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Música de hoje: POR UM PECADOR QUAL EU

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💬 Leitura

Leia os textos abaixo.

Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu.


1 João 3:6 ARA

O pecado é a expressão de um princípio que está em guerra com a lei do amor, a qual consiste na base do governo divino.
Antes do início do pecado, havia paz e alegria por toda parte no Universo.

O Grande Conflito – p. 208

Capítulo 29 – O mal

📄 Plano de leitura

Pág. 208, 209 e 210

◉ 29. O mal

◉ Descontentamento

⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.


Dia 97

O Grande Conflito

Escrito por Ellen G. White

Capítulo 29 - O mal - Parte 1 de 2 


 Muitos veem a obra do mal, com sua dor e suas perdas, e questionam como isso pode existir sob o domínio dAquele que é infinito em sabedoria, poder e amor. Quem é propenso a duvidar logo usa isso como desculpa para rejeitar as palavras da Bíblia. A tradição e as interpretações errôneas obscureceram o ensino bíblico em relação ao caráter de Deus, à natureza de Seu governo e aos princípios de como Ele lida com o pecado.


 É impossível explicar a origem do pecado de maneira a dar o motivo de sua existência. No entanto, temos condições de entender o suficiente sobre o início do pecado e sobre seu fim definitivo para demonstrar com toda clareza a justiça e a bondade de Deus. O Senhor de maneira nenhuma foi responsável pelo pecado. Ele não removeu Sua graça divina, nem havia nada em falta no governo divino que desse motivo para a rebelião. O pecado é um intruso cuja presença ninguém é capaz de explicar. Dar desculpas para sua existência é o mesmo que defendê-lo. Se conseguirmos encontrar uma desculpa para ele, deixa de ser pecado. O pecado é a expressão de um princípio que está em guerra com a lei do amor, a qual consiste na base do governo divino.

 

 Antes do início do pecado, havia paz e alegria por toda parte no Universo. O amor a Deus era supremo e o amor de uns para com os outros, altruísta. Cristo, o Unigênito de Deus, era um com o Pai eterno em natureza, caráter e propósito - o único ser capaz de entrar em todos os conselhos e planos de Deus. "NEle foram criadas todas as coisas nos Céus [...] , sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades" (Cl 1:16).


 Como a lei do amor é a base do governo de Deus, a felicidade de todos os seres criados depende de sua harmonia voluntária com esses princípios de justiça. O Senhor não sente prazer na lealdade forçada e concede a todos liberdade de escolha, para que possam optar por servi-Lo de maneira voluntária.


 Entretanto, um dos seres criados de Deus escolheu fazer mal uso dessa liberdade. O pecado surgiu com um anjo que, ao lado de Cristo, tinha sido o ser a quem Deus mais havia honrado. Antes da queda, Lúcifer era o chefe dos querubins cobridores, santo e puro. "Filho do homem, erga um lamento a respeito do rei de Tiro e diga- lhe: Assim diz o Soberano, o Senhor: Você era o modelo da perfeição, cheio de sabedoria e de perfeita beleza. Você estava no Éden, no jardim de Deus; todas as pedras preciosas o enfeitavam [...]. Você foi ungido como um querubim guardião, pois para isso Eu o designei. Você estava no monte santo de Deus e caminhava entre as pedras fulgurantes. Você era inculpável em seus caminhos desde o dia em que foi criado até que se achou maldade em você. [...] Seu coração tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza, e você corrompeu a sua sabedoria por causa do seu esplendor" (Ez 28:12-15, 17). "Você pensa que é sábio, tão sábio quanto Deus" (v. 6). "Você, que dizia [...]: Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembleia [...]. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo" (Is 14:13, 14).  Cobiçando a honra que o Pai dera ao Filho, esse príncipe dos anjos queria o poder que só Cristo podia usar. Uma nota de discórdia agora maculava a harmonia celestial. Ver alguém se exaltar espalhou um estranho temor de algo mau em meio aos outros anjos, que consideram suprema a glória de Deus. Os concílios celestiais instaram com Lúcifer. O Filho de Deus lhe mostrou a bondade e a justiça do Criador, bem como a natureza santa de Sua lei. Ao rejeitá-la, Lúcifer desonraria seu Criador e traria ruína sobre si. Contudo, o aviso só despertou ainda mais sua resistência. Lúcifer permitiu que sua inveja de Cristo o controlasse.


