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador” (Hb 10:26, 27).

Essas exortações tornam evidente que os cristãos “necessitam mais que apenas uma justificação ou santificação legal. Eles necessitam santidade de caráter, mesmo considerando que a salvação sempre vem pela fé. O título para o Céu repousa sobre a justiça de Cristo apenas. Em adição à justificação, o plano de salvação de Deus provê por intermédio deste título uma habilitação para o Céu por meio do Cristo que vive no interior. A habilitação deve ser revelada no caráter moral do homem, como evidência de que a salvação 11 aconteceu.”

O que significa isso, em termos humanos? Contínua oração é indispensável para se poder viver uma vida santificada, perfeita a cada estágio de seu desenvolvimento. “Por esta razão, também nós [...] não cessamos de orar por vós [...] a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus” (Cl 1:9, 10).

Justificação diária. Todos os crentes que desenvolvem a vida santificada, cheia do Espírito (dominada por Cristo), têm contínua necessidade de justificação diária (sustentada por Cristo). Necessitamos dessa providência em virtude de transgressões conscientes e em virtude de erros que cometemos involuntariamente. Compreendendo a pecaminosidade do coração humano, Davi suplicou pelo perdão de suas “faltas ocultas” (Sl 19:12; cf. Jr 17:9). Falando especificamente dos pecados dos crentes, Deus nos assegura que “se [...] alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo” (1Jo 2:1).


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 160, 161 e 162.

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