⚔️ 73º dia da Jornada
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🎶 Louvor
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Música de hoje: TEMPO DE SER SANTO
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💬 Leitura
Leia os textos abaixo.
“Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa;”
1 Tessalonicenses 5:4 ARA
“[...] todos sentiram necessidade de encontrar a certeza interna de que estavam prontos para o encontro com o Salvador. Suas vestes brancas eram a pureza de coração - um caráter purificado pelo sangue expiatório de Cristo. Ah, se tão somente o povo de Deus ainda demonstrasse a mesma busca de coração e a mesma fé intensa!”
O Grande Conflito – p. 160
Capítulo 20 – O movimento
📄 Plano de leitura
Pág. 158, 159 e 160
◉ Simplicidade atrativa
◉ Oposição
⬆️🎧 Também é possível ouvir este texto no áudio acima.
Dia 73
O Grande Conflito
Escrito por Ellen G. White
Capítulo 20 - O movimento - Parte 4 de 4
Simplicidade Atrativa
Assim como João Batista, os pregadores miravam o machado na raiz da árvore e apelavam para que todos dessem "fruto que mostre o arrependimento" (Mt 3:8). Em forte contraste com a certeza de paz e segurança proveniente dos púlpitos populares, o testemunho simples das Escrituras levava convicção que poucos eram capazes de resistir por completo. Muitos se achegaram ao Senhor em arrependimento. O sentimento que haviam dedicado às coisas terrenas por tanto tempo agora se destinava ao Céu. Com o coração abrandado e submisso, uniram-se na proclamação da mensagem: "Temam a Deus e glorifiquem-n O, pois chegou a hora do Seu juízo."
Pecadores perguntavam em lágrimas: "Que devo fazer para ser salvo?" Aqueles que haviam sido desonestos estavam ansiosos para consertar as coisas. Todos que encontravam paz em Cristo ansiavam por ver outros partilharem as mesmas bênçãos. O coração dos pais se voltou ao dos filhos, e o coração dos filhos ao dos pais (Ml 4:5, 6). Barreiras de orgulho e relutância foram derrubadas. As pessoas faziam confissões sinceras. Em toda parte, corações suplicavam diante de Deus. Muitos lutavam a noite inteira em oração para ter a certeza de que seus pecados haviam sido perdoados ou pela conversão de parentes e vizinhos.
Todas as classes, ricas e pobres, altas e baixas, estavam ansiosas por ouvir o ensino do segundo advento. O Espírito de Deus deu poder à Sua verdade. As pessoas sentiam a presença de santos anjos nessas reuniões, e muitos se uniam aos fiéis todos os dias. Multidões imensas ouviam em silêncio as solenes palavras. Céu e Terra pareciam se aproximar um do outro. As pessoas voltavam para casa com louvores nos lábios, e o alegre som ecoava pelo ar silencioso da noite. Ninguém que tivesse participado daquelas reuniões conseguiria esquecer as cenas do mais profundo interesse.
Oposição
A mensagem de um momento definido para a vinda de Cristo despertou forte oposição de muitas pessoas em todas as esferas da sociedade, do ministro no púlpito ao mais ousado e rebelde pecador. Muitos afirmavam que não eram contrários à doutrina da segunda vinda, apenas objetavam ao tempo definido. Mas o olho de Deus, que tudo vê, lia o coração de cada um. Aquelas pessoas não queriam ouvir que Cristo viria julgar o mundo com justiça. Suas obras não passariam na inspeção do Deus que sonda o coração e tinham medo de encontrar seu Senhor. Assim como os judeus na época do primeiro advento de Cristo, aquelas pessoas não estavam preparadas para receber Jesus. Além de se recusar a ouvir os argumentos claros da Bíblia, ridicularizavam aqueles que aguardavam o Senhor. Satanás escarneceu de Cristo dizendo que Seu professo povo O amava tão pouco que não queria que Ele voltasse.
