📖 154º dia da Jornada
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🎶 Louvor
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Música de hoje: LEMBRE-SE DO SÁBADO
Hino 294 do Hinário Adventista.
🙏🏽 Momento de Oração
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.
"Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir."
Mateus 5:17 ARA
“Mas Deus escreveu Sua lei, com o próprio dedo, sobre tábuas de pedra – um imutável e imperecível registro de Seu próprio caráter."
No Poder do Espírito (Sermões Dew W. Prescott) – p. 141
Referente à Nisto Cremos – Capítulo 20 – O Sábado
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 154
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia
A Doutrina da Vida Cristã (5 de 6)
20ª Crença - O Sábado - Parte 8 de 11
Tentativas para alterar o dia de adoração
Uma vez que o sábado desempenha papel vital na adoração a Deus como criador e redentor, não deveria constituir surpresa o fato de que Satanás tem levado adiante uma guerra sem tréguas na tentativa desubverter essa sagrada instituição.
Em parte alguma a Bíblia autoriza a mudança do dia de adoração que Deus instituiu no Éden e reafirmou no Sinai. Outros cristãos, eles próprios observadores do domingo, reconhecem isso. O cardeal católico James Gibbons escreveu em certa oportunidade: “Você poderá ler a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse e não encontrará uma única linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do 28 sábado.”
A. T. Lincoln, um protestante, admite que “não se pode argumentar que o Novo Testamento, por si mesmo, provê apoio para a crença de que desde a ressurreição Deus indicou o primeiro dia da semana para ser observado como 29 sábado”. Ele reconhece: “Tornar-se observador do sábado do sétimo dia é o único curso de ação consistente para qualquer pessoa que sustente possuir 30 todo o decálogo, a força de lei moral.”
Se não existem evidências bíblicas de que Cristo ou os discípulos mudaram o dia de adoração do sábado para o domingo, por que tantos cristãos aceitam hoje este último dia?
O surgimento da observância do domingo. A mudança do sábado para o domingo, como dia de adoração, ocorreu gradualmente. Não existem evidências de santificação semanal do domingo por parte dos cristãos antes do segundo século, mas as evidências indicam que por volta da metade desse século alguns cristãos observavam voluntariamente o domingo como dia de 31 adoração, não como dia de repouso.
A igreja de Roma, composta em grande medida de crentes gentios (Rm 11:13), liderou a tendência no tocante à adoração dominical. Em Roma, a capital do Império, existiam fortes sentimentos antijudaicos, os quais se tornaram ainda mais fortes com o passar do tempo. Reagindo a tais sentimentos, os cristãos da cidade procuraram mostrar que eram diferentes dos judeus. Abandonaram algumas práticas que tinham em comum com os judeus e iniciaram a tendência de afastar-se da adoração no sábado, 32 caminhando gradualmente para a adoração exclusiva no domingo.
Do segundo ao quinto séculos, à medida que crescia a influência do domingo, os cristãos prosseguiram observando o sábado em praticamente todos os lugares do Império Romano. Sócrates, historiador do quinto século, escreveu: “Praticamente todas as igrejas do mundo celebram os sagrados mistérios no sábado, todas as semanas, embora as igrejas cristãs de Alexandria e Roma, por conta de algumas tradições antigas, tenham deixado 33 de fazê-lo.”
No quarto e quinto séculos, muitos cristãos adoravam tanto no sábado quanto no domingo. Sozomen, outro historiador desse período, escreveu: “O povo de Constantinopla, e praticamente de todos os demais lugares, reúne-se no sábado, bem como no primeiro dia da semana, costume este nunca 34 observado em Roma ou Alexandria.” Essas referências indicam a liderança de Roma no processo de abandono do sábado como dia de guarda.
Por que razão aqueles que estavam abandonando o sábado como dia de adoração escolheram o domingo, e não qualquer outro dia da semana? A razão principal é que Jesus havia ressuscitado no domingo; de fato, alegavase que Ele autorizara a adoração dominical. “Mas, estranho como possa parecer, nenhum autor do segundo e terceiro séculos jamais citou um único texto bíblico como prova da autorização de se observar o domingo em lugar do sábado. Nem Barnabé, nem Inácio, nem Justino, nem Irineu, nem Tertuliano, nem Clemente de Roma, nem Clemente de Alexandria, nem Orígenes, nem Cipriano, nem Vitorino, nem qualquer outro autor que tenha vivido próximo ao período em que Jesus vivera, conhecia qualquer instrução a esse respeito, 35 deixada por Jesus ou por qualquer texto bíblico.”
A popularidade e influência que a veneração do Sol por parte dos pagãos do império trazia consigo indubitavelmente contribuiu para tornar crescente a aceitação do domingo como dia de adoração. A adoração do Sol ocupava lugar importante no mundo antigo. Representava “um dos mais antigos componentes da religião romana”. Em virtude dos cultos orientais ao Sol, “a partir da porção inicial do segundo século d.C., o culto do Sol Invictus se 36 tornara dominante em Roma e em outras partes do império”.
Essa religião popular exerceu impacto sobre a igreja cristã primitiva por meio dos novos conversos. “Conversos cristãos provenientes do paganismo sentiam-se constantemente atraídos em direção à veneração do Sol. Isto é indicado não apenas pela frequente condenação da prática por parte dos pais da igreja, como também pelos significativos reflexos da adoração do Sol na 37 liturgia cristã.”
O quarto século testemunhou a introdução de leis dominicais. Em primeiro lugar, foram impostas leis dominicais de caráter civil, depois vieram as leis dominicais de caráter religioso. O imperador Constantino estabeleceu o primeiro decreto dominical civil em 7 de março de 321 d.C. Em vista da popularidade do domingo entre os adoradores pagãos do Sol e da estima que muitos cristãos lhe dedicavam, Constantino tinha a esperança de que, tornando o domingo um dia santo, obteria ele o apoio das duas correntes em 38 favor de seu governo.
O decreto dominical de Constantino refletia suas próprias origens como adorador do Sol. Diz o texto: “No venerável Dia do Sol [venerabili die Solis] devem os magistrados e as pessoas que residem nas cidades descansar, e devem fechar todas as casas de comércio. No campo, entretanto, as pessoas envolvidas na agricultura podem livre e legalmente continuar com suas 39 tarefas.”
Várias décadas mais tarde, a igreja seguiu o seu exemplo. O Concílio de Laodiceia (encerrado em 364 d.C.), o qual não foi um concílio universal, e sim apenas católico romano, emitiu a primeira lei dominical eclesiástica. No cânone 29, a igreja estabeleceu que os cristãos deveriam honrar o domingo e, “se possível, não trabalhar neste dia”, ao mesmo tempo em que se denunciava o repouso no sábado, instruindo os cristãos a não ficarem “inativos no sábado 40 [grego sabbaton, ‘sábado’], pois deveriam trabalhar neste dia”.
Em 538 d.C., o ano que marcou o início do período profético de 1.260 anos (ver capítulo 13 deste livro), o Terceiro Concílio de Orleans da Igreja Católica Romana emitiu uma lei ainda mais severa que a de Constantino. O cânone 28 desse concílio diz que no domingo “mesmo a agricultura deve cessar seus labores, de modo que as pessoas não sejam privadas de frequentar 41 a igreja”.
Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 328, 329, 330 e 331.
Ação do Dia
Reflita hoje em oração a respeito de Deus que é imutável e da tentativa do inimigo em mudar sua Santa Lei e Santo Dia de adoração. Leia Tiago 1:17 e Daniel 7:25.
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