📖 23º dia da Jornada

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Música de hoje: GLÓRIA AO REI DO AMOR
Hino 39 do Hinário Adventista.

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

[...] vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, [...]


Gálatas 4:4 ARA

Mas, como as estrelas no vasto circuito de sua indicada órbita, os desígnios de Deus não conhecem adiantamento nem tardança. [...] Quando o grande relógio do tempo indicou aquela hora, Jesus nasceu em Belém.

O Desejado de Todas as Nações – p. 18

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 4 – O Filho

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 23

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina de Deus (1 de 6)

4ª Crença - O Filho - Parte 4 de 13


A ocasião de seu ministério e morte. A Bíblia revela que Deus enviou seu Filho ao mundo na “plenitude dos tempos” (Gl 4:4). Ao começar seu ministério, Cristo proclamou: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo” (Mc 1:15). Essas referências ao tempo indicam que a missão do Salvador transcorreu em harmonia com um cuidadoso planejamento profético.

Mais de cinco séculos antes, por intermédio do profeta Daniel, Deus havia profetizado o tempo exato do início do ministério de Cristo e a ocasião de sua 1 morte.

Próximo ao final dos setenta anos de cativeiro israelita em Babilônia, Deus explicou a Daniel que Ele designara aos judeus e à cidade de Jerusalém um tempo probatório de setenta semanas.

Durante esse tempo, por meio de arrependimento e preparação para a vinda do Messias, a nação judaica deveria cumprir os propósitos que Deus para ela estabelecera.

Daniel escreveu também a respeito da expiação da “iniquidade” e de trazer a “justiça eterna”, como sendo sinais distintivos desse período. Essas atividades messiânicas indicam que o Salvador deveria aparecer durante esse período (Dn 9:24).

A profecia de Daniel especificava que o Messias apareceria “sete semanas e sessenta e duas semanas” – ou seja, um total de sessenta e nove semanas – “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Dn 9:25). Depois da sexagésima-nona semana, o Messias seria “morto [...] e já não estará” (Dn 9:26) – o que representa uma referência à sua morte vicária. Ele deveria morrer no meio da septuagésima semana, fazendo “cessar o sacrifício e a oferta de manjares” (Dn 9:27).

A chave para a compreensão do tempo profético reside no princípio bíblico de que, em profecia, um dia equivale a um ano solar literal (Nm 14:34; Ez 4:6). De acordo com o princípio do dia-ano, as setenta semanas (ou 490 dias proféticos) representam, portanto, 490 anos literais.

Daniel declara que esse período deveria iniciar com a “ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” (Dn 9:25). Tal decreto, que concedia autonomia plena aos judeus, foi emitido no sétimo ano de Artaxerxes, o rei persa, e se 3 tornou efetivo no outono do ano 457 a.C. (Ed 7:8, 12-26; 9:9). De acordo com a profecia, 483 anos (69 semanas proféticas) após o decreto, deveria aparecer o “Ungido, [...] o Príncipe”. Quatrocentos e oitenta e três anos após o decreto emitido em 457 a.C. – ou seja, no outono do ano 27 d.C. – Jesus foi 4 batizado e iniciou seu ministério público. Ao aceitar essas datas de 457 a.C. e 27 d.C., Gleason Archer comenta que esta foi “a mais notável exatidão no cumprimento de profecias tão antigas. Somente Deus poderia predizer a vinda de seu Filho com tão admirável precisão; ela desafia toda e qualquer 5 explanação racionalista”.

Durante seu batismo no rio Jordão, Jesus foi ungido pelo Espírito Santo e recebeu de Deus o reconhecimento como o “Messias” (hebraico) ou como “Cristo” (grego) – ambos representando o mesmo significado: o “Ungido” (Lc 3:21, 22; At 10:38; Jo 1:41). A proclamação de Jesus: “O tempo está cumprido” (Mc 1:15), refere-se ao cumprimento do aspecto tempo envolvido na profecia.

Na metade da septuagésima semana, ou seja, na primavera do ano 31 d.C. – exatamente três anos e meio após seu batismo –, o Messias fez cessar o sistema de sacrifícios ao oferecer sua própria vida. No momento de sua morte, o véu do templo foi miraculosamente rasgado “em duas partes de alto a baixo” (Mt 27:51), indicando com isso a divina abolição de todos os serviços do templo.

Todos os sacrifícios e ofertas haviam apontado para o futuro, em direção ao todo-suficiente sacrifício do Messias. Quando Jesus Cristo, o verdadeiro Cordeiro de Deus, foi sacrificado no Calvário como resgate de nossos pecados (1Pe 1:19), o tipo encontrou o antítipo e a sombra se converteu em realidade. Os serviços do santuário terrestre não mais se faziam necessários.

No tempo exato indicado pela profecia, durante o festival da Páscoa, Ele morreu. Paulo afirma: “Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado” (1Co 5:7). Essa profecia de caráter cronológico, cumprida com extraordinária precisão, representa uma das mais fortes evidências da verdade histórica fundamental de que Jesus Cristo é o longamente prometido Salvador do mundo.

A ressurreição do Salvador. A Bíblia predissera não apenas a morte do Salvador, como também sua ressurreição. Davi profetizou que seu corpo não seria deixado na morte e nem mesmo experimentaria corrupção (At 2:31; cf. Sl 16:10). Embora Cristo tenha antes ressuscitado outros da morte (Mc 5:3542; Lc 7:11-17; Jo 11), sua própria ressurreição demonstrou o poder subjacente à sua pretensão de ser o salvador do mundo: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (Jo 11:25, 26).

Depois da própria ressurreição, Cristo proclamou: “Não temas; Eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1:17, 18).


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 53, 54 e 55.

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