Aqueles que rejeitavam a fé do advento costumavam usar o argumento: "Ninguém sabe o dia, nem a hora." A passagem bíblica diz: "Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos Céus, nem o Filho, senão somente o Pai" (Mt T?:??). Aqueles que aguardavam o Senhor davam uma explicação clara desse versículo e mostravam com toda clareza como seus oponentes o usavam de maneira equivocada.
Uma declaração do Salvador não deve ser usada para invalidar outra. Embora ninguém saiba o dia, nem a hora de Sua vinda, somos instruídos a saber quando ela está próxima. Recusar ou negligenciar saber o quanto Seu advento está perto será tão fatal para nós quanto foi para o povo dos dias de Noé não estar ciente da aproximação do dilúvio. Cristo disse: "Mas se você não estiver atento, virei como um ladrão e você não saberá a que hora virei contra você" (Ap 3:3).
Paulo fala sobre aqueles que aceitaram a advertência do Salvador: "Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda como ladrão. Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia" (1Ts 5:4, 5).
Entretanto, aqueles que queriam uma desculpa para rejeitar a verdade se recusavam a ouvir essa explicação, e as palavras "ninguém sabe o dia, nem a hora" continuavam a ecoar na boca do escarnecedor e até do suposto ministro de Cristo. Quando as pessoas começavam a perguntar sobre o caminho da salvação, líderes religiosos se intrometiam entre elas e a verdade, interpretando falsamente a Palavra de Deus.
Em geral, os mais devotos nas igrejas eram os primeiros a aceitar a mensagem. Onde quer que as pessoas não fossem controladas pelo clero, onde quer que buscassem a Palavra de Deus por si mesmas, só precisavam comparar a doutrina do advento com as Escrituras para se convencer de sua autoridade divina.
Muitos eram desencaminhados por maridos, esposas, pais ou filhos e levados a crer que era pecado até mesmo ouvir as "heresias" que os adventistas ensinavam. Deus enviou anjos para vigiar fielmente tais pessoas, pois outra luz brilharia sobre elas de Seu trono.
Aqueles que haviam aceitado a mensagem aguardavam a vinda de seu Salvador. O momento no qual esperavam encontrá-Lo estava quase chegando. Aproximavam-se dessa hora com calma e solenidade. Ninguém que tivesse passado por isso seria capaz de esquecer aquelas horas preciosas de espera. Algumas semanas antes do tempo, a maioria deixou de lado as atividades mundanas. Os cristãos sinceros sondavam cuidadosamente o coração como se, em poucas horas, sua vida terrena fosse chegar ao fim. Ninguém preparou "roupas de ascensão" (ver o Apêndice), mas todos sentiram necessidade de encontrar a certeza interna de que estavam prontos para o encontro com o Salvador. Suas vestes brancas eram a pureza de coração - um caráter purificado pelo sangue expiatório de Cristo. Ah, se tão somente o povo de Deus ainda demonstrasse a mesma busca de coração e a mesma fé intensa!
Deus desejava provar Seu povo. Sua mão cobriu um erro no cálculo dos períodos proféticos. O momento de expectativa [isto é, que Cristo voltaria na primavera de 1844] passou e Jesus não voltou. Aqueles que aguardavam o Salvador sentiram amargo desapontamento. No entanto, Deus estava provando o coração daqueles que afirmavam estar aguardando Sua vinda. Muitos haviam agido por medo. Tais pessoas declararam que nunca tinham acreditado que Cristo viria. Estiveram entre os primeiros a ridicularizar a tristeza dos verdadeiros fiéis.
Mesmo assim, Jesus e todo o Céu olhavam com amor e simpatia para os fiéis desapontados. Se o véu que separa o visível do invisível pudesse ter se afastado um pouco, esses cristãos leais teriam visto anjos se aproximando deles para protegê-los das flechas de Satanás.
O Grande Conflito, páginas 158, 159 e 160.
Ação do Dia
Converse com Deus nesse dia sobre a necessidade do preparo do coração para o breve encontro com Jesus.
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