📖 196º dia da Jornada

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🎶 Louvor

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Música de hoje: MORTE E RESSURREIÇÃO
Hino 473 do Hinário Adventista.

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

"Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.

Gênesis 2:7 ARA

O espírito retorna a Deus. Enquanto o corpo retorna à terra, o espírito retorna a Deus. Salomão disse que na morte ‘o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu’ (Ec 12:7). Isso é verdadeiro para todos, tanto justos quanto ímpios."

Nisto Cremos – p. 440

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 26 – Morte e Ressurreição

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 196

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina dos Últimos Eventos (6 de 6)

26ª Crença - Morte e Ressurreição - Parte 3 de 7


A natureza da morte

Se a morte é a cessação da vida, o que diz a Bíblia quanto à condição da pessoa na morte? O que faz com que seja importante que o cristão compreenda esse ensinamento bíblico?

A morte é um sono. Morte não é aniquilação completa; é apenas um estado temporário de inconsciência enquanto a pessoa aguarda a ressurreição. A Bíblia identifica repetidamente esse estado intermediário como um sono.

Referindo-se à morte de algumas pessoas, o Antigo Testamento descreve Davi, Salomão e outros reis de Israel e Judá como estando a dormir com seus pais (1Rs 2:10; 11:43; 14:20, 31; 15:8; 2Cr 21:1; 26:23).Jó também identificou a morte como um sono (Jó 14:10-12), assim como o fizeram Davi (Sl 13:3), Jeremias (Jr 51:39, 57) e Daniel (Dn 12:2).

O Novo Testamento utiliza as mesmas figuras. Ao descrever a condição da filha de Jairo, que estava morta, Jesus disse que ela estava dormindo (Mt 9:24; Mc 5:39). Ele se referiu a Lázaro, já morto, da mesma maneira (Jo 11:11-14). Mateus escreveu que muitos “corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram” após a ressurreição de Cristo (Mt 27:52). Ao registrar o martírio de Estêvão, Lucas disse que ele “adormeceu” (At 7:60). Tanto Paulo quanto Pedro também se referiram à morte como um sono (1Co 15:51, 52; 1Ts 4:13-17; 2Pe 3:4).

A representação bíblica da morte como sono caracteriza muito bem a sua natureza, conforme o demonstram as seguintes comparações: 1. Aqueles que dormem estão inconscientes. “Os mortos não sabem coisa nenhuma” (Ec 9:5). 2. No sono, os pensamentos conscientes cessam. “Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios” (Sl 146:4). 3. O sono põe fim a todas as atividades do dia. “No além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Ec 9:10). 4. O sono nos dissocia daqueles que estão despertos e de suas atividades. “Para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do Sol” (v. 6). 5. Sono normal inativa as emoções. “Amor, ódio e inveja para eles já pereceram” (v. 6). 6. Durante o sono, as pessoas não louvam a Deus. “Os mortos não louvam ao Senhor” (Sl 115:17). 7. O sono pressupõe posterior despertar. “Vem a hora em que todos os que se acham 3 nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão” (Jo 5:28, 29).

A pessoa retorna ao pó. Para compreender o que ocorre com a pessoa na morte, é necessário entender o que constitui a sua natureza. A Bíblia retrata a pessoa como uma unidade orgânica (ver capítulo 7 deste livro). Por vezes, ela utiliza a palavra alma para se referir ao indivíduo como um todo, e outras vezes para identificar suas afeições e emoções. Mas ela não ensina que o homem é composto de duas partes separadas. Corpo e alma somente existem juntos; eles formam uma unidade indivisível.

Na criação da humanidade, a união do pó da terra (elementos terrestres) com o fôlego de vida produziu uma criatura ou alma vivente. Adão não recebeu uma alma como entidade separada; ele tornou-se alma vivente (Gn 2:7; ver capítulo 7 deste livro). Na morte, ocorre o inverso: o pó da terra menos o fôlego de vida resulta em uma pessoa morta ou alma morta, sem qualquer grau de consciência (Sl 146:4). Os elementos que haviam composto o corpo retornam à terra de onde haviam provindo (Gn 3:19). A alma não possui existência consciente à parte do corpo, e em parte alguma a Escritura indica que por ocasião da morte a alma sobrevive como entidade consciente. Efetivamente, “a alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18:20).

O domicílio da morte. O Antigo Testamento chama de sheol (hebraico) e hades (grego) o lugar para onde vão as pessoas quando morrem. Nas Escrituras, 4 sheol normalmente significa apenas sepultura. O significado de hades é 5 similiar ao de sheol.

Todos os mortos vão para esse lugar (Sl 89:48), tanto os justos quanto os ímpios. Jacó assim se expressou: “Chorando, descerei [...] até à sepultura [sheol]” (Gn 37:35). Quando a Terra abriu a sua “boca” para engolir o rebelde Coré e seus companheiros, eles “vivos desceram ao abismo [sheol]” (Nm 16:30).

O sheol recebe a pessoa toda por ocasião da morte. Quando Cristo morreu, Ele foi para a sepultura [hades] mas na ressurreição sua alma deixou a sepultura [hades, At 2:27, 31, ou sheol, Sl 16:10]. Ao Davi agradecer a Deus pela cura, testificou que sua alma havia sido salva da “sepultura [sheol]” (Sl 30:3). 6

A sepultura não é um lugar de consciência. Uma vez que a morte é um sono, os mortos deverão permanecer em estado de inconsciência, na sepultura, até à ressurreição, quando os sepulcros (hades) entregarão os mortos (Ap 20:13).

O espírito retorna a Deus. Enquanto o corpo retorna à terra, o espírito retorna a Deus. Salomão disse que na morte “o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec 12:7). Isso é verdadeiro para todos, tanto justos quanto ímpios.

Muitos têm pensado que esse texto provê evidência de que a essência da pessoa prossegue vivendo após a morte. Mas na Bíblia, nem o termo hebraico nem o termo grego para espírito (ruach e pneuma, respectivamente) se referem a uma entidade inteligente, capaz de existência consciente à parte do corpo. Ao contrário, esses termos se aplicam ao “fôlego de vida” – o princípio vital da existência que anima seres humanos e animais (ver capítulo 7 deste livro).

Salomão escreveu: “Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida [ruach], e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais. [...] Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão. Quem sabe que ofôlego de vida [ruach] dos filhos do homem se dirige para cima e o dos animais para baixo, para a terra?” (Ec 3:19-21). Assim, de acordo com Salomão, por ocasião da morte não há diferença entre o espírito de homens e de animais.

A declaração de Salomão, de que o espírito (ruach) retorna a Deus que o deu, indica que o que retorna a Deus é simplesmente o princípio vital que Ele distribuiu. Não há indicação de que o espírito, ou respiração, seja uma entidade consciente separada do corpo. Este ruach pode ser considerado igual ao “fôlego de vida” que Deus assoprou no primeiro ser humano a fim de animar-lhe o corpo até então sem vida (cf. Gn 2:7).


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 438, 439, 440 e 441.

Ação do Dia

Em oração procure conhecer mais sobre o estado do homem na morte segundo a Palavra de Deus! Reserve um tempo para estudar esse assunto.

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