📖 122º dia da Jornada

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🎶 Louvor

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Música de hoje: O PÃO DA VIDA
Hino 58 do Hinário Adventista.

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.
Se possível, use sua bíblia para conferir os textos bíblicos.

"Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo.

João 6:33 ARA

A ordenança da ceia do Senhor foi dada para comemorar a grande libertação operada em resultado da morte de Cristo."

Conselhos para a Igreja – p. 305

Referente à Nisto Cremos – Capítulo 16 – A Ceia do Senhor

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.

Dia 122

Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

A Doutrina da Igreja (4 de 6)

16ª Crença - A Ceia do Senhor - Parte 4 de 6


A celebração da Ceia do Senhor

Entre os protestantes, o nome comum para designar o serviço da comunhão é “Ceia do Senhor” (1Co 11:20). Outros nomes são “a mesa do Senhor” (1Co 6 10:21), o “partir do pão” (At 20:7; 2:42) e Eucaristia – uma referência aos aspectos de ações de graça e bênção presentes no serviço (Mt 26:26, 27; 1Co 10:16; 11:24).

A Ceia do Senhor deve representar uma ocasião festiva, não um período de tristeza. A cerimônia precedente do lava-pés já propiciou a oportunidade para autoexame, confissão de pecados, reconciliação de diferenças e perdão. Tendo recebido a certeza de haverem sido purificados pelo sangue do Salvador, os crentes acham-se prontos para ingressar em comunhão especial com o seu Senhor. Dirigem-se a sua mesa com alegria, postando-se sob a luz – e não sob as sombras – da cruz, prontos para comemorar a redentiva vitória de Cristo.

O significado da Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor ocupou o lugar da Páscoa praticada no Antigo Testamento. A Páscoa encontrou seu cumprimento quando Cristo, o Cordeiro pascal, ofereceu sua vida. Antes de sua morte, foi o próprio Cristo quem efetuou a substituição, que significava o grande festival do Israel espiritual sob o novo concerto. Portanto, as raízes de grande parte do simbolismo da Ceia do Senhor se estendem para o passado, para a comemoração dos serviços da Páscoa.

1. Comemoração da libertação do pecado. Assim como o festival da Páscoa comemorava a libertação de Israel da escravidão egípcia, a Ceia do Senhor comemora a libertação do Egito espiritual, a escravidão do pecado.

O sangue do cordeiro pascal, aplicado às ombreiras e verga das portas, protegeu os habitantes da casa diante da morte; a nutrição que eles obtiveram da carne do cordeiro, deu-lhes forças para escaparem do Egito (Êx 12:3-8). Da mesma forma, o sacrifício de Cristo traz a libertação da morte; os crentes são salvos ao participarem tanto do corpo quanto do sangue de Cristo (Jo 6:54). A Ceia do Senhor proclama que a morte de Cristo na cruz nos providenciou salvação, perdão e a garantia de vida eterna.

Jesus disse: “Fazei isto em memória de mim” (1Co 11:24). Essa ordenança enfatiza a dimensão substitutiva da expiação realizada por Cristo. “Isto é o meu corpo”, disse Jesus, “que é dado por vós” (1Co 11:24; cf. Is 53:4-12). Na cruz, o Inocente substituiu o pecador, o Justo ocupou o lugar dos injustos. Esse ato magnânimo satisfez as demandas da lei que exigia a morte do pecador, provendo perdão, paz e certeza de vida eterna ao pecador penitente. A cruz removeu nossa condenação e nos concedeu as vestes da justiça de Cristo, bem como o poder para sobrepujarmos o mal.

a. O pão e o fruto da vide. Jesus utilizou muitas metáforas para ensinar diferentes verdades a seu próprio respeito. Ele disse: “Eu sou a porta” (Jo 10:7), “Eu sou o caminho” (Jo 14:6), “Eu sou a videira” (Jo 15:1) e “Eu sou o pão da vida” (Jo 6:35). Não podemos tomar qualquer dessas expressões em sentido literal, pois Ele não se encontra presente em nenhuma porta, caminho ou vinha. Essas figuras, contudo, ilustram verdades espirituais profundas.

Na oportunidade em que alimentou miraculosamente a multidão de cinco mil pessoas, Jesus revelou o significado mais profundo de seu corpo e sangue. Sendo o Pão verdadeiro, Ele declarou: “Em verdade, em verdade vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do Céu; o verdadeiro pão do Céu é meu Pai quem vós dá. Porque o pão de Deus é o que desce do Céu e dá vida ao mundo. Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre desse pão. Declaroulhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6:32-35). Ele ofereceu seu corpo e seu sangue a fim de satisfazer a fome e a sede de nossas mais profundas necessidades e anseios (Jo 6:50-54).

O pão pascal comido por Jesus era sem fermento, e o fruto da vide era sem 7 álcool. O fermento, que faz a massa de pão crescer, era considerado símbolo do pecado (1Co 5:7, 8); consequentemente, seria um símbolo 8 inapropriado do Cordeiro “sem defeito e sem mácula” (1Pe 1:19). Somente o pão sem fermento poderia simbolizar o corpo de Cristo sem pecado. Da mesma forma, somente o puro suco de uva – fruto não fermentado da vide – poderia simbolizar apropriadamente a imaculada perfeição do purificador sangue de Cristo. 9

b. O comer e o beber. “Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer aminha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6:53, 54).

Comer a carne de Cristo e beber o seu sangue é uma linguagem simbólica aplicável à assimilação da Palavra de Deus, por meio da qual os crentes mantêm comunhão com o Céu e se habilitam a desenvolver uma vida espiritual. Ele afirmou: “As palavras que Eu vos tenho dito são espírito e são vida” (Jo 6:63). “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4:4).

Os crentes se alimentam de Cristo, o Pão da vida, ao participarem da Palavra da vida – a Bíblia. Com esta Palavra vem o poder vivificador de Cristo. Nos serviços da Comunhão também participamos de Cristo ao assimilarmos sua Palavra por intermédio do Espírito Santo. Por isso a pregação da Palavra acompanha cada cerimônia da Ceia do Senhor.

Uma vez que nos apropriamos do sacrifício expiatório de Cristo pela fé, a Ceia do Senhor representa muito mais que uma simples ceia memorativa. Participação nos serviços da Comunhão significa a revitalização de nossa vida por meio do poder sustentador de Cristo, o qual nos provê com vida e alegria. Em resumo, o simbolismo mostra que “somos tão dependentes de Cristo no tocante à vida espiritual, quanto dependemos do alimento e da 10 bebida no tocante à vida física”.

Durante os serviços da Comunhão nós “abençoamos” o cálice (1Co 10:16). Isso significa que, assim como Cristo “deu graças” pelo cálice (cf. Mt 26:27), expressamos gratidão pelo sangue de Jesus.


Nisto Cremos - As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, páginas 259, 260 e 261.

Ação do Dia

Agradeça em oração hoje pelo perdão e libertação que Cristo nos concede através de Seu sacrifício.

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