 O orgulho alimentou seu desejo de supremacia. A elevada honra que Deus dera a Lúcifer não o tornou grato ao Criador. Ele queria ser igual a Deus. No entanto, todos reconheciam que o Filho de Deus era o Governante do Céu, um com o Pai em poder e autoridade. Cristo participava de todos os concílios com Deus, mas Lúcifer não tinha permissão de conhecer os planos divinos. Esse poderoso anjo questionou: "Por que Cristo deve ter supremacia? Por que Ele é honrado assim, acima de Lúcifer?"


Descontentamento

 Ao deixar seu lugar na presença de Deus, Lúcifer saiu para espalhar descontentamento entre os anjos. Com sigilo misterioso, escondendo seu real propósito por trás da aparência de reverência a Deus, tentou tornar os anjos insatisfeitos com as leis que governavam os seres celestiais. Sugeriu não apenas que essas leis eram desnecessárias, mas também que estas os restringiam. Como a natureza deles era santa, dizia que os anjos deveriam seguir a própria vontade. Deus havia lidado injustamente com ele ao dar honra suprema a Cristo. Ele alegava que não estava tentando se exaltar, mas buscando obter liberdade para todos os seres celestiais, a fim de que cada um deles pudesse alcançar um nível superior de existência.


 Deus foi paciente com Lúcifer. Não o removeu de sua honrada posição quando ele começou a fazer essas falsas alegações para os anjos. Vez após vez, o Senhor lhe ofereceu perdão se ele se arrependesse e fosse submisso. Deus fez esforços que somente o amor infinito é capaz de empreender para convencê-lo do erro. Nunca antes se ouvira falar em descontentamento no Céu. A princípio, o próprio Lúcifer não havia compreendido a real natureza de seus sentimentos. Quando Deus mostrou que não havia motivo para sua insatisfação, Lúcifer se convenceu de que os argumentos divinos estavam corretos e de que ele deveria reconhecer essa verdade para todo o Céu. Caso tivesse feito isso, ele teria salvado a si mesmo e muitos anjos. Se tivesse se mostrado disposto a voltar para Deus, satisfeito em ocupar o lugar que o Senhor lhe dera, Deus o teria recolocado em sua posição. Mas o orgulho não permitiu que ele se sujeitasse. Ele afirmou que não tinha necessidade de se arrepender e se comprometeu plenamente com o grande conflito contra seu Criador.


 Passou então a aplicar todos os poderes de sua elevada mente ao engano, a fim de conquistar a simpatia dos anjos. Satanás alegava que Deus o havia julgado de maneira errada e restringira sua liberdade. Depois de interpretar erroneamente as palavras de Cristo, passou a contar mentiras escancaradas, acusando o Filho de Deus de tramar humilhá-lo diante dos habitantes do Céu.  Acusava a todos que não conseguia conquistar para o seu lado de serem indiferentes às questões dos seres celestiais. Recorreu à representação incorreta do Criador. Tentava deixar os anjos perplexos com argumentos sutis em relação aos planos de Deus. Tudo que era simples, ele revestia de mistérios e, por astuta perversão, fazia as afirmações mais claras de Deus parecerem duvidosas. Sua elevada posição conferia credibilidade ao que dizia. Convenceu muitos a se unirem a ele na rebelião.


O Grande Conflito, páginas 208, 209 e 210.

Ação do Dia

Converse com Deus hoje sobre o quanto o pecado destrói e agradeça a Deus pela graça do perdão.

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