📖 3º dia da Jornada

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🎶 Louvor

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Música de hoje: NOSSA INSPIRAÇÃO
Hino 56 do Hinário Adventista.

🙏🏽 Momento de Oração

Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.

💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,[...]


2 Timóteo 3:16 ARA

O Ser infinito, por meio de Seu Santo Espírito derramou luz na mente e no coração de Seus servos. Deu sonhos e visões, símbolos e figuras; e aqueles a quem a verdade foi assim revelada, corporificaram, eles próprios, o pensamento em linguagem humana.

Mensagens Escolhidas v.1 – p. 25

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 1 – As Escrituras Sagradas

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 3

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina de Deus (1 de 6)

1ª Crença - As Escrituras Sagradas - Parte 3 de 9


A inspiração das Escrituras

Paulo diz que “toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino” (2Tm 3:16). A palavra grega theopneustos, aqui traduzida como “inspirada”, significa literalmente “proveniente do fôlego de Deus”. Deus “inspirou” a verdade nas mentes dos homens, os quais expressaram estas mesmas verdades em suas próprias palavras, que foram consolidadas nas Escrituras. Portanto, inspiração é o processo pelo qual Deus comunica sua verdade eterna.

O processo de Inspiração. A revelação divina foi concedida por meio da inspiração de Deus, ou – conforme Pedro menciona, tendo em mente a revelação profética – “homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1:21). Eles traduziram essas revelações em linguagem humana com todas as limitações e imperfeições de que ela se acha revestida, mas, ainda assim, aquele era o testemunho de Deus. Os homens – não as palavras – foram inspirados.

Porventura era o profeta alguém meramente passivo e despido de vontade própria, à semelhança de um fantoche, tendo de repetir exatamente aquilo que vira ou ouvira? Em algumas vezes, os profetas receberam ordens no sentido de relatar exatamente aquilo que Deus ordenara, mas, em outras oportunidades, eles foram instruídos a descrever aquilo que haviam ouvido e visto. Parece-nos mais que natural, portanto, que, nesse último caso, o profeta dispunha da faculdade de utilizar seu próprio estilo e palavras para dizer as coisas.

Paulo observou que “os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas” (1Co 14:32). Genuína inspiração não oblitera a individualidade, a razão, a integridade, nem a personalidade do profeta. O relacionamento entre Moisés e Arão talvez possa ilustrar em certo grau o relacionamento existente entre o Espírito Santo e o autor. Deus disse a Moisés: “Eis que te tenho posto por Deus sobre Faraó; e Arão, teu irmão, será o teu profeta” (Êx 7:1; cf. 4:15, 16). Moisés deveria informar Arão acerca das ordenanças divinas, e Arão deveria utilizar seu próprio vocabulário e estilo ao apresentar as mensagens de Deus perante Faraó. Essa experiência representa um paralelo daquela vivida pelos profetas bíblicos. Eles podiam expressar os mandamentos, pensamentos, ideias e interesses de Deus em sua própria linguagem e estilo. Torna-se evidente tal fato quando observamos a variedade de estilos e termos que aparecem nos vários livros da Bíblia – trata-se, na verdade, de um reflexo da educação e cultura dos vários autores.

Isso significa que a Bíblia “não é a maneira de pensar e de se exprimir de Deus. [...] Os seres humanos dirão muitas vezes que tal expressão não é própria de Deus. Ele, porém, não Se pôs à prova na Bíblia em palavras, em lógica, em retórica. Os escritores da Bíblia foram os instrumentos de Deus, 1 não sua pena”. “A inspiração não atua nas palavras do ser humano ou em suas expressões, mas na própria pessoa que, sob a influência do Espírito Santo, é dotada de pensamentos. As palavras, porém, recebem o cunho da mente individual. A mente divina é difusa. A mente divina, bem como sua vontade, é combinada com a mente e a vontade humanas; assim as declarações do ser humano são a 2 Palavra de Deus.”

Existe uma exceção: os Dez Mandamentos. Eles são de composição divina, não humana. Foram pronunciados pelo próprio Deus e escritos por sua própria mão (Êx 20:1-17; 31:18; Dt 10:4, 5). Mesmo assim, foram expressos tendo em vista as limitações da linguagem humana.

A Bíblia é, pois, a verdade divina expressa em linguagem humana. Imagine o que seria a tentativa de ensinar física quântica a um bebê. Esse é o tipo de problema que Deus enfrenta em seu esforço de comunicar verdades divinas à humanidade limitada e pecadora. É a nossa limitação que restringe aquilo que Ele consegue nos comunicar.

Existe um paralelismo entre Jesus feito carne e a Bíblia: Jesus combinou em si Deus e a raça humana, o divino e o humano se tornaram um. De modo similar, a Bíblia também reúne o divino e o humano em um só. O mesmo que foi dito de Cristo, pode ser afirmado da Bíblia: “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14). Essa combinação divino-humana faz com que a Bíblia assuma um lugar absolutamente singular na literatura.


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 15 e 16.

Ação do Dia

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