📖 181º dia da Jornada
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Música de hoje: QUANDO O LIVRO ABERTO FOR
Hino 429 do Hinário Adventista.
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
"Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão."
Hebreus 4:14 ARA
“O assunto do santuário deve ser cuidadosamente examinado, visto que relacionado com o fundamento de nossa fé e esperança."
Cristo em Seu Santuário – p. 11
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 24 – O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 181
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina dos Últimos Eventos (6 de 6)
24ª Crença - O Ministério de Cristo no Santuário Celestial - Parte 4 de 8
O julgamento final. Os eventos do Dia da Expiação ilustram as três fases do divino julgamento final. São elas: (1) o “julgamento pré- milenial” (ou “juízo investigativo”), que também é conhecido como “julgamento pré-advento”; (2) o “julgamento milenial”; e (3) o “julgamento executivo”, que ocorre ao final do milênio.
1. O ministério no lugar santíssimo. A segunda divisão do ministério sacerdotal acha-se centralizada primariamente no santuário, tendo a ver com a purificação do santuário e do povo de Deus. Essa forma de ministério, que focalizava o lugar santíssimo do santuário e que podia ser desempenhada tão somente pelo sumo sacerdote, limitava-se a um único dia do calendário religioso.
A purificação do santuário requeria dois bodes – o bode do Senhor e o bode emissário (Azazel, em hebraico). Ao sacrificar o bode do Senhor, o sumo sacerdote efetuava a expiação pelo “santuário [na verdade, ‘santuário’ em todo este capítulo refere-se ao lugar santíssimo], pela tenda da congregação [o lugar santo], e pelo altar [o pátio]” (Lv 16:20; cf. 16:16-18).
Tomando o sangue do bode do Senhor, o qual representava o sangue de Cristo, e levando-o para o interior do lugar santíssimo, o sumo sacerdote aplicava-o diretamente, na própria presença de Deus, ao propiciatório – a cobertura da arca, dentro da qual estavam contidos os Dez Mandamentos – a fim de satisfazer as exigências da santa lei de Deus. Sua ação simbolizava o imensurável preço que Cristo teria de pagar pelos nossos pecados, revelando quão ansioso Deus se sente por efetuar a reconciliação de seu povo consigo mesmo (cf. 2Co 5:19). Então, o sumo sacerdote aplicava esse sangue ao altar do incenso e ao altar dos holocaustos, os quais haviam sido diariamente aspergidos com o sangue que representava os pecados confessados. Dessa forma, o sumo sacerdote efetuava a expiação pelo santuário, bem como pelo povo, efetuando a purificação de ambos (Lv 16:16-20, 30-33). Passo seguinte, representando a Cristo como mediador, o sumo sacerdote assumia sobre si próprio os pecados que haviam poluído o santuário e os transferia para o bode vivo, Azazel, o qual era então conduzido para fora do acampamento do povo de Deus. Esse ato removia os pecados do povo, os quais a essa altura haviam sido simbolicamente transferidos dos crentes arrependidos para o santuário através do sangue ou da carne dos sacrifícios do ministério diário de perdão. Deste modo o santuário era purificado e 17 preparado para mais um ano de atividade ministerial (Lv 16:16-20, 30-33). 18 E assim todas as coisas eram colocadas em ordem entre Deus e seu povo.
Vemos assim que o dia da expiação ilustra o processo de julgamento que lida com a erradicação do pecado. A expiação levada a efeito nesse dia “prefigurava a aplicação final dos méritos de Cristo a fim de banir a presença do pecado por toda a eternidade, e para empreender plena reconciliação do 19 universo, sob o governo harmonioso de Deus”.
Planta do santuário hebraico
2. Azazel, o bode emissário. “A tradução ‘bode emissário’, do hebraico azazel, provém da Vulgata, com a expressão ‘caper emissarius’, ‘bode a ser mandado 20 embora’ (Lv 16:8). O exame cuidadoso de Levítico 16 revela que Azazel representa Satanás, e não Cristo, conforme alguns têm imaginado. São estes os argumentos que apoiam essa interpretação: “(1) o bode emissário não era morto como sacrifício, e assim não poderia ser usado como um meio para trazer o perdão, uma vez que ‘sem derramamento de sangue, não há remissão’ (Hb 9:22); (2) o santuário era inteiramente purificado pelo sangue do bode do Senhor antes que o bode emissário fosse introduzido no ritual (Lv 16:20); (3) a passagem trata o bode emissário como um ser pessoal que é o oposto, e se opõe, a Deus (Lv 16:8 diz, literalmente: ‘Um para o SENHOR, o outro para Azazel’). Portanto, na compreensão da parábola do santuário, é mais coerente ver o bode do Senhor como símbolo de Cristo e o bode 21 emissário – Azazel – como símbolo de Satanás.”
3. As diferentes fases do julgamento. O ritual do bode emissário no dia da expiação apontava para além do Calvário, ao fim do último problema do pecado – o banimento deste e de Satanás. A “plena responsabilidade pelo pecado será devolvida a Satanás, o seu originador e instigador. Satanás e seus seguidores, bem como todos os efeitos do pecado, serão banidos do universo por meio da destruição. A expiação por meio do julgamento, portanto, fará brotar um universo plenamente reconciliado e harmonioso (Ef 1:10). Esse é o objetivo que a segunda e última fase do ministério de Cristo como sacerdote 22 do santuário celestial atingirá”. Esse julgamento testemunhará a vindicação 23 final de Deus diante do universo.
O Dia da Expiação retratava as três fases do julgamento final:
a. A remoção dos pecados do santuário relaciona-se com a primeira fase – a investigativa, ou fase pré-advento – do julgamento. Ela “focaliza os livros anotados no Livro da Vida, assim como o Dia da Expiação focalizava a remoção dos pecados confessados do penitente, do santuário. Falsos crentes serão eliminados; a fé dos genuínos crentes e sua união com Cristo serão reafirmadas perante o universo leal, e os registros de seus pecados serão 24 apagados”.
b. O banimento do bode emissário para o deserto simboliza a prisão de Satanás durante o milênio, na desolada Terra; este milênio começa por ocasião do segundo advento e coincide com a segunda fase do julgamento final, a qual ocorre no Céu (Ap 20:4; 1Co 6:1-3). Esse julgamento milenial envolve a revisão do julgamento dos maus e será empreendido em benefício dos redimidos, ao conceder-lhes o vislumbre do trato de Deus com o pecado e com aqueles pecadores que não se salvarão. Será respondida assim qualquer pergunta que os salvos possam ter a respeito da justiça e da misericórdia de Deus (ver capítulo 27).
c. O acampamento purificado simboliza os resultados da terceira fase do julgamento, a fase executiva, quando o fogo destruirá os maus e purificará a Terra (Ap 20:11-15; Mt 25:31-46; 2Pe 3:7-13; ver capítulo 27 deste livro).
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 397, 398 e 399.
Ação do Dia
Com oração dedique mais tempo para conhecer melhor a respeito do ministério no lugar Santíssimo do Santuário.
📖 181º dia da Jornada percorrido ✅