📖 62º dia da Jornada
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🎶 Louvor
Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.
Música de hoje: MARAVILHOSA GRAÇA
Hino 116 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, [...]”
Efésios 2:4 ARA
“Abundante graça foi provida para que o crente possa manter-se livre do pecado; pois todo o Céu, com seus recursos ilimitados, foi posto à nossa disposição. Devemos servir-nos da fonte da salvação.”
A Maravilhosa Graça de Deus (Devocional - Ellen White) – p. 179
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 9 – Vida, Morte e Ressureição de Cristo
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 62
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina da Salvação (3 de 6)
9ª Crença - Vida, Morte e Ressureição de Cristo - Parte 2 de 7
A salvadora graça de Deus
As Escrituras revelam um Deus que manifesta incomparável interesse pela salvação da humanidade. Os membros da Divindade se aliaram na tarefa de trazer as pessoas de volta ao relacionamento e união com o seu Criador. Jesus enalteceu o redentor amor divino, dizendo: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).
As Escrituras declaram que “Deus é amor” (1Jo 4:8). Ele consegue alcançar a humanidade “com amor eterno” (Jr 31:3). O Deus que estende o convite da salvação é todo-poderoso, mas seu amor o obriga a permitir que todas as pessoas tenham a liberdade de escolha (Ap 3:20, 21).Coerção, um método contrário a seu caráter, não pode ocupar lugar em sua estratégia.
A iniciativa divina. Quando Adão e Eva pecaram, Deus tomou a iniciativa de ir procurá-los. O culpado par, ouvindo a voz de seu criador, não se sentiu feliz com a perspectiva de encontrá-lo, conforme havia ocorrido antes. Pelo contrário, eles se esconderam. Ainda assim, porém, Deus não os abandonou. Persistente, chamou-os: “Onde estão vocês?”
Com profunda tristeza, Deus teve de expor as consequências da desobediência de Adão e Eva – as dores e dificuldades que eles encontrariam pela frente. Em meio à situação de completa desesperança em que eles se achavam naquele momento, Deus lhes expôs um maravilhoso plano, que lhes garantiria a vitória final sobre o pecado e a morte (Gn 3:15).
Graça ou justiça? Mais tarde, após a apostasia de Israel no Sinai, o Senhor revelou seu caráter benevolente – e, ainda assim, justo – a Moisés, proclamando: “Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração” (Êx 34:6, 7).
O caráter de Deus revela uma inigualável mescla de graça e justiça, uma plena disposição de perdoar com decidida indisposição de ignorar a culpa. Somente na pessoa de Cristo é que podemos compreender como essas qualidades de caráter podem ser reconciliadas uma com a outra.
Perdoar ou punir? Durante os períodos de apostasia do povo de Israel, Deus frequentemente apelava para que o povo reconhecesse sua iniquidade e retornasse para Ele (Jr 3:12-14). Mas eles faziam ouvidos desatentos às graciosas admoestações divinas (Jr 5:3). Uma atitude impenitente, que zomba do perdão divino, torna inevitável a punição (Sl 7:12).
Embora Deus seja misericordioso, não pode perdoar aqueles que permanecem no pecado (Jr 5:7). O perdão tem propósito. Deus deseja converter os pecadores em santos. “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55:7). Sua mensagem de salvação ecoa claramente por todo o mundo: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque Eu sou Deus, e não há outro” (Is 45:22).
A ira de Deus contra o pecado. A transgressão original criou na mente humana uma disposição de inimizade contra Deus (Cl 1:21). Consequentemente, merecemos o desprazer de Deus, que é um “fogo consumidor” contra o pecado (Hb 12:29; cf. Hc 1:13). A solene verdade é que “todos pecaram” (Rm 3:23), todos são “por natureza, filhos da ira” (Ef 2:3; cf. 5:6), e sujeitos à morte, pois “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23).
A ira divina é aquilo que a Escritura identifica como a reação de Deus ao pecado e à injustiça (Rm 1:18). Rejeição deliberada à vontade revelada de Deus – sua lei – provoca sua justa ira ou furor (2Rs 17:16-18; 2Cr 36:16). G. E. Ladd escreveu: “Os homens são eticamente pecadores; quando Deus toma em conta suas transgressões, Ele necessita considerálos como pecadores, como inimigos, como objeto de sua ira divina; pois se trata de uma necessidade ética e religiosa, que a santidade de Deus se manifeste em ira 1 contra o pecado.” Ao mesmo tempo, porém, Deus anseia salvar o mundo rebelde. Ele odeia o pecado, embora manifeste o mais amorável interesse por todo pecador.
A resposta humana. O trato de Deus com o povo de Israel culminou no ministério de Jesus Cristo, que ofereceu os mais radiantes vislumbres da “suprema riqueza” da graça divina (Ef 2:7). João escreveu: “Vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1:14). Paulo disse que Cristo Jesus se tornou “da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (1Co 1:30, 31). Assim, quem é capaz de desdenhar “a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade?” (Rm 2:4). Não é de admirar que Paulo salientasse que a bondade de Deus “é que te conduz ao arrependimento”.
Até mesmo a resposta humana ao oferecimento de salvação que Deus lhe faz, não provém do próprio homem, mas está sediada em Deus. Nossa fé não é mais que um dom de Deus (Rm 12:3); o mesmo ocorre com o nosso arrependimento (At 5:31). Nosso amor se manifesta em resposta ao amor de Deus (1Jo 4:19). Não podemos salvar a nós próprios de Satanás, nem do pecado, nem do sofrimento, nem da morte. Nossa justiça nada mais é do que trapos de imundícia (Is 64:6). “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo. [...] Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2:4, 5, 8, 9).
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 135, 136, 137 e 138.
Ação do Dia
Em oração, reflita na graça de Cristo e em Seu perdão e amor inexplicável.
📖 62º dia da Jornada percorrido ✅