📖 206º dia da Jornada
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🎶 Louvor
Escute e cante a música do dia para louvar ao Senhor.
Música de hoje: NO CELESTE LAR GLORIOSO
Hino 481 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
Passe agora alguns minutos em oração para receber iluminação do Espírito Santo para compreender a mensagem de hoje. Ore também pelos pedidos que anotou no celular ou caderno.
💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
"Nós, porém, segundo a Sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça."
2 Pedro 3:13 ARA
“Ao mesmo tempo em que Deus é para os ímpios um fogo consumidor, é para o Seu povo tanto Sol como Escudo."
Cristo Triunfante (Devocional - Ellen White) – p. 412
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 27 – O Milênio e o Fim do Pecado
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 206
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina dos Últimos Eventos (6 de 6)
27ª Crença - O Milênio e o Fim do Pecado - Parte 6 de 6
4. Atormentados para sempre e sempre. A Escritura utiliza também a expressão “pelos séculos dos séculos” (Ap 14:11; 19:3; 20:10), o que tem contribuído para a conclusão de que o castigo de Satanás e dos ímpios perdurará ao longo de toda a eternidade. Entretanto, assim como ocorre com “eterno”, o objeto modificado pela expressão “pelos séculos dos séculos” ou “para sempre”, determina o significado da própria expressão. Quando ela se associa a Deus, seu significado é absoluto, pois Deus é imortal; associada aos seres humanos mortais, seu significado é limitado.
A descrição que as Escrituras fazem da divina punição de Edom constitui bom exemplo do uso da expressão. Isaías diz que Deus haveria de transformar aquele país em piche fervente, o qual “nem de dia nem de noite se apagará”, e que a fumaça desta queima “subirá para sempre”. De geração em geração ele jazeria deserto; ninguém passaria por ali “para todo o sempre”. Edom foi destruído, mas não mais se encontra ardendo. O “para sempre” durou até que a destruição foi completada.
Ao longo de toda a Escritura, transparece claramente que o “para sempre” possui limites. O Antigo Testamento diz que um escravo poderia servir a seu senhor “para sempre” (Êx 21:6), que o menino Samuel deveria morar no tabernáculo “para sempre” (1Sm 1:22) e que Jonas pensou que permaneceria no ventre do grande peixe “para sempre” (Jn 2:6). O Novo Testamento utiliza a expressão de modo similar; Paulo, por exemplo, aconselha Filemom a receber Onésimo “para sempre” (Fm 15). Em todos estes casos, “para sempre” refere-se a “enquanto a pessoa viver”.
O Salmo 92:7 diz que os maus serão destruídos para sempre. Profetizando a grande conflagração final, Malaquias disse: “Eis que vem o dia, e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidades serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo” (Ml 4:1).
Uma vez que os ímpios – Satanás, anjos maus e pessoas impenitentes – são todos destruídos pelo fogo, tanto ramos quanto raízes, não mais haverá utilização adicional para a morte ou hades (ver capítulo 26 deste livro). Esses também serão destruídos eternamente por Deus (Ap 20:14).
Assim, a Bíblia deixa bem claro que eterna é a punição-resultado, e não a punição-processo. É isso que representa a segunda morte. Dessa morte não há ressurreição; seus resultados são eternos.
O arcebispo William Temple estava correto ao afirmar: “Uma coisa podemos afirmar com segurança: o tormento eterno deve ser eliminado. Se os homens não houvessem importado a noção grega e não bíblica da indestrutibilidade natural da alma do indivíduo, e então lessem o Novo Testamento com esta mensagem em mente, haveriam de obter deste [o Novo Testamento] a crença, não de um tormento eterno, mas de uma aniquilação. É 17 o fogo que é chamado de ‘eterno’, não a vida lançada dentro dele.”
Tendo sido executada completamente a penalidade determinada pela lei de Deus, acham-se satisfeitas as demandas da justiça. Novos céus e nova Terra proclamam a justiça do Senhor.
5. O princípio da punição. A morte é o resultado final do pecado. Como resultado do pecado, todos os que rejeitam a salvação oferecida por Deus morrerão eternamente. Contudo, alguns pecaram flagrante e demoniacamente, deleitando-se com os procedimentos que praticaram, levando outras pessoas ao sofrimento. Outros viveram uma existência pacífica e de relativo valor moral, sendo que sua maior culpa será o fato de haverem rejeitado a salvação que provém de Cristo. Seria justo que todos sofressem igual punição?
Cristo deixou claro este ponto: “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade de seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12:47, 48).
Indubitavelmente, aqueles que mais se rebelaram contra Deus sofrerão mais do que aqueles que não o fizeram. Mas deveríamos entender seu sofrimento final em termos da “segunda morte” experimentada por Cristo na cruz. Ali, suportou Ele os pecados de todo o mundo. Foi a pavorosa separação de seu Pai, ocasionada pelo pecado, que lhe causou a maior agonia e sofrimento – uma angústia mental que está além de qualquer descrição. Assim ocorrerá com os pecadores perdidos. Eles colherão o que semearam, não apenas durante esta vida, como também em sua destruição final. Em presença de Deus, a culpa que sentirão em virtude dos pecados que cometeram lhes causará sofrimento e agonia indescritíveis. Quanto maior a culpa, tanto maior a agonia. Satanás, o instigador e promotor do pecado, sofrerá mais que 18 todos.
A purificação da Terra. Descrevendo o dia do Senhor, quando todo traço de pecado for extinto, Pedro diz: “Os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a Terra e as obras que nela existem serão atingidas” (2Pe 3:10).
O fogo que destrói os ímpios purifica a Terra da poluição do pecado. Das ruínas da Terra, Deus fará surgir “novo céu e nova Terra, pois o primeiro céu e a primeira Terra passaram” (Ap 21:1). Da Terra purificada, recriada – o lar eterno dos remidos, Deus banirá para sempre a tristeza, a dor e a morte (Ap 21:4). Finalmente será extinta a maldição trazida pelo pecado (Ap 22:3).
Em vista da vinda do dia do Senhor, no qual pecadores impenitentes e pecado serão destruídos, Pedro aconselha a todos: “Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade.” Baseando sua esperança na promessa do retorno de Cristo, ele afirmou: “Nós [...] segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça. Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por ser achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis” (2Pe 3:11, 13, 14).
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 461, 462 e 463.
Ação do Dia
Medite hoje em oração na bendita promessa de viver eternamente em uma terra purificada.
📖 206º dia da Jornada percorrido ✅