📖 51º dia da Jornada

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🎶 Louvor

Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.

Música de hoje: TOMA, Ó DEUS, MEU CORAÇÃO
Hino 301 do Hinário Adventista.

🙏🏽 Momento de Oração

Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.

💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

[...] porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.


Romanos 6:23 ARA

Não nos enganemos, porém, com o pensamento de que Deus, em Seu grande amor e misericórdia, salvará até mesmo os que rejeitam Sua graça. O tremendo caráter maligno do pecado somente pode ser avaliado diante da cruz. Se alguém insiste em dizer Deus é bom demais para rejeitar o pecador, é porque não olhou para o Calvário. Foi por não haver outra maneira pela qual a humanidade pudesse ser salva que Cristo tomou sobre Si a culpa do desobediente e, em seu lugar, sofreu a morte.

Caminho a Cristo – p. 21

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 7 – A Natureza da Humanidade

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 51

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina do Ser Humano (2 de 6)

7ª Crença - A Natureza da Humanidade - Parte 8 de 12


O impacto do pecado. Quais foram as consequências imediatas e as de longo prazo, do pecado? De que forma essa experiência afetou a natureza humana? Qual é a perspectiva de eliminar o pecado e melhorar a natureza humana?

1. As consequências imediatas. A primeira consequência do pecado foi a alteração da natureza humana, a qual afetou os relacionamentos interpessoais, bem como o relacionamento de Adão e Eva com Deus. A experiência nova e extasiante fez com que Adão e Eva abrissem de fato os olhos e percebessem que estavam nus, sentindo vergonha um do outro (Gn 3:7). Em vez de se tornarem iguais a Deus, conforme prometera Satanás, eles se tornaram temerosos e tentaram se esconder (Gn 3:8-10).

Quando Deus interrogou Adão e Eva no tocante a seu pecado, em vez de admitir sua culpa eles tentaram passar adiante a responsabilidade. Adão respondeu: “A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi” (Gn 3:12). Suas palavras implicavam em que Eva – e, indiretamente, o próprio Deus – era a responsável pelo seu pecado, mostrando claramente que o pecado interrompera seu relacionamento com sua esposa e com o próprio Criador. Eva, por sua vez, culpou a serpente (Gn 3:13).

As horrendas consequências que sobrevieram a nossos primeiros pais, revelam a gravidade de sua transgressão. Deus amaldiçoou o médium de Satanás, a serpente, condenando-a a rastejar sobre a terra, como perpétua recordação da queda (Gn 3:14). À mulher Deus disse: “Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará” (Gn 3:16). E pelo fato de haver escutado a voz de sua mulher, em desatenção à voz de Deus, Adão teve de ouvir a maldição a que a terra estaria sujeita por sua causa; seus labores e ansiedades seriam aumentados: “Maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3:17-19).

Ao reafirmar a imutabilidade de sua lei e o fato de que qualquer transgressão da mesma conduziria certamente à morte, Deus disse: “Porque tu és pó, e ao pó tornarás” (Gn 3:19). Ele executou seu veredito expulsando os transgressores de seu lar edênico, interrompendo também a sua comunicação direta com Deus (Gn 3:8) e evitando, assim, que eles tornassem a fazer uso da árvore da vida, fonte de vida eterna. Assim foi que Adão e Eva se tornaram sujeitos à morte (Gn 3:22).

2. O caráter do pecado. Muitas passagens escriturísticas, incluindo particularmente o relato da queda, tornam claro que o pecado é um mal moral – o resultado de um agente moral livre que decide violar a vontade revelada de Deus (Gn 3:1-6; Rm 1:18-22).

a. Definição de pecado. A definição bíblica de pecado o apresenta como “a transgressão da lei” (1Jo 3:4), uma falha nas ações de qualquer um “que sabe que deve fazer o bem e não o faz” (Tg 4:17), bem como “tudo o que não provém de fé” (Rm 14:23). Uma definição abrangente de pecado é: “Qualquer desvio da conhecida vontade de Deus, quer seja por negligência em fazer aquilo que Ele ordena seja feito, quer seja por fazer aquilo que Ele 8 proíbe especificamente.”

O pecado não conhece a neutralidade. Cristo declara: “Quem não é por mim é contra mim” (Mt 12:30). Deixar de crer nele é pecado (Jo 16:9). O pecado é absoluto em seu caráter porque é a rebelião contra Deus e sua vontade manifestada. Qualquer pecado, pequeno ou grande, resulta no veredito “culpado”. Portanto, “qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2:10).

b. O pecado envolve tanto pensamentos quanto ações. Frequentemente ouvimos referências ao pecado como sendo apenas os atos concretos e visíveis de transgressão da lei. Mas Cristo afirmou que qualquer manifestação de ira contra alguém viola o sexto mandamento do decálogo – “Não matarás” (Êx 20:13). Já os desejos pecaminosos transgridem o sétimo mandamento – “Não adulterarás” (Êx 20:14). Portanto, o pecado envolve não apenas a desobediência aberta, manifestada em ações, como também os pensamentos e desejos.

c. Pecado e culpa. O pecado produz culpa. Sob a perspectiva bíblica, culpa significa que alguém que cometeu pecado está sujeito à punição. Uma vez que todos somos pecadores, o mundo inteiro acha-se “culpável perante Deus” (Rm 3:19).

Se não tratada corretamente, a culpa devasta as faculdades físicas, mentais e espirituais. Em última análise, se não solucionada, a culpa produz morte – uma vez que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23).

O antídoto para a culpa é o perdão (Mt 6:12), o qual resulta em consciência limpa e paz mental. A disposição perdoadora de Deus anseia por garantir o perdão aos pecadores arrependidos. Cristo convida graciosamente a raça culpada e subjugada pelo pecado: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mt 11:28).

d. O centro de controle do pecado. A sede do pecado é aquilo que a Bíblia identifica como “coração” – o mesmo que hoje chamamos “mente”. Do coração “procedem as saídas da vida” (Pv 4:23). Cristo revela que são os pensamentos da pessoa que contaminam, “porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15:19). É por meio do coração que a pessoa inteira – o intelecto, a vontade, as afeições, emoções e o corpo – são influenciados. Uma vez que o coração é enganoso, “mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jr 17:9), a natureza humana pode ser descrita como corrupta, depravada e inteiramente pecaminosa.


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 111, 112, 113 e 114.

Ação do Dia

Reflita em oração a respeito da malignidade do pecado, e peça ao Espírito Santo que te ajude a odiar o pecado.

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