📖 64º dia da Jornada

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Hino 107 do Hinário Adventista.

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.


1 João 4:10 ARA

Jesus é nosso sacrifício expiatório. Nós não podemos fazer expiação por nós próprios; mas pela fé podemos aceitar a expiação que foi feita. ‘Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus.’

Mensagens Escolhidas v.1 – p. 321

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 9 – Vida, Morte e Ressureição de Cristo

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 64

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina da Salvação (3 de 6)

9ª Crença - Vida, Morte e Ressureição de Cristo - Parte 4 de 7


O sacrifício expiatório de Cristo

O sacrifício expiatório de Cristo no Calvário marcou o ponto de mudança no relacionamento entre Deus e a humanidade. Embora ainda permaneça um registro dos pecados das pessoas, como resultado dareconciliação, Deus não mais considera esses pecados contra os seus praticantes (2Co 5:19). Isso não significa que Deus desistiu de aplicar a punição, ou que o pecado não mais provoque sua ira. Em vez disso, significa que Deus encontrou um meio para garantir perdão ao pecador arrependido, embora mantendo ainda perante o universo o elevado padrão de justiça de sua eterna lei.

A morte de Cristo – uma necessidade. Para que o Deus de amor pudesse manter sua justiça e retidão, a morte expiatória de Jesus Cristo se tornou uma “necessidade moral e legal”. “A justiça de Deus requer que o pecado seja levado a julgamento. Portanto, Deus necessita executar o juízo do pecado, e logo, do pecador. Nessa execução, o Filho de Deus assumiu nosso lugar, o lugar do pecador, de acordo com a vontade de Deus. A expiação era necessária porque o homem se encontrava sob a justa ira de Deus. Aqui encontramos o cerne do evangelho do perdão aos pecados e o mistério da cruz de Cristo: a perfeita justiça de Cristo satisfaz adequadamente a justiça divina, e Deus se dispõe a aceitar o autossacrifício de Cristo em lugar da 5 morte do homem.”

Pessoas que não se dispõem a aceitar o expiatório sangue de Cristo não podem receber perdão de pecados, de modo que continuam sujeitas à ira de Deus. Disse João: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3:36).

Portanto, a cruz é uma demonstração tanto da misericórdia quanto da justiça de Deus. “A quem Deus [Cristo] propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para Ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus” (Rm 3:25, 26).

O que é realizado pelo sacrifício expiatório? Foi o próprio Pai que apresentou seu Filho como “propiciação” ou “expiação” (Rm 3:25). O uso que o Novo Testamento faz de hilasterion (propiciação), nada tem a ver com a noção pagã de “aplacar um Deus irado” ou de “apaziguar um Deus vindicativo, arbitrário 6 e caprichoso”. O texto revela que “Deus, em sua misericordiosa disposição, apresentou a Cristo como propiciação para sua justa ira face à culpa humana, porque Ele aceitou a Cristo como representante do homem e o divino 7 substituto que recebeu seu julgamento do pecado”.

A partir dessa perspectiva, podemos compreender a descrição que Paulo faz de Cristo como “oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef 5:2; cf. Gn 8:21; Êx 29:18; Lv 1:9). “O autossacrifício de Cristo é agradável a Deus porque este sacrifício removeu a barreira erguida entre Deus e o homem pecador, já que Cristo suportou plenamente a ira de Deus diante do pecado do homem. Por meio de Cristo, a ira de Deus não é convertida em amor, mas é 8 desviada do homem e dirigida contra si próprio.”

Romanos 3:25 também revela que, pelo sacrifício de Cristo, o pecado é expiado ou remido. A expiação centraliza-se naquilo que o sangue expiatório efetua pelo pecador arrependido. Ele experimenta perdão, remoção da culpa 9 pessoal e purificação do pecado.

Cristo assume a responsabilidade vicária pelo pecado. As Escrituras apresentam Cristo como aquele que “suporta” os pecados da humanidade. Em profunda linguagem profética, Isaías estabeleceu que “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; [...] o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos. [...] Ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar. [...] [Ele] levou sobre si o pecado de muitos” (Is 53:5, 6, 10, 12; cf. Gl 1:4). Paulo tinha em mente essa profecia quando afirmou que “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras” (1Co 15:3).

Esses textos destacam um importante conceito no plano da salvação: os pecados e culpas que nos macularam, podem ser transferidos para aquele que suporta os nossos pecados, tornando-nos puros (Sl 51:10). As cerimônias pertinentes aos sacrifícios do santuário do Antigo Testamento, revelam esse papel desempenhado por Cristo. Lá, a transferênciados pecados do culpado para a inocente vítima simbolizava a sua transferência para Cristo, aquele que suporta os nossos pecados (ver capítulo 4 deste livro).

Qual é a função do sangue? O sangue desempenhava papel central nos sacrifícios expiatórios dos serviços do santuário. Deus tomou providências para a expiação quando disse: “Porque a vida da carne está no sangue. Eu volo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma” (Lv 17:11). Após a morte do animal, o sacerdote tomava de seu sangue e o aplicava ao santuário, antes que o perdão pudesse ser concedido.

O Novo Testamento revela que as cerimônias do Antigo Testamento, que tinham como objetivo obter perdão, purificação e reconciliação por meio do sangue substituinte, foram cumpridas por intermédio do sangue expiatório de Cristo, sacrificado no Calvário. Em contraste com aqueles métodos antigos, o Novo Testamento diz: “Muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (Hb 9:14). O derramamento de seu sangue realizou a expiação pelos pecados (Rm 3:25). João disse que, em virtude de seu amor, Deus “enviou o seu Filho como propiciação [hilasmos] pelos nossos pecados” (1Jo 4:10).

Em resumo, “o ato objetivo de reconciliação de Deus tem sido realizado por meio do propiciador e expiador sangue (autossacrifício) de Jesus Cristo, seu Filho. Portanto, Deus ‘é tanto o providenciador quanto o recipiente da 10 reconciliação’”.


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 139, 140 e 141.